19 Abril, 2018 Um pequeno desvaneio
Vagueio os dedos ao longo do corpo enquanto me recordo dos beijos dele.
Juntei o meu corpo ao dele e senti que estava tão quente quanto o meu. O vento fresco que trespassava a nossa pele não nos incomodava, queríamos saciar a nossa fome.
Estou aqui com o carro estacionado.
Vejo carros que param junto ao meu, mas pouco tempo depois se vão.
Toco-me.
Ninguém me vê. Ninguém me ouve.
Estou sozinha.
Um pôr do sol na praia a ser admirado, enquanto me escaldo e excito só para ele ao mesmo tempo que a minha mente vagueia naquela noite que tive neste carro, neste preciso sítio.
Vagueio os meus dedos ao longo do meu corpo enquanto me recordo dos beijos dele. Do toque da sua rasta ao longo da minha pele. Como amei. Como gostei. Como degustei daquele momento. Cada penetração que senti, acompanhada com aquela rasta a roçar a minha pele, o meu peito... o meu mamilo... que sensação...
Aperto os meus mamilos enquanto me recordo do odor, do toque, do sabor, do calor do momento que me foi proporcionado.
Os meus dedos vão agora ao encontro da minha vagina, enquanto ao mesmo tempo imagino aqueles lábios a roçarem e a beijarem, ternorosamente, a minha pele, a minha carne.
Estou no momento mais puro, nu e cru de mim. Estou a dar-me a ele. Os meus desejos carnais apenas a ele.
Demos voltas e mais voltas nos bancos deste carro. Posição atrás de posição. Sensação atrás de sensação. Orgasmo após orgasmo e ele nada. Continuava a penetrar-me sem cessar. Eu ardia de prazer a cada penetração que ele me dava. O meu corpo ardia.
No arder da situação saímos do carro. Não aguento mais.
Lá fora a chuva cai timidamente acompanhada de um vento tão forte que até fazia abanar o carro. "Vamo-nos constipar ", disse-me mas eu puxei-o para fora do carro.
Juntei o meu corpo ao dele e senti que estava tão quente quanto o meu. O vento fresco que trespassava a nossa pele não nos incomodava, queríamos saciar a nossa fome.
Sentir a chuva, o vento e a areia molhada na pele enquanto ele me penetrava, tanto pela frente como depois por trás, foi uma sensação brutal! No entanto o momento foi interrompido, pois a chuva passou a ser tão forte quanto o vento.
Ao entrar novamente no carro agarro-me ao apoio da cabeça do assento do banco de trás e empino o meu rabiosque. Faço movimentos rotativos de forma a incentivá-lo a penetrar-me mais uma vez por trás. Não iríamos acabar assim, pois ele ainda não tinha atingido o seu clímax.
Ao longo das suas deliciosas penetrações, ele ia estimulando o meu corpo. Com carícias, toques suaves ao longo das minhas zonas mais sensíveis. Contorna a minha cintura com o seu braço, o que lhe permite uma penetração mais profunda, mais intensa. Beija-me as costas, depois os ombros. Sinto o seu cabelo percorrer as minhas nádegas e depois as minhas costas. Mas ainda nada.
Mais uma vez rodámos e rodopiámos ao longo destes bancos, mas nada. Ao longo das suas demoradas estocadas o seu pénis continuava ávido, esfomeado por mais; eu estimulava o meu clitoris, e ele ainda me estimulava o ânus. Tive a minha primeira experiência com o "squirt". Que orgasmo arrebatador que ele me proporcionou naquela noite! O meu corpo estremecia, em êxtase, e ele continuava. Eu já não aguentava mais. Aquele Deus Grego tinha-me proporcionado mil viagens daqui até ao Olimpo.
O meu corpo estava arrebatado após o prazer sentido ao longo daquela noite, no entanto não o poderia deixar assim, sem ele atingir o seu prazer máximo.
Encosto-o no banco e começo a deslizar sobre o seu corpo definido e beijo todos os seus pontos fracos. A sua respiração altera-se. Fica ofegante.
- Só te peço que desfrutes tanto quanto eu...e que me agarres nos cabelos, por favor. - disse-lhe.
Percorro-lhe a barriga com a ponta da minha língua enquanto deixo os meus dedos da mão direita a brincarem com os seus mamilos. Aperto-os entre os meus dedos. Passo-os levemente sobre eles. Os meus dedos deambulam de mamilo em mamilo de uma forma livre.
Vou com a minha boca ao encontro do seu pénis. Enrolo-a ao longo daquele delicioso "gelado" que tinha ali. Devorei-o como se fosse um. Enfio-o bem fundo, enquanto rodopio a minha língua em movimentos lentos ao longo dele. Que sabor! Que delicia. Comecei devagar. Uso a mão em movimento de vai e vem enquanto continuo a chupar. Saboreio o momento.
Ele continua a segurar-me no cabelo e com a outra mão começa a estimular-me o clitoris.
- Estás tão molhada...- diz-me de forma ofegante.
Ficamos de tal forma envolvidos naquele momento que nem damos pelo passar das horas. A minha mão e boca aumentam de intensidade nos movimentos enquanto ele também dá impulso aos dedos que insere em mim. Ainda pensei questioná-lo se queria ejacular no meu peito ou na minha boca, mas não lhe dei tempo para tanto...
Enquanto ele atingia o seu orgasmo eu atingia mais um. Senti o seu prazer entrar na minha boca. Engulo-o, mas continuo a chupa-lo em movimentos calmos. Oiço a sua respiração ofegante. Coloco uma mão na sua barriga e faço-a deslizar lentamente até chegar aos seus lábios de forma a sentir cada pedacinho deles. Abrando cada vez mais os meus movimentos no seu pénis. Ao afastar-me, despeço-me com carinho daquele majestoso mastro. Saboreio os seus últimos fluidos ao longo dos meus lábios enquanto me debruço sobre ele para o beijar.
Só de pensar naquela noite e ao relembrar-me dos estímulos que o meu corpo recebeu fico extremamente molhada. Até agora ando à procura desse "Easter egg".
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...