05 December, 2024 Entrevista com uma ninfo - Parte 4
Já tínhamos fodido, mas eu via perfeitamente que ele estava de novo excitado...
(Interrupção na entrevista do psicólogo – a seguinte descrição foi retirada do diário de Rosa e é aqui reproduzida na íntegra).
«Por aquelas horas, eu via perfeitamente que ele estava de novo excitado. Não era para admirar, a nossa sessão tinha versado quase exclusivamente sobre sexo, que era o problema que me levava ali.
Já tínhamos fodido e, mesmo depois de saciado, ele fez questão de ouvir a história da minha relação carnal com o seu colega, o primeiro psicólogo que consultei antes de recorrer a ele.
Vi o recorte doe su pau erecto dentro das calças, pronto para a acção, mas em vez de o tirar para fora e enfiar-mo na boca, como eu lhe tinha solicitado, não sei porquê, decidiu armar-se em difícil...
– O que se passa, acha que não temos tempo? – perguntei, observando como ele olhava hesitantemente para o relógio.
– Estamos um bocado em cima da hora, é verdade... Eu propunha, talvez, que iniciássemos uma nova hora na nossa consulta. Isto, claro, se a Rosa concordar... Não lhe cobro mais, fica por conta da casa.
Disse-o sem tirar os olhos do centro das minhas pernas, que eu tinha aberto deliberadamente, subindo ligeiramente a saia para lhe dar uma boa perspectiva das minhas cuecas. Não sei se ele conseguia ver, mas já estavam novamente ensopadas.
– Vamos só fazer um pequeno intervalo para nos refrescarmos, o que é que diz?
Concordei, mas permaneci no sofá enquanto ele se dirigia à casa de banho. Já tinha feito as minhas lavagens depois de fodermos e não queria agora ofuscar de cremes e sabonetes os corrimentos frescos que a minha cona produzia.
Ele ficou muito tempo de porta fechada nos lavabos, até que regressou ao consultório.
– Acho que vou precisar duma ajudinha para o pôr de pé – mentiu, pois eu bem via como ele continuava teso, talvez até mais agora, na antecipação do que sabia que se iria seguir.
Eu já tinha tirado o vestido e ele pôs-se à minha frente e baixou as calças, sentando-se depois no sofá e deixando-me o rabo à frente do nariz.
– Lambe-me o cuzinho, para ajudar...
Senti que, de alguma forma, ele me queria testar, até chocar, e pareceu um pouco desapontado quando fiz o que me pediu sem qualquer tipo de pudor ou repulsa.
Lambi-lhe profundamente o olho anal, estendendo a exploração a todo o rego e nádegas adjacentes. Depois de lhe humedecer o buraco com bastante saliva, penetrei-o com a língua.
Percebia-se que a penetração anal não lhe era desconhecida, pois abria o cu com facilidade. Pensei que talvez gostasse, como tantos homens heterossexuais fazem hoje, de enfiar um vibrador ali quando se masturbava.
Aproveitei a posição para lhe agarrar no pau, que estava duro como uma pedra, e depois de o sacudir por momentos, coloquei-o finalmente na boca.
Nada me inspira para o sexo, seja ele qual vier a ser, como sentir um caralho a crescer na minha boca. Gosto de sentir a rigidez, as veias salientes, a suave glande redonda a massajar-me o céu-da-boca. Gosto de lhe lamber a cabeça, de lhe chupar o pescoço, de o sugar como se lhe quisesse arrancar a vida.
Adoro quando um homem se esporra na minha boca, adoro sentir os disparos quentes na minha garganta, o mel a escorrer pelo esófago... Mas, desta vez, não pude ir até ao fim.
– Espero que não te importes, mas o teu caso é tão complexo e fascinante que não resisti a convidar uns colegas para me ajudarem...
Ao princípio, não percebi bem o que ele quis dizer. Dedicava-me de corpo e alma ao caralho que tinha entre os dentes e todo o meu foco estava centrado no meu deleite.
Até que ouvi o ruído de passos e senti uma presença estranha. Olhei em redor e vi vários homens aproximarem-se. Estavam todos nus e sorriam amigavelmente, que foi o que me assustou mais, pois desde logo me pareceram “amigáveis” demais...
A partir desse momento, querido diário, não sei exactamente o que aconteceu. Aliás, sei perfeitamente o que aconteceu, mas não consigo precisar a ordem ou a cronologia dos actos.
Sei que quando dei por mim, tinha mãos a agarrar-me e a apalpar-me o corpo todo, só via partes dispersas de corpos nus, caralhos tesos e roupas pelo chão.
Lembro-me de muitos dentes brancos, sorrisos largos e sons de gargalhadas que me enchiam de sensações de medo e excitação.
Depois, comecei a sentir todos os meus buracos ocupados ao mesmo tempo, o cu, a cona, a boca, enquanto mãos me agarravam nas mãos e as conduziam para agarrar caralhos tesos que se multiplicavam à minha volta.
Nessa altura, nem conseguia perceber quantos eram ao todo. Na minha mente, pareciam dúzias de homens desvairados e, no final, fiquei surpreendida ao constatar que eram apenas cinco, já contando com o Jaime.
Como disse, não recordo bem a sequência dos eventos, mas não devo estar enganada se disser que todos me penetraram em todos os orifícios disponíveis.
Várias vezes senti mais do que um caralho a abrir-me o ânus e a vagina, e lembro-me de chegar a ter três pénis na boca em simultâneo.
Não sei quantas vezes me vim, porque, como já te expliquei, meu querido, uma vez libertado o prazer, o transe sexual domina-me e é como se, no final, tivesse apenas um orgasmo gigantesco que me faz vibrar do primeiro ao último minuto.
No entanto, desta vez, sucedeu algo diferente. Normalmente, enquanto me entrego ao deboche que a minha condição me inflige, sinto como se o mundo parasse e só eu existisse.
Mas, nesta ocasião, a memória do meu marido surgiu no meu espírito como um fantasma indesejado, e custou-me muito libertar-me dela.
A noção da minha traição trouxe agarrada uma grande dose de culpa, que se misturou no meu prazer e fez com que me debatesse um pouco contra os meus parceiros, ou talvez mais contra mim própria.
Era como se o meu corpo quisesse, mas o meu cérebro não. Mas essa resistência só pareceu aumentar ainda mais o ânimo dos meus detractores, que se tornaram mais assertivos na forma como me abordavam.
Senti vários beliscões nas mamas e chapadas no rabo, enquanto me cuspiam para dentro da boca e me chamavam nomes e gritavam todo o tipo de porcarias:
– Quieta, puta do caralho! Abre esse cu se não queres que to parta todo!
– Calada, vaquinha. Mama nesses paus! Não era isto que querias?
– Hoje, só sais daqui a andar de lado e a escorrer pelas pernas abaixo!
– Quando chegares a casa diz ao teu marido para te lamber a esporra que levas dentro dos buracos!
Era isto e pior o que me diziam, de pichas tesas e um ar tarado, e eu adorei cada insulto, cