14 Febrero, 2019 Minha senhoria, minha escrava - Parte I
Ao terceiro dia, percebi porque me tinham avisado sobre ela...
Quando mudei para a casa nova avisaram-me em relação à senhoria. Era uma viúva de 48 anos, grande como uma italiana, e tinha fama de “metediça” e “linguaruda”. Mas a renda, para as condições que o espaço oferecia, era fabulosa, proporcionando-me assim os três elementos que procurava: era barata, espaçosa e recebia bastante luz.
Só tinha um senão, que de resto explicava o baixo preço: não tinha uma entrada independente. Para chegar à minha casa propriamente dita, tinha que entrar pela porta do rés-do-chão e subir dois lanços de escada, sendo que entre as escadas ficava a sala de costura (com acesso para o resto das divisões!) da casa dela... Não era a situação ideal mas, depois de analisar os prós e o contra, concluí que compensava.
Ao acertarmos os pormenores, pareceu-me uma pessoa correcta, um bocado seca e talvez com uma certa propensão para a disciplina, mas nada que achasse exagerado. Impôs certos limites relativamente a festas e música alta, que eu não tencionava violar, e tentou estender esses limites a eventuais visitas amorosas, o que eu cortei no acto:
– Dona Aldonça, eu sou jovem e neste momento estou solteiro. Se está à espera que eu lhe diga que não vou trazer miúdas cá para casa, então tem que estar preparada para eu lhe mentir. E eu não gosto de aldrabices.
Contava que a minha confissão “ética” me valesse alguns pontos. Mas na realidade ela não tinha uma regra sobre o assunto, apenas dava a entender que tinha para prevenir chatices. Como eu lhe dei logo para trás, não insistiu. Fez um ar grave, mas ao mesmo tempo compreensivo, e disse-me:
– Veja lá… Vou confiar em si.
Esclarecidos os pontos principais, comecei tranquilamente a fazer a mudança e nos primeiros dois dias não tive nenhuma razão de queixa sobre o propalado comportamento invasivo da minha senhoria.
Até que, ao terceiro dia, percebi porque me tinham avisado sobre ela…
Era o pico do Verão e eu tinha acabado de carregar meia dúzia de caixas cheias de livros pelas escadas acima. Quando descarreguei a última caixa estava a morrer de calor, pelo que fui directo para o chuveiro.
Saí do duche de pau feito, pois nunca consigo olhar para ele sem pensar em fazer-lhe um carinho, e com o corpo ainda a escorrer, tentando aproveitar ao máximo o fresco da água sobre a pele.
Quando cheguei à sala, dei de caras com a dona Aldonça, com um ar sorrateiro, a inspeccionar uns papéis que tinha deixado em cima da mesa…!
Apesar do calor, congelei, pois não estava à espera de ver ali aquele intruso e, para além disso, encontrava-me completamente nu. Ela também ficou encavacada, mas vi como olhou várias vezes, num relance que fazia por disfarçar, para as minhas partes baixas. Era evidente que tentava evitar mas não conseguia, o que entendi perfeitamente, pois se fosse ao contrário iria acontecer-me algo muito semelhante. A curiosidade pelo sexo oposto está escrita no nosso código genético e, quando uma tentação deste tipo se apresenta, não temos grande controle sobre ela, limitamo-nos a aproveitar o brinde.
Ficámos parados assim uns bons 30 segundos, sem saber o que dizer ou fazer.
– Deixe-me só ir buscar uma toalha. – disse, finalmente.
Quando voltei ela tentou parecer natural, mas sem grande sucesso. Começou a falar muito depressa de qualquer coisa sobre a ligação da água, mas eu nem a ouvia, pois estava mais concentrado no que lhe iria dizer. Refeito do choque, sentia a raiva a vir ao de cima por aquela invasão.
– Dona Aldonça, a partir do momento em que eu lhe alugo o espaço, ele passa a ser o “meu” espaço, o espaço da “minha” intimidade. A senhora não pode aparecer na “minha” casa sem bater!
