11 Enero, 2021 Amizades flashantes

A excitação escorria pelas minhas pernas...

Verão. Estação perfeita para os amores fantasiosos, há noites que parecem saídas das comédias românticas. Amores tão perfeitos como imperfeitos. Deparamo-nos com um pouco de tudo. Conheci o Rodrigo numa sexta-feira à noite num bar de praia. No verão não se esperava menos...

“O teu vestido vermelho chamou-me à atenção assim que entraste aqui.” 

Foi assim que o Rodrigo se aproximou de mim. Fácil demais.

Olhei em direcção da voz que falou comigo. Fico boquiaberta. “O que é isto, meu pai?”, penso enquanto fico estupefacta a olhar para ele. Tirou-me o fôlego e o chão. Fiquei nas nuvens apenas de o observar, imagino como seria se o visse como veio ao mundo.

- Posso te oferecer uma bebida? – diz-me com um sorriso sedutor.
- Estou bem – digo enquanto lhe aceno o meu copo ainda meio cheio – Fica para uma próxima, talvez. Mas obrigada na mesma.
- Sendo assim, permites-me que te faça companhia durante um bocado? Se não te incomodar, claro.

Sinto as minhas bochechas a começarem a escaldar. Que atencioso e cavalheiro da sua parte.

- Que tal irmos até lá fora para conseguirmos falar melhor?
- Esplêndida ideia.
- Dá-me só um momento para avisar os meus amigos.
- Sim, claro. – diz-me com aquele seu sorriso tão lindo. Derreto-me toda só de o ver a sorrir.

Aproximo-me da Sónia e digo-lhe discretamente:

- Vou até ali fora, se não regressar é porque correu bem.
- O que estás a armar sua bandida? – ri-se.
- Um deus grego filha!!- aperto-lhe o braço levemente e acrescento – Deseja-me sorte!
- Dá-lhe com força!!

Quando eu penso que estou prestes a ir-me embora a Vanda junta-se à conversa:

- Então, pá?! O que se cochicha por aqui?! Qual é o plano?!
- Não há plano nenhum. – responde a Sónia – Deixa lá a rapariga ir embora que eu já te conto.
- Ai não me queres contar?? Onde está a beleza? – a Vanda era demasiado astuta.

Rio-me que nem uma perdida. A forma gozona que a Vanda tem de falar, por vezes, deixava-me sempre a rir que nem uma maluca.

- Eu depois mais logo conto tudo no grupo. – digo – Beijo!

Escapo-me para fora do bar. Procuro-o por cima daquele mar de cabeças.

- A senhora está perdida? – pergunta-me uma voz por detrás da minha cabeça.

Olho em direção à porta. Lá estava ele. De camisa branca, com uns quantos botões abertos que deixam o seu peito bronzeado exposto, encostado a uma mesa a fumar um cigarro. Que visão meninas.

Quando chego perto do Rodrigo ele diz-me rapidamente:

- O seu copo está quase vazio. Agora… permite-me arranjar-lhe uma bebida?

Sinto as minhas bochechas começarem a aquecer.

Olho atrapalhadamente para o copo e digo:

- Oh! Pois está! – rio-me – Sim, porque não?
- O que a senhora deseja?
- Surpreenda-me.
- Mesmo? Olhe que eu ainda não sei nada sobre a sua pessoa.

Sem receios respondo rapidamente:

- Surpreenda-me.

Bebida atrás de bebida e a conversa sempre bastante fluída. O Rodrigo era deveras um homem cativante.

As horas escaparam-nos de tal maneira que ele me acompanhou até ao carro, trocámos de contactos e cada um seguiu para o se próximo destino.

Eram perto das seis da manhã quando a minha cabeça repousa na almofada da cama. Pego no telefone para enviar uma mensagem para a Sónia quando me deparo com uma mensagem do Rodrigo.

“Anda, antes que o verão acabe”

Como não sabia que resposta lhe dar, fiz de conta que não vi a mensagem e responderia-lhe na manhã seguinte, se me lembrasse.

Enviei uma mensagem de áudio à Sónia e ferrei a dormir que nem uma bebé.

Na manhã seguinte ao acordar e visualizar o ecrã do meu telemóvel, vejo que tenho uma nova mensagem do Rodrigo.

“Bom dia lady in red!”

Cocei o olho, ainda meio endorminhada, espreguiço-me ao longo da cama até que por fim me vêm as forças para me levantar da cama.

Entretanto enquanto estou a escovar os dentes oiço o meu telemóvel vibrar. Ainda escovando os dentes, vou buscar o telemóvel e vejo quem me enviou uma mensagem. Novamente, o Rodrigo.

“Quais os seus planos para hoje?”

Tinha tanta coisa combinada para o sábado que nem lhe respondi. Cafezada com as babes junto do Rio Tejo enquanto aproveitamos o sol. Vai saber a mel!

Ao longo do dia nunca mais me lembrei das mensagens do Rodrigo, pois junto a Belém, bem que consegui lavar as vistas mesmo que estivessem acompanhados, os meus olhos não são ciumentos.

Eram perto das seis da tarde quando o Rodrigo me envia uma nova mensagem:

“És tu que está no Vista Pró Tejo?”

Depois de ler tal mensagem, fico um pouco apanhada de surpresa e começo a olhar ao meu redor. “Não o vejo, como raio é que ele sabe onde estou?”, penso. Tento controlar um pouco a minha respiração e tento construir uma mensagem decente:

“Estou com um grupo de amigas. Mais logo estás livre?”

A resposta não se fez tardar.

- Estou livre agora. – diz-me bem junto ao meu ouvido. Dá-me um beijo carinhoso na face e diz dirigindo-se às restantes pessoas presentes na minha mesa – Boa tarde senhoras.
- Boa tarde – responderam-lhe.
- O que anda por aqui a fazer o menino?
- Como não me respondeste, vim ter com um amigo meu, fazer umas compras.
- Desculpa, andei meio acelerada de manhã. – respondo meio atrapalhada.
- Bem, não atrapalho o sunset das senhoras. – diz para as minhas amigas – Diz-me algo quando puderes.

Aceno-lhe com um sorriso meio contido. Assim que o Rodrigo desaparece do nosso raio ocular a Sónia atira:

- Não era o gajo de ontem à noite?
- Sim, era. – respondo em tom baixo.
- Desculpa, não ouvi. Diz lá.
- Sim, era o gajo de ontem. E?
- Hello!! Como ainda não trepaste aquilo?!
- Ontem houve só conversa nada de acção.
- Quê?! – diz a Vanda.
- Como era tarde preferimos ir cada um para sua casa.
- Quê?! – repete a Vanda – Tá louca menina?
- Fiquei com o número dele. Tenha calma. – digo-lhe contendo o riso.
- E já viste se é o número dele?
- Não me enganou. Ele já me bombardeou com mensagens.
- QUÊ?! – diz a Vanda num tom bem mais alto – E tu que lhe disseste?
- Não lhe respondi.
- O que estás a fazer Rute?! – diz-me a Sónia.
- Eu vinha ter com vocês e de manhã não estava com paciência para músicas de violino.

Deixamos escapar umas quantas gargalhadas, a Vanda aproveita o momento para encher os copos e a Sónia aproveita que o empregado vai passar perto dela:

- Jeitoso, desculpa, podes-me trazer mais uma destas por favor?
- Sim, trago já.
- Obrigada! – diz toda empolgada.

Assim que o empregado se afasta da nossa mesa eu questiono-a:

- Tu conheces o moço de onde?
- Não o conheço de lado nenhum. Mas não disse nenhuma mentira! É mesmo jeitoso!

Parecemos três tolas a rir.

Assim que o sol começa a descer, eu penso que seja a melhor hora de regressar ao ninho, visto que era fim-de-semana e não queria apanhar muito trânsito para casa.

Ao chegar ao carro envio mensagem ao Rodrigo.

“Tem planos para o jantar?”

Não fazia ideia se iria dar certo a minha ideia, visto que assim que me meto a caminho apanho um engarrafamento brutal. “Mais de trinta minutos nesta brincadeira, aposto”, pensei enquanto dou uma rápida checada no meu telemóvel. Ainda sem resposta.

Cinquenta minutos depois finalmente em casa. “ Que pandemónio”, penso. Vejo novamente o telemóvel e tenho finalmente uma resposta do Rodrigo:

“Jantar familiar. Mas posso ir comer a sobremesa contigo.”

Aquela mensagem agradado-me. “Mais comida fica. E também não estou com grande vontade de jantares”, penso enquanto começo a escrever-lhe de volta:

“Quando quiseres aparece.”

Estatelei-me em cima do sofá a beber um copo de vinho branco bem fresco. De janelas bem abertas para tentar arejar o apartamento, sinto o meu corpo a derreter sobre o tecido do sofá. Faz tanto calor. Nem mesmo com o desaparecimento do sol a terra arrefece.

Três copos de vinho depois, perto das dez da noite a minha campainha toca.

Ao abrir a porta deparo-me com o meu deus grego.

- Estou pronta para dar uma trinca. – digo olhando-o fixamente enquanto começo a trincar o lábio.
- Assim você deixa-me sem jeito. – diz enquanto entra no apartamento.

Encerro a porta e pergunto-lhe enquanto lhe mostro o meu copo de vinho:

- És servido?
- Pois, eu já vi que estás servida. Sim, quero, por favor.

Dirijo-me para a cozinha e ele segue-me.

- Podes esperar na sala. Faz de conta que estás em casa. – digo-lhe com um sorriso malandro.
- Tenho tempo de me sentar no sofá. – diz-me com um olhar bastante sedutor.

Sentia que ele me seguia com um olhar bastante fixo, faminto tal como eu.

Dei-lhe o copo de vinho e encaminhei-nos para a sala.

- Desculpa, não te mostrei os cantos à casa. Mas também não foi para isso que cá vieste não é assim?

Ele ri-se.

Após terminarmos a garrafa de vinho, ele já estava tão bebido ou ainda mais do que eu. Os nossos corpos ansiavam por contacto. Sentir o calor de uma pele exposta.

O calor que estava no meu apartamento estava a deixar-me endoidecida, e o álcool em vez de refrescar só me deixou ainda mais em brasa.

Saltei para cima dele. Sem esperar muito mais. “Que se lixe”, pensei.

Arrebentei-lhe com os botões da camisa. Não pensei nas consequências, mas ele também não fez qualquer observação, por isso continuei.

Passei as minhas mãos pelos seu abdómen musculado e tão bem definido, que só me deixou com mais agua na boca, a minha mão continuo a percorrer, estava demasiado entusiasmada para parar agora, cheguei ao cinto das suas calças e desapertei-o rapidamente.

Deslizei pelo seu corpo até me colocar de joelhos entre as suas pernas. Expus o seu grandioso pénis. Ele ofega. Pega-me no cabelo. Começo a chupa-lo. Devoro o seu pénis de uma assentada só. Sinto-o no fundo da minha garganta, gemo e ele geme atrás de mim. Endoidecido puxa-me para cima das suas pernas, tira-me as calças e as cuecas num movimento só. Senta-me em cima de si, penetrando-me com urgência

Cravo as minhas unhas no seu peito à medida que me penetra fortemente. Sinto o interior das minhas coxas tão molhadas. Estou tão quente. Agarro-me ao seu cabelo, deixando assim o meu peito na sua cara. Morde-me um mamilo e depois o outro.

Envolvemo-nos de tal maneira que ejaculo sobre ele e este continua as suas investidas. Deliro. Mordendo-me os mamilos, senti-lo a entrar e a sair de mim com firmeza, depois começa a estimular o clitóris, o meu corpo estremece.

- Anda pequenina. Anda. Vem-te só para mim. Só para mim. – diz entre penetrações.

Deixo escapar um grito grutonhesco. Que prazer dos diabos que estava a receber. Não me importei dos nossos gritos ecoarem janela fora. As pessoas têm que se sentir vivas. Há pessoas que não fazem barulho ao sentir prazer e em contrapartida há quem gema bem alto de forma a atingir outro patamar no seu prazer.

Gritei e regritei. O meu corpo estremecia, vibrava.

Ele tira o seu pénis de dentro de mim, com a mão sobre o meu ombro força-me a descer, a colocar-me entre as suas pernas e diz-me:

- Mostra-me a tua língua. Dá-ma. – enquanto estimula o seu pénis numa forma bem rápida.

Faço o que me pede.

- Anda.

Coloco o seu pénis dentro da minha boca, pouco tempo se passou até lhe sentir o leite a encher-me a boca.

- Agora engole. – diz-me a olhar fixamente para a minha boca.

Engulo e continuo a chupar o seu pénis gordo. Deliciei-me do seu néctar.

Subo até ao seu nível, pego-lhe na mão e digo-lhe:

- Anda, vamos para um sitio mais confortável.

Ao chegarmos ao quarto, este está ainda mais quente que a sala. Estou a derreter.

- Que me dizes de passarmos o corpo por água? – pergunto-lhe ao sentir o meu corpo colar no dele.
- Sim, parece-me uma boa ideia.
- Anda então.

Segue-me até ao banho. Tomamos um banho de água fria, de tal forma que conseguimos voltar um pouco ao nosso estado sóbrio.

Saímos da banheira, não nos secamos e deitamo-nos lado a lado na cama. Trocamos carícias. A minha mão deambula ao longo do seu tronco. Aquele homem era um figurão.

Ainda com as pingas a escorrerem ao longo da nossa pele, coloca-se entre as minhas pernas e começa a esfregar o seu pénis ao longo da minha vagina. Deixo escapar um pequeno gemido.

- A senhora gosta? – pergunta-me.
- Muito - digo enquanto lhe cravo as unhas nas costas.
- Temos a noite toda. – diz enquanto me lambuza cada mamilo.
- Fode-me. – peço-lhe.
- Tenha calma.

Continuava a esfregar-se em mim e a minha vagina já doía de tanta ânsia que sentia. Queria tanto que ele me penetrasse. Ela alagava. A excitação escorria pelas minhas pernas.

Ele bem me tinha dito que tínhamos a noite toda, pois esfregou-se de tal maneira e continuava a torturar os meus mamilos, ejacula sobre a minha vagina. Sinto o quente do seu leite sobre a minha pele. Ele desce, coloca a sua cara no meio das minhas pernas e começa a lambuzar o meu sexo enquanto vai lambendo a sua ejaculação. Ao mesmo tempo que me chupa começa a colocar dois dedos, depois três dedos dentro de mim. Penetra-me com calma. Que tortura. Ofego e a temperatura do meu corpo aumenta substancialmente

Não consigo por muito mais tempo, ele estimula-me de uma forma que nunca tinha sido estimulada. Estou ofegante. Agarro-me com força aos lençóis Tento não gritar, e para isso mordo a almofada até me doerem os dentes. Não consigo mais. Ejaculo na sua cara enquanto o corpo vibra e ele com força me prende as pernas para estas estarem quietas. Estremeço Quero trepar as paredes. Ele não se detém e continua a chupa-me. Grito de tal forma que oiço o vizinho na varanda:

- Maria, alguém está a ter mais sorte que eu!!

Não aguentei mais. O meu corpo estava exausto.

- Então boneca? Estás bem?
- Tão... bom... – digo ainda meio ofegante.

Deixamos repousar durante um tempo até ser ele a questionar se um banho não seria uma boa ideia. Aquela foi uma boa sugestão. Tal não será preciso dizer que apenas fizemos uma repetição do que tinha acabado de acontecer. Aquele homem tirou-me toda a fome que eu sentia.

Aprisionei-o o resto do fim-de-semana.

- Daqui não sais! – disse-lhe.

Bem dito, bem certo.

Não o consegui deixar ir embora.

Enrolei-me de tal forma come com o Rodrigo que só saiu da minha casa na segunda-feira de manhã, e apenas se foi porque ambos tínhamos que trabalhar.

- Vejo-te mais logo? – pergunta-me antes de sair da minha casa.

Apanhada desprevenida com aquela pergunta, sinto as minhas bochechas a aquecerem. Passado um bocado consigo articular algumas palavras:

- Queres jantar cá?
- E dormir contigo. – acrescenta.

Dá-me um beijo bem intenso e deixa-me. Assim. Com uma cara de boba a pensar “Mas que raio aconteceu aqui?”. 

• O Reencontro - Parte I
• O Reencontro - Parte II
• Uma perigosa tentação

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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