07 Septiembre, 2023 Redescobrindo o Verão...
É o Verão, a praia... É uma pena que Guiomar não consiga aproveitar...
É o Verão, a praia, as ondas do mar
Delícia tão excitante como lúbrica
É uma pena realmente que Guiomar
Não consiga aproveitar por ser tão púdica
Ofende-a exibir o próprio corpo
A vergonha a espreitar em cada fresta
E então fica parada em ponto morto
Enquanto o mundo à volta faz a festa
A muito custo lá veste o bikini
Depois de se rapar com muito zelo
Mas por mais que depile o seu pipi
Acha sempre que lhe sobra algum pintelho
Por prevenção, deita-se de bruços
Abrindo covas com as mamas no areal
O problema é que, para esconder o buço,
Deixa a descoberto o rego anal
Questão de somenos importância
Uma mera pudicícia sem tamanho
Sobretudo comparada à circunstância
De um dia se esquecer do fato de banho!
Desesperada em agonia persignou-se
Como tapar agora o grelo?!
Não teve outro remédio senão expor-se
Na praia lotada nua em pêlo
Logo aos machos cheirou a racha incerta
Vieram de pau feito em sincronia
E Guiomar, com as bordas bem abertas,
Não sabia se chorava ou se ria
O remédio foi rápido e certeiro
Mais que qualquer santo protector
Quando a foderam curaram-lhe o cieiro
Ao enrabarem-na até mudou de cor
No final recebeu todos na boca
Engoliu tudo para não desidratar
E foi assim, até à última gota,
Que se curaram as vergonhas da Guiomar
É vê-la hoje de carnes estaladiças
Peludíssima como veio ao mundo
A passear-se por uma praia de piças
Prontas para foder até ao fundo
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com