– Eu bati, mas ninguém respondeu.
Era plausível, pois com a água a correr no duche era possível que eu não tivesse ouvido. Mas isso não lhe desculpava a intromissão, bem pelo contrário.
– Mais uma razão, não acha? Só está a confirmar que acabou de me entrar em casa pensando que eu cá não estava! Sabe que isso é crime?
Baixou a cabeça, com o ar de menina que fez uma asneira e foi apanhada. Mas, nesse preciso momento, tive a forte impressão de que a cena lhe provocava uma certa satisfação!
Seria possível?! Estaria a ver bem o filme? Seria a situação parte de um “jogo” que ela fazia com os inquilinos…? Ouvira dizer que ela só arrendava a homens…
Não tinha a certeza, mas vi-me subitamente transportado para essa dinâmica, para a vontade de entrar naquele “jogo”. E, quando voltei a interrogá-la, reparei que o tom da minha voz mudara. Falava agora como um perceptor que dá uma reprimenda a uma jovem aluna, ou um juiz tarado que ameaça uma debutante com umas chibatadas no rabo para a pôr na linha…
– Como é que entrou? – perguntei, com uma rispidez que até a mim surpreendeu.
Ela estremeceu e, mais uma vez, pareceu-me que aquilo a excitava!
– Tenho a minha chave…
– E acha isso bem? Achava bem que eu descesse as escadas e lhe entrasse pela casa dentro? O que é que fazia se eu lhe aparecesse à frente quando estivesse no banho, toda nua? Ou pior, o que é que eu lhe podia “fazer” a si! Já pensou nisso?!
Pareceu-me ver-lhe um trejeito no lábio, como se imaginasse qualquer coisa que não lhe desagradava.
– Tem razão. Peço desculpa…
Baixou outra vez os olhos, a esfregar nervosamente as mãos, numa espécie de arrependimento ensaiado. Era quase cómico.
– Não volta a acontecer… – prometeu.
Tentei pensar rapidamente na melhor forma de deixar aquele… como chamar-lhe? “Teatro?”... em aberto. Porque, agora que tinha experimentado a adrenalina do “jogo”, queria jogar mais!
Assim, disse-lhe:
– Acho muito bem! Porque se te volto a apanhar aqui sem o meu consentimento, a coisa não fica por uma reprimenda, estás a ouvir?
A minha mensagem, já na primeira pessoa, não era um aviso, mas um convite. Uma promessa! Só esperava que ela percebesse…
Pelo sim pelo não, achei que podia clarificar mais a “coisa”. E fi-lo literalmente: tirei a toalha da cintura de repente e o som fê-la levantar os olhos.
– Para a próxima haverá consequências!
O seu olhar foi imediatamente atraído para o meu caralho, que entretanto crescera mais que a dívida pública, e desta vez vi-a distintamente a morder o lábio inferior.
– Percebeste?!
Sem conseguir disfarçar ansiedade, acenou com a cabeça.
– Então vai-te daqui embora!
Voltei costas e comecei a vestir umas cuecas, o que na realidade tinha a única intenção de lhe dar tempo para me apreciar o rabo, e segundos depois ouvi-a descer rapidamente as escadas. Era mais ágil do que a idade e o tamanho fariam prever.
Já que estava nu e sozinho, achei melhor bater uma longa punheta sobre o assunto. Tinha tido tempo para apreciar bem a minha abusiva senhoria. Era alta para mulher, com certeza mais de um metro e setenta. Parecia jovem para a idade que tinha, era larga de ossos, com umas ancas pronunciadas e um par de mamas enormes, daquelas que levam os declives da roupa quase até à cintura.
Tinha ficado viúva antes dos 40 anos e não tivera filhos. Era conhecida na cidade por passar tempo na igreja e, segundo vim a saber mais tarde, apesar de a sua casa (e agora minha) ficar numa rua secundária, as procissões nunca deixavam de passar lá. Isso dizia muito da influência que ela tinha entre os seus pares paroquianos...
Mas o espécime que tivera à minha frente nos últimos minutos transcendia em absoluto a pura beata. Apesar de ser eu quem estava nu, era como se fosse ela que se tivesse despido. Revelara-se, no sentido em que deixara transparecer a sua natureza mais íntima: a mulher que ficou viúva cedo e que, por trás das cortinas da moral e dos bons costumes, tinha evidentemente necessidades e desejos de mulher.
Decidi nesse momento que lhe iria dar tudo o que ela queria. E celebrei a minha decisão regando-lhe de esporra as mamas imaginárias…
Nos dias seguintes não voltou a aparecer, o que me deixava insatisfeito. Será que a minha mensagem não tinha sido clara? Ansiava com expectativa o momento de lhe pôr as mãos em cima e lhe abanar aquelas mamas, mas para já eram as suas mamas fugidias que me deixavam de mãos a abanar…
Já quase esquecera a coisa toda quando, um dia de manhã, muito mais cedo do que eu costumo acordar, ouvi um som arrastado perto da minha cama. Sem abrir os olhos, tentei descortinar o que se passava e discerni passos cuidadosos que se aproximavam. Depois os passos pararam por um momento, deixando-me na dúvida sobre o que estava a acontecer. Até que, por fim, ouvi um som de respiração profunda não muito longe de mim.
Semi-abri um olho e vi a minha senhoria inclinada sobre a minha cintura, no exercício badalhoco de me tentar cheirar o caralho! Tive que aguentar para não me rir…
Apesar do calor das noites, durmo sempre pelo menos com um lençol a cobrir-me o corpo nu. E foi esse lençol que abri de repente, fazendo a minha espia dar um salto de surpresa!
– É disto que estás à procura?
Então já a picha me dava meio erecta, antecipando o que aí vinha.
Vendo-se “apanhada”, desviou os olhos e disse-me que pedia desculpas por entrar assim outra vez mas que me queria avisar que os senhores da electricidade iam lá nessa tarde e que blá blá blá, blá blá blá. Não ouvi nada do que ela estava a dizer. Acariciava deliberadamente a picha à sua frente, conferindo-lhe dessa forma uma erecção bastante decente. Farto de conversas, cortei-lhe a lengalenga:
– Deixa-te lá de merdas. Sabes o que vieste buscar…
Ficou a olhar para mim com um ar estúpido, como se hesitasse entre parecer escandalizada ou abocanhar-me a narça. Para a ajudar no dilema, soergui-me na cama, agarrei-a por um braço e puxei-a para a frente. Caiu de maço com a cara em cima das minhas pernas. Meti-lhe a mão sobre a cabeça e dirigi-a em direcção ao alvo.
– Vês o que acontece quando metes o nariz onde não és chamada? Abre a boquinha… Isso… Agora chupa!
E começou a fazer-me um broche surpreendentemente bem esgalhado!
Sabia o que fazia. Alternava uns volteios suaves com a língua sobre a glande com uma sucção puxada e de bom ritmo pelo mastro inteiro. Senti o caralho quente e húmido como se o tivesse de molho nos banhos turcos. Quase que sentia os poros a abrir! Tive que lhe dizer…
– Mas tu és uma verdadeira deusa do broche! Onde é que aprendeste a mamar desta maneira?
Ela grunhiu qualquer coisa, mas eu não queria verdadeiramente saber.
– Não, não pares, dizes-me depois!
Era tão boa que percebi que não ia durar muito… De resto, era tudo demasiado matinal para mim, ainda nem sequer tinha mijado… Por isso, apesar do prazer animalesco que sentia, quis despachar aquilo.
