06 Febrero, 2025 O barão e a submissa do BDSM - Parte 2
Aqui não tens querer! Proíbo-te de teres um orgasmo, ouviste?
– Por favor, Barão, pare! Chega! Acho que... Sinto que não aguento mais... Tanto prazer!
– Queres-te vir?
– Quero! Mas... Não consigo... Dói-me imenso!
– Ainda bem! Porque tu aqui não mandas nada. Aqui não tens querer! Proíbo-te de teres um orgasmo, ouviste? Mulheres sujas não têm direito ao prazer, só ao castigo. Percebeste? Diz!
– Sim, Barão, percebi. Mulheres sujas não têm direito ao prazer.
– É isso mesmo. Além do mais, ainda não me fartei de espancar este cu. Não há nada que me inspire tanto os sentimentos de justiça como um par de nalgas bem inflamado! Toma!!
– Ahhhhhhhhhhiiiii!
– Pshiu, calada. Sempre quero ver o que o teu marido vai dizer quando te vir o cu todo rasgado. Porque desimagina-te se pensas que ele não vai saber o que andaste a fazer. Não vais conseguir esconder, vou-te deixar toda marcada. Toma mais uma!!
– Ahhhhhhhhhh!
– Está bem, já chega. Levanta-te, anda comigo para a casa de banho. Vamos rapar essa sobrancelha que tens em cima da racha. Senta-te aí na sanita... Aproveita para mijar e cagar, se quiseres. Não queres? Tu é que sabes. Vá, abre as pernas. Abre as pernas, já disse! Estás armada em púdica agora? Tens medo de mostrar a cona?
– Desculpe, Barão, é que tenho muita vergonha. Nunca nenhum homem me viu... nua na sanita...
– Nem o teu marido?
– Nem ele. É muito sensível aos cheiros.
– Parvo. Pois eu cá gosto duma cona bem curtida, com uma geleiazinha de vários dias. Quem nunca provou um bom chulézinho de grelo não sabe o que é a vida. Vá, abre as pernas se não queres que eu te comece outra vez a dar chapadas no cu. Isso, assim...
Não, tira a mão, eu faço. Não tenhas medo, eu não te corto. Sou especialista em aparar pêlos de rata e os teus não passam disso mesmo. Olha para isso, dessa pintelheira é que devias ter vergonha, pareces uma rata pelada. O teu marido gosta dessa merda? Deve gostar, imagino. Vai de encontro ao perfil de besta que me dizes que ele é. Gosta?
– Sim. Eu queria cortar tudo, mas ele disse que era muito vulgar. Mas não gosta de pêlos, diz que me fazem parecer velha...
– Coitado, não sabe o que é bom... Infelizmente, não há tempo para deixar crescer, por isso não temos outro remédio senão rapar. Mas um homem não se pode chamar um homem enquanto não chupar uma cona com um matagal a sério. Até ficar com pêlos na língua... Mas para ele, isso não é problema, já me disseste, não foi? Ele não faz minete.
– Tem nojo.
– Um gajo que tem nojo de cona devia estar proibido de se aproximar de qualquer cona existente na terra. Devia ser lei! Pronto, está feito. Viste, foi rápido e não doeu nada, pois não? Agora sim, pareces uma gaja que se pode comer.
Dá cá esses melões, quero chupar isso tudo até revirares os olhos. Humm, não foste propriamente abençoada com a beleza das deusas, mas em contrapartida tens um cu e umas tetas de chorar! Dá vontade de mamar até sair leite! Gostas assim? Gostas que te morda os bicos? Gostas de ser ordenhada como uma fêmea parideira?
– Oh, sim, Barão, gosto muito!
– O teu marido não te morde as mamas?
– Não, é muito delicado.
– Azar o teu, sorte minha. Assim podes-me agradecer no fim.
– Aaaaaaiiiiiiiiiiiii!!
– Doeu?
– Sim!!
– É natural, tenho os dentes afiados. E tu, tens os dentes afiados?
– Não sei...
– O estupor do teu marido queixa-se quando lhe fazes broche?
– Não.
