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23 Agosto, 2019 Timming...

Nem um segundo a mais, nem um segundo a menos.

Por vezes erramos, mas “quem nunca errou que atire a primeira pedra”, certo? Ele era o meu erro já fazia dois anos. Os nossos encontros eram esporádicos, surgidos de impulsos e pequenas oportunidades ao longo da nossa rotina tão bem planeada.

Timming...

Duas horas.
Duas horas era o que nós poderíamos demorar.
Nem um segundo a mais, nem um segundo a menos.

Encontrámo-nos no motel habitual, mas desta vez num quarto diferente, fui ousada a este nível naquelas escassas duas horas.

Ao chegarmos ao quarto não temos tempo a perder. Beijamo-nos intensamente até que nos começamos a livrar da roupa que tínhamos vestidos.

Já nus puxei-o para uma cadeira que continha algemas em ambas as mãos e pés. Prendi-o ali. O João só se sabia era rir.

- Do que te ris? - questiono-o enquanto me coloco no colo dele.
- Estou a gostar disto. Com a Carla nunca faria uma coisa destas.

Carla, a esposa do João. São casados há catorze anos. Mas o João nunca a iria deixar, como eu também nunca iria deixar o César.

Eu e o César somos basicamente como a Carla e o João, um casal que está estável, com as suas duas filhas, com um casamento feliz, mas no entanto que precisávamos de um escape daquela rotina mórbida. Tínhamos sido engolidos pelas nossas rotinas e por esse motivo é que cada oportunidade que tenho para estar com o João eu não a desperdiço.

Desta vez, consegui duas horas com ele, pois este tinha conseguido sair mais cedo do trabalho e teria apenas que ir buscar as suas filhas ao ballet às 19 horas.

Ignorei a afirmação que ele me tinha dito e continuei no mood. Fiz-lhe uma lap dance. Rocei o meu corpo todo no dele. Ele sentia a minha humidade a começar a pingar sobre o seu pénis que já deslizava tão bem sobre a minha vagina, estimulando o meu clitóris à sua passagem. Que delícia. Elevo o meu tronco para lhe colocar um mamilo de cada vez na sua boca. Que língua! Deixou-me os mamilos duros, tesos, desejosos por mais.

Depois daquela estimulação toda não aguentei mais e saí de cima dele. Fui até à minha mala buscar um preservativo. Abri-o e depois coloquei-o na minha boca. Fui ter com o João. Inclinei-me sobre ele até conseguir colocar um mamilo de cada vez, novamente, na sua boca gulosa. Gemo.

Após aquele gemido, fui com a minha mão à minha vagina, toco-me enquanto ele me continua a estimular cada mamilo. Estou quente. Sinto-me ansiosa por mais, quero algo dentro de mim, por isso comecei a descer entre as suas pernas até me ajoelhar à sua frente.

Coloquei o pénis do João dentro do preservativo, com todo o cuidado, dentro da minha boca. Enquanto o fazia fixei o meu olhar nas expressões faciais que o João ia fazendo ao mesmo tempo que lhe tocava nos testículos com desejo. O João deixava cair a cabeça para trás enquanto gemia em bom som.

Assim que o preservativo está posto salto-lhe novamente para cima e começo por colocá-lo dentro de mim sem esperar. Com urgência. Não tínhamos mais tempo a perder.

Cavalguei sobre ele com todo o desejo e tesão que sentia naquele momento. Agarrei-lhe nos cabelos e forcei-o a beijar-me enquanto eu continuava sobre ele, intensamente. Quando senti que ambos estávamos prestes a atingir o orgasmos, saí novamente sobre ele e coloquei-me depois de costas e inseri aquele pau duro e hirto dentro de mim. Enquanto mexia as ancas e fazia umas quantas penetrações lentas, retirei as algemas que prendiam ambas as mãos do João.
Ao sentir as mãos livres, agarrou-me na cintura e puxou-me para si. Senti o seu pénis chegar ao fundo. Gritei.

- Pouco barulho. - disse-me ao ouvido depois de me puxar pelos cabelos até si.

Após me libertar o cabelo, deixei cair o corpo novamente para a frente. As suas penetrações eram fortes, intensas e aritméticas. Estava a pingar, sentia o suor a escorrer-me na testa. O quarto estava tão quente, mas não tanto quanto os nossos corpos. As penetrações do João não pararam quando gritei ao atingir o clímax, não cessou o movimento frenético das suas penetrações. Estava a deixar-me endoidecida.

Por breves momentos olhei para o espelho que estava na parede do quarto. Ver-me a ser fodida pelo João deixou-me ainda mais excitada do que já estava. Pouco tempo, sinto-o a apertar-me as ancas e a fazer penetrações mais fundas.

Atingimos ambos o clímax que nem dois endoidecidos. Endoidecido pelo prazer recebido.

Ouvir o João a vir-se e senti-lo puxar-me para si após o orgasmo, ficar num abraço silencioso, onde ninguém diz nada apenas se respira. Se acalma a respiração errática com que ficamos no final do acto.

O telefone toca.

- Temos que ir. - digo-lhe enquanto lhe dou festas ao longo do seu braço, que ainda me prende num forte abraço.
- Pois temos... Mas estou tão bem aqui.
- João... Vá! Anda lá... Dois minutos para nos pormos fora daqui.

Vestimo-nos num piscar de olhos. Dei um jeito no cabelo e partimos.
Partimos cada um, novamente, de encontro à nossa rotina tão rotineira, mas desta vez com um sorriso na cara.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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