Vim-me com tal força dentro da boca dela que, ao sentir os meus jactos na garganta, parecia que estava a levar socos. Teve o reflexo natural de recuar a cabeça, mas eu estava a segurá-la e não a deixei desembocar. Continuei a vir-me com salvas de tal modo abundantes que a esporra lhe começou a sair pelo nariz! Ao ver aquilo, não sabia se havia de gozar o orgasmo ou desatar às gargalhadas…
Quando a larguei, a escorrer nhanha por todos os lados, ofegou como se lhe tivesse tirado um saco da cabeça…
Sentou-se na cama, combalida, e disse-lhe:
– Respira fundo que eu já venho. Não sou ninguém enquanto não dou a minha cagada matinal.
Naquele momento, não sei exactamente porquê, a minha volúpia fazia-me querer chocá-la, enojá-la. E enquanto arreava o calhau, dediquei-me a imaginar novas formas de a humilhar.
Voltei uns dez minutos depois, mais acordado, e ela continuava sentada no mesmo sítio, já com a respiração normalizada.
– Então, gostaste do pequeno-almoço?
Torceu a cara, com o nojo que eu esperava ver, mas não verbalizou nenhum tipo de protesto. Acariciei-lhe os cabelos, que estavam soltos como se tivessem sido lavados há pouco tempo. Agarrei um cacho deles com força e aproximei-me muito da cara dela. Cheirava a esporra.
– Eu disse que se te apanhasse outra vez aqui haveria consequências… Não foi o que eu disse?!
– Sim… – gaguejou.
Ainda estava atarantada com o broche meio forçado.
– Tenho que admitir que fazes um broche que é uma limpeza. Olha para isto, deixaste-me a picha a luzir!
Larguei-lhe os cabelos e comecei a gingar o caralho à frente da cara dela. No vai e vem, dois ou três pingos de urina espirraram-lhe para os olhos.
Fez cara feia e tentou proteger-se com as mãos mas, mais uma vez, não disse nada.
– Olha, já que falamos em limpeza, o papel higiénico estava-se a acabar… Tens que comprar mais, mas entretanto preciso que me dês aqui uma passagem para garantir que fica tudo bem limpinho.
E virei-me de cu para ela, empurrando-lhe a cabeça com uma mão atrás das costas até ela enterrar o nariz bem dentro do meu rego.
– Estás à espera de quê? Lambe-me o cu!
Senti-a debater-se, a tentar soltar a minha mão da cabeça, mas eu era mais forte e consegui manter a posição. Já sentia a pontinha do nariz dela a resvalar para o buraco.
– Não é para cheirar, é para meter a língua!
Enquanto a tinha assim, perguntei-me se não estaria a levar demasiado longe – e demasiado depressa – tudo aquilo. Se forçasse a situação era capaz de assustar a presa… Mas resolvi cagar, salvo seja. Que se fodesse! Ela tinha entrado em minha casa sem a minha permissão, era uma invasora que entrara sorrateiramente no meu território. Sabia ao que vinha, e sabia o que queria! Tinha que arcar com as consequências…
Estava eu nestes nobres pensamentos quando comecei a sentir umas cócegas tímidas e molhadas no olho do cu. Era a língua dela que tinha começado a trabalhar.
– Bem me avisaram que passas os dias a dar à língua… Está bem afiada!
Lambia e introduzia a ponta no olho. Não sabia a história dela, que tipo de prática tinha nas coisas do sexo, mas tudo o que fazia parecia natural, como se tivesse passado horas a fazê-lo. Ou melhor, como se tivesse nascido para o fazer!
– Foda-se, davas uma puta do caralho! Estou a falar a sério, é um elogio… Tens tudo o que é preciso: és boazona, tens sensibilidade e tens dedicação! Podias ganhar a vida a chupar caralhos e a lamber cus. Mas se calhar já estás habituada a fazer isso tudo ao padre, não?
Sentia um gozo crescente em levá-la aos limites da humilhação.