– Espero bem, porque se me mordes o caralho vamos ter problemas. Abre a boquinha.
– Mas... Oh, Barão! É tão grande!
– Maior que o do estupor?
– É o dobro!
– Eu disse-te que te ia mostrar um caralho a sério. Vais mamá-lo todo até o engolires!
– Mas... Nem sei se me cabe na boca... É tão grosso!
– Cabe, cabe, descansa que cabe. Vais é ficar com um sorriso novo, mas convenhamos, só te pode beneficiar. Isso, abre mais. Vês? Já está meio lá dentro. Sente-lo no céu da boca?
– Mmmhmmm...
– Compreendi-te. Chupa bem, como se estivesses a sugar um caramelo. Se te portares bem deixo-te lamber os colhões depois.
– Oh, Bar... Mmmhmmm... Mmmhmmm...
– Se viesses à próxima consulta, esporrava-te já essa boca toda. Afogava-te em nhanha! Mas assim temos que aproveitar o tempo, e ainda quero explorar o resto dessa buracada. O que é que dizes, queres primeiro na cona ou no cu?
– Mmmhm... O quê? No cu?! Por amor de... Barão... Eu nunca fiz nada disso!
– Ok, então na cona primeiro!
– Aaaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!!!!
– O que foi, é muito grande?
– Sinto... Sinto que me está a rasgar toda. Dói!!
– É bom que doa. Não quero que penses que estás a pagar por nada. Quero que leves memórias. Mas percebo o que dizes, realmente tens a cona mais apertada que muito cu que já comi. Não admira, com um marido que só te fode à sexta-feira com uma piça de metade do tamanho, é natural que sintas a racha cheia.
– Aaaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!!!! Com tanta força não!
– Tem que ser assim, para ires esticando as pregas desse rabo. Já o estou a ver todo aberto. Estás a escorrer toda, o que também é bom para ir lubrificando o buraco traseiro. Deixa ver se já está...
– Ohhhhhhh!!!
– É bom, não é? Agora é que vais saber o que é uma foda a sério! Imagina, se te doeu a cona, como será quando o sentires entrar no olho do cu! Vais sentir o buraco a alargar como se cagasses um braço!
– Aaaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!!!!
– Pshiu, caluda! Vá, não resistas. Quanto mais comprimires, mais te vai doer. Relaxa as nalgas. Vou só meter a cabecinha...
– Aaaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!!!! Não posso... Por favor, Barão! Não aguento! É demasiado grande!!
– É o que tu dizes agora. Vais ver como daqui a bocadinho desliza como se tivesse manteiga. Não tarda nada estás a pedir-me para dançar o último tango em Paris... Vais implorar-me para meter com mais força e mais força e mais força e nunca mais parar!
– Nunca!
– Vais querer ser enrabada até ao fim da vida! Sabes, o cu é um prazer adquirido, não é para todas as mulheres. Mas o teu é elástico. Vais ver, ainda vais ser a rainha do anal, vais passar as noites a babar-te e a implorar ao estúpido do teu marido que te enfie o nabo nesse cu cagado!
– Oh, Barão... Não fale assim... Não posso mais! A dor... O prazer... É demais! Sinto que morro. Quero morrer!!
– Queres-te vir, é o que é. Eu não te disse? Mal te tirei a pinta cheirou-me logo. Cheirou-me a cu! Disse logo para os meus colhões, aqui está uma gaja madura que nunca foi fodida a sério e que se vai mijar toda pelas pernas abaixo a primeira vez que a enrabar!
– Ãh... Ãh... Ãh... Ai, Barão, não pare!
– Nunca mais vais ser a mesma! Quem experimenta no buraco sujo nunca mais volta atrás. Até vais andar na rua com um passo diferente, aquele passo das gajas livres que não se importam que toda a gente saiba que andam de cu partido, porque amam o prazer e se estão a cagar para toda a gente! Portanto, caga-te aí à vontade. Caga-te, peida-te, mija-te, esporra-te, enquanto eu te parto essa bilha toda!
