06 May, 2019 Noitada de Natal - I e II
Enquanto eu ia atendendo e arrumando, a Isaura ia desfilando pela loja...
A empresa não realiza jantares de Natal, nem de qualquer época específica. Mas nós trabalhadores, como somos uma equipa até bastante competente, achamos que merecíamos. Por isso, em conversa com o chefe combinamos ir beber um copo a algum sítio, visto que a loja tem que estar aberta até à meia-noite.
Parte I
Estava a trabalhar com a Isaura naquela loja já fazia cinco meses. Ela não sabia se o seu contrato seria renovado e eu também não fazia a mínima ideia se isso iria acontecer, visto que ela, a nível profissional, não era muito de fiar e a sua forma de atendimento ao cliente não era o suposto e desejado pela empresa.
A Isaura poderia ser uma miúda espetacular, mas a nível profissional não se metam com coisas que ela quer é noites, drogas e sexo. E foi numa noite que tudo aconteceu.
Na altura do Natal todas as empresas fazem um jantar de Natal, mas a nossa não faz nada disso, mas nós funcionários sim. Mesmo que seja um pouco impossível estarmos todos presentes, pois a loja tem que estar aberta, tentámos.
Comecei o dia a dormir, enquanto que a Laura e o Sérgio faziam o turno da manhã na loja. Quando cheguei ao meio-dia para fazer o turno intermédio, já tinha havido "molho". Antes da hora de abertura o Sérgio contou-me que a Laura já lhe tinha dado a prenda de Natal antecipada.
- "Puto, estávamos a tomar café como habitual até que ela, do nada, agarra-se ao meu pescoço. Fiquei sem reacção puto! E depois começou-me a apertar o meu pau!"
O Sérgio estava em pulgas com o que se tinha sucedido, mas estava com medo de mais alguém saber. Videovigilância não era coisa de que nós tivéssemos medo visto que a loja não tinha. Se o Sérgio estava em pulgas, eu estava parvo com o que estava a acontecer e ainda o dia era uma criança.
Enquanto eu falava com o Sérgio, a Laura foi até ao armazém buscar uma peça para um cliente, e roçou-se bem no Sérgio ao passar no meio de nós os dois. Ele levou com o rabo dela e eu levei com as mamas dela, a roçarem-me no peito. Antes de sair do armazém atira ao Sérgio um olhar matador.
- "Nossa senhora, o que se passa com a Laura hoje, puto?", perguntei ao Sérgio.
- "Não faço a mínima ideia!"
Eu dei entrada, e a Isaura que deveria entrar à mesma hora que eu, chega atrasada quinze minutos.
- "O metro de Lisboa. Bolas!.. Sabes como é, né?"
Diz ao entrar na loja, mas com um ar bastante radiante e feliz. Deu entrada e começou a trabalhar como se nada fosse.
Perto das duas da tarde a Laura e o Sérgio decidem ir almoçar juntos a um restaurante bem perto da loja. Eu fiquei responsável da loja com a Isaura.
A loja estava o pânico, toda desarrumada e desorganizada, época natalícia já sabemos como é. Enquanto eu ia atendendo e arrumando, a Isaura ia desfilando pela loja. Tudo bem que ela era uma bomba, uma miúda de deixar qualquer homem de queixo caído, mas de personalidade não vale nada.
Trabalhei que nem um leão até o Sérgio e a Laura darem entrada novamente.
- "O Luís já apareceu?", pergunta-me o Sérgio ao dar entrada.
- "Não, puto, ele só entra às sete."
- "Mas ele disse-me que vinha mais cedo hoje", acaba por me dizer.
Batem as cinco e meia e eu digo ao Sérgio que vou tirar a minha hora de refeição.
- "Eu vou contigo", diz do fundo da loja a Isaura.
- "Mas tu vieste mais tarde. Segura-te mais um pouco. Vais às seis."
Respondo-lhe eu, mas logo a seguir o Sérgio acrescenta:
- "Ó puto, vão lá os dois, eu e a Laura damos conta da situação."
Fiquei mais que chateado com a situação.
- "É Natal puto, tem calma!", diz-me entre sorrisos.
- "Eu depois falo contigo.", digo-lhe entre dentes.
Fomos almoçar ao McDonald's perto da loja, não me apetecia muitas filas, por isso escolhi o melhor sítio de todos numa altura natalícia. Uma fila interminável.
- "Não vou ficar aqui Isaura. Vou ali àquela tasca ver se como nem que seja uma bifana, queres vir ou preferes ficar aí?", disse-lhe depois de quinze minutos na fila, que nem um centímetro andou.
- "Vou contigo", respondeu-me com um sorrisão ao mesmo tempo que se agarra ao meu braço para não se perder de mim.
Em menos de cinco minutos comemos algo naquela tasca e ficámos com tempo de ir fumar um cigarro enquanto tomamos café a ver o Rio Tejo.
Durante quarenta minutos divagámos e falamos de tudo um pouco, mas nada pessoal. Ao chegar à nossa hora regressámos à loja para voltarmos ao trabalho.