Deixei-a estar de nariz enfiado até sentir a bisca bem lambida e o caralho a palpitar. Então, virei-me e beijei-a nos lábios. Depois do nojo todo que lhe tinha metido, queria mostrar-lhe que “eu” não tinha nojo da boca dela.
– Portaste-te muito bem. Só por causa disso, vou-te fazer um carinho e lamber-te o cuzinho também. Vá, vira-te.
Virou-se de cu para mim e levantei-lhe a saia, descobrindo um enorme rabo branco e carnudo. Apalpei-o bem por cima das cuecas e passei-lhe a receita:
– Um cu destes só enrabado três vezes ao dia, antes e depois das refeições.
Puxei-lhe as cuecas para baixo e enfiei-lhe um dedo sem cerimónia. Deu um gritinho e revolveu-se, mas acalmei-a com uma bofetada que lhe apanhou as duas nádegas.
– Quieta! Não precisas de estar ansiosa... Eu disse que te lambia e eu cumpro o que prometo. Já lá iremos. Mas antes…
E sem outro aviso ou preparação, comecei a desferir-lhe uma sucessão vertiginosa de chapadas na peida. Parecíamos um dueto de percussão: o som das minhas mãos estalava no rabo dela e, em resposta, ela soltava uns “ais” bastante harmoniosos.
– Não me digas que é a primeira vez que levas umas nalgadas…?! És uma sortuda, a primeira vez é sempre a melhor!
Estrelei-a assim um bom bocado, até ela ter o rabo assado.
– Agora descansa um bocadinho que tenho as palmas das mãos a ferver…
Fui à cozinha meter as mãos debaixo de água e quando voltei encontrei-a de pé, já com as cuecas vestidas.
– Ei, o que é que estás a fazer?! Ainda não acabámos! Tira já isso…
Mas não esperei que ela as tirasse, tirei-lhas eu, e finalmente pude observar com atenção a singela penugem que lhe adornava a cona, não demasiado espessa mas, pelo menos, não desanimadoramente rapada. Em matéria de pintelheiras prefiro sempre o “mais” ao “menos”, mas a dela tinha, em todo o caso, um feng shui suficientemente apelativo para já só pensar desorvalhar por aquilo adentro…
Voltei a agarrá-la e atirei-a de novo para cima da cama. Aterrou de bruços, com um pequeno gemido de reclamação, mas ignorei-a.
– Não te vais armar em santa agora, ou vais? Ainda não levaste o que vieste buscar! Levanta o cu!
A custo, pois devia doer-lhe consideravelmente, obedeceu.
Então foi a minha vez de lhe enfiar a língua no rabo. Estava suado e melado, certamente com os fluidos da cona que tinham estado o tempo todo a escorrer-lhe para as traseiras. Sorvi como um papa-formigas.
– Humm… Sabes a mel coado com 15 anos, envelhecido em cascos de rolha!
Mas não consegui resistir e comecei a lamber-lhe antes a rata, pois queria apanhar aqueles extractos na nascente, os sumos da cona na sua máxima pureza!
Virei-a de frente, para poder lambê-la mais confortavelmente, e para não a deixar de cu a abanar, voltei a enfiar-lhe o dedo. Era apertada mas flexível e oferecia-se à exploração anal com a alegria lassa de uma abertura de Chopin.
A minha senhoria gemia agora sem qualquer reserva, abandonada ao prazer da violação íntima dos seus dois buracos em simultâneo. Não restavam dúvidas sobre o sentimento que a percorria: naquele momento era uma mulher libertada que amava o sexo!
Percebi que ia vir-se em breve, por isso parei, para a fazer sofrer.
– Põe-te de gatas! Assim não, virada para mim!
Fez o que eu disse e vi que, entre a dor, a humilhação e o prazer, o espancamento, o minete e a masturbação anal, a tinha levado às lágrimas.