– Não pare! Não pare! Não pare! Estou-me a vir! Estou-me a vir! Estou-me a viiiiiiiiiiiiiiiiiiiirrrrrr...
– Vem-te, porquinha! Não foi isso que disseste que és? Uma cerdita que mete os cornos ao marido?
– Sim, sou uma porca... Ahhhhhhhhhh!
– Isso, esporra-te aí à vontade. Já pagaste o teu castigo, é hora de receberes a recompensa...
– Ahhhhhhhhhh!
– Grita mais. Grita como se tivesses o diabo a sair-te do corpo!
– Acho que... Ahhhhhhhhhh... O prazer... Por favor, Barão... Acho que vou... Desmai...
– Então, acorde, senhora! Ainda não acabámos! Está bem? Sabe onde está? Sabe quem é?
– Senhor Policarpo? Barão? Que dia é hoje?
– É dia de levar no cu. Lembra-se? Não se lembra? Sinta o seu corpo... Não lhe dói nada?
– Sim, lembro-me. Acho que me lembro. Dói-me... em baixo...
– Em baixo onde?
– Atrás... E à frente.
– No cu? Na cona?
– S-sim...
– Aqui?
– Oh! O que... O que me está a fazer? O que é que me fez? Sinto-me toda aberta, e dorida, e molhada...
– Palavra que não estava à espera que se apagasse desta maneira. O que tem a sair do cu é leite. Leite de homem, lembra-se? Acabei de a enrabar. É só um bocadinho da minha esporra, porque o grosso ainda está por encetar. Aliás, deixe-me aproveitar o rego das suas mamas para bater a punheta final antes de... Ahhhhhhh, aqui vai!!
– Ohhh! Mas... Barão! Por amor de... Ohhh!!!
– Eu já a tinha avisado que me ia esporrar todo na sua cara, e que a ia deixar a pingar nhanha dessas fuças. O prometido é devido.
– Mas é... Tanto leite! Tanta esporra... Sinto náuseas... É nojen...
– Dá-lhe nojo? Não seja por isso, tenho mais. Tenho a bisnaga cheia para disparar!
– Ohhhhhh!!!! Pare!! Não... Não pare. É... É bom! É quente... Grosso... É delirante!!!
– É maisena... A má notícia é que com este desfecho terminamos a nossa sessão. Tenho pena, porque foi das clientes mais interessantes que já me apareceram no consultório. E não estou a dizer por dizer. A senhora é um vulcão sexual. Obrigado por me deixar despejar os tomates em cima de si.
– Sou eu que agradeço, Barão. Obrigado por tudo. Fez-me sentir mulher como acho que nunca tinha sentido na vida. Obrigado por se esporrar em cima de mim. É uma marca de calor humano que creio que irei recordar para sempre...
Acho que depois disto conseguirei ver a vida com outros olhos. Com esperança, com a confiança de que tenho direito ao prazer tanto como qualquer outra pessoa. Não lhe poderia estar mais grata.
– Pode então vestir-se. Já sabe onde é a casa de banho para se poder lavar.
– Não se preocupe, vou assim mesmo. Quero chegar a casa a cheirar a... isto! A bicho. Quero que o meu marido olhe para mim e veja. Que sinta, que cheire, que saiba...
– Quer fazê-lo sofrer? Suponho que está no seu direito.
– Não, não quero que ele sofra. Quero apenas que ele saiba que estou feliz e que ele não teve nada a ver com isso.
– Compreendo. Resta então apenas a questão do pagamento.
– Aqui está. Aceita cheque?
– Com certeza. Mas... Desculpe, mas este cheque está em nome do seu marido. Isso não lhe irá trazer problemas?
– Acha que lhe irá trazer problemas a si?
– De forma alguma.
– Então, o Barão aprecia uma boa ironia?
– Com certeza.
– Eu também. E que melhor ironia pode haver do que fazer com que um marido pague pelo prazer da sua mulher, ele que toda a vida a deixou insatisfeita?
– AH AH AH AH AH! Percebi.
– Adeus, Barão, espero nunca mais precisar de o ver de novo...
FIM
O barão e a submissa do BDSM - Parte 1
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com