A Laura e o Sérgio saíram perto das sete e meia, pois o movimento era de loucos na loja, e isto já com o Luís na loja. Somos cinco pessoas naquela loja e não sabemos para que lado nos devemos virar.
- "Sérgio e Laura está na vossa hora. Encontramo-nos no Urban mais logo?", digo-lhes.
- "Sabes!"
Respondeu-me o Sérgio enquanto que a Laura só me deu um aceno, pois estava a finalizar uma venda que estava a dar-lhe um trabalhão do tamanho do mundo. Uma velhota que quis ir fazer as compras de Natal, Há mais de uma hora que a Laura estava com ela, mas a venda valeu a pena tal esforço.
Fiquei assim, apenas eu, a Isaura e o Luís na loja até à hora do fecho.
Parte II
Quando dei por mim, já tinha o cinto e as calças desapertadas...
Estávamos perto das onze e meia quando nos organizamos para o melhor funcionamento da loja e para conseguirmos sair todos à meia-noite, com a loja bem organizada e arrumada para o dia seguinte.
Enquanto eu tratava do fecho de caixa a Isaura e o Luís iam dando atenção aos clientes e à reposição da loja.
Foi um dia cansativo, mas gratificante pois fomos bem sucedidos pois trabalhámos em equipa.
Chega a meia-noite e com ela a última venda feita pela Isaura. Enquanto a Isaura despachava a venda, eu e o Luís fomos-nos desequipar. Assim que ouvimos a Isaura a fechar a porta, saímos do armazém para ir dar os últimos retoques na loja, enquanto ela se iria vestir.
Assim que estávamos aptos a sair da loja, demos por completo aquele dia de trabalho.
- "Como é de carros, leva-se só um ou cada um leva o seu?", pergunto ao Luís, visto que a Isaura anda de transportes.
- "Vamos no teu, puto. Eu já combinei dormir em casa do Sérgio depois, que amanhã estamos os dois a fazer manhã", responde-me rapidamente.
Ao chegarmos ao Urban já estava lá o Sérgio e a Laura. Muito bem agarradinhos a dançarem ao som de uma kizomba que estava a soar.
- "Puto, tu a dançar kizomba?", atiro entre risos enquanto o comprimento no meio da pista.
Fomos os três ao encontro deles os dois no meio da pista. Até aquele momento em que achamos que estávamos a mais, fomos até uma mesa que estava disponível.
Pedimos duas garrafas para a mesa. Quando demos conta já estávamos a caminho da sétima garrafa. Foi uma noite de extravagâncias.
A Isaura ia sumindo de tempos a tempos, tal como o Luís fazia.
- "Fui dar-me um estímulo. Queres?", disse-me ao voltar da casa-de-banho e enquanto se agarrava ao meu pescoço.
Do nada, começamos aos beijos e eu fico tão aparvalhado quanto o meu chefe, o Sérgio.
- "Não me queres levar para um sítio mais calmo?", disse-me junto do meu ouvido.
- "Mas acabámos de chegar Isaura."
- "Mas já se passou tanto tempo, anda lá, vá.." diz-me enquanto me beija mais uma vez.
Despeço-me do Sérgio e da Laura, o Luís já estava na pista de dança novamente a roçar-se noutra loira. Aquele homem era um íman de loiraças. Nossa senhora.
A Isaura puxa-me com força, demasiada força diria eu. Quase que me deslocava o braço.
Ao chegarmos ao carro ela não me deu espaço para manobras. Nem chegámos a sair do parque de estacionamento.
- "Isaura, não preferes ir para minha casa? Estamos mais aconchegados lá."
- "Não. Quero-te aqui e já."
Quando dei por mim, já tinha o cinto e as calças desapertadas. Ela estava louca, destemida. Até fiquei com medo, a ver se não iria sair dali sem um bracinho. A rapariga não me deixou fazer nada. Usou-me. Usou e abusou de mim.
Sentei-me no acento do carro e a única coisa que eu fiz foi reencostar o banco para trás e desfrutar da ruiva louca que tinha em cima do meu colo.
O sol começava a surgir, as pessoas a passarem ao lado do carro com vidros embaciados e a ruiva continuava aos gritos, enlouquecida pelo prazer arrebatador que está a sentir.
Estava-me a ser difícil controlar mas até que consegui atingir o orgasmo. Ela ao atingir o dela, lançou uma grande lufada de ar e deixou-se cair sobre mim. Os nossos corpos ficaram colados devido ao suor, os nossos corpos pingavam.
Deixámo-nos estar naquela posição até que alguém me bate ao vidro:
- "Então, mas vocês não tinham ido para casa?", disse-me o Sérgio em alto e bom som enquanto deixava escapar umas largas gargalhadas.
Bateu duas vezes no tejadilho do carro e disse:
- "Vá, 'bora tomar o pequeno almoço. Conheço um sítio mesmo bacano, ia lá com a Laura e com o Luís... Ó Laura, o Luís?"
Ela encolheu os ombros e disse:
- "Vamos comer, ele sabe que tem que entrar às dez contigo. Não te preocupes com ele."
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...