Puxei-lhe a cabeça e limpei-lhe as lágrimas esfregando-lhe o caralho na cara. Estava outra vez teso como um torno, apesar de ainda não há muito tempo me ter vindo na boca dela.
– É isto que tu mais desejas, não é? Mas não sei se to vou dar… Parece-me que se to der o castigo te vai parecer mais uma recompensa. Não. Acho que não vai acontecer…
E dito isto, deixei-a de quatro em cima da cama, a arfar de tesão e desesperada por se vir.
Fui para a casa de banho, meti-me no duche e comecei a assobiar. Não imagino o que ela estaria a pensar naquele momento, mas devia estar possessa!
Voltei uns 20 minutos depois e apanhei-a na cama, de barriga para baixo com os dedos enfiados na cona, a masturbar-se que nem uma doida!
– Ei, mas o que é essa merda?!
Fingi que estava furioso, quando na verdade a imagem me dava uma nova e monumental tesão.
– Pensas que estás na tua casa?! Vá, toca a levantar!
Levantou-se ainda em transe e começou outra vez a vestir-se. Não consegui conter o riso.
– Mas qual é a tua obsessão com a roupa…? Não gostas de andar com a cona arejada?
Se era obsessão ou pudor, não sei, mas dava a ideia de que não devia passar muito tempo nua...
Fiquei um bocado a apreciar a cena. Nos limites do desejo, insaciada como a tinha deixado, parecia aparvalhada. E pensei que também não devia estar com um homem há muito tempo... Estava destreinada das saudáveis delícias da nudez.
No entanto, isso abria possibilidades interessantes. Tinha ali um bom caminho para começar a domá-la. Se a queria tornar a minha escrava sexual, um bom ponto de partida era forçá-la a andar sempre em trajes provocantes (e humilhantes) dentro de casa!
Deixei-a vestir a saia e só a interrompi quando pegou nas cuecas.
– Eu disse-te para te vestires?
Arranquei-lhe as cuecas da mão e aspirei-as profundamente. Não há incenso mais lúbrico que aquela mistura agridoce de xixi com mel de cona e concentrado de rabo que só se encontra nas cuecas de uma mulher… Senti-me inebriado e pronto para filmar um anúncio de ambientadores para o lar!
– Este item passa a constituir prova da tua invasão domiciliária – disse. – Fica comigo para mostrar às autoridades, se for caso disso.
Olhei para ela com ar ameaçador e acrescentei, com um tom de voz condizente:
– Se não te portares como deve ser…
Abriu muito os olhos e baixou a cabeça, num gesto de submissão. Percebi que a tinha quase pronta!
– E isto também! – arranquei-lhe a saia de um puxão, deixando-a outra vez nua da cintura para baixo.
– Fica tudo confiscado até nova ordem!
Vendo que a tinha assustado com os meus ares de domador de leões, achei melhor acalmá-la um pouco. Naquele ponto, era preciso restaurar-lhe uma certa sensação de segurança, para não espantar a fera. Por isso, aproximei-me dela, passei-lhe a mão na pintelheira e enfiei-lhe dois dedos na cona encharcada. Tirei os dedos, lambi a gosma vaginal que traziam, e beijei-a na boca.
– Não te preocupes. Na minha casa nunca vais conhecer outra coisa se não o prazer. Por isso és sempre bem-vinda. A não ser, é claro, que apareças sem ser convidada… Aí…
Apliquei-lhe uma forte palmada no rabo, para cortar o romantismo e trazê-la de volta à realidade. A realidade em que o lugar de cada um ficava definitivamente estabelecido: na minha casa, eu era o senhorio e ela a minha escrava!
E com uma voz imperativa, que não admitia escusas ou queixumes, ordenei:
– Agora faz qualquer coisa útil com esse cu e essa cona. Quero vê-los bem abertos e empinados enquanto me fritas uns ovos e umas salsichas para o pequeno-almoço. E depressa, que tenho fome!
E voltei a sair do quarto a assobiar.
(continua...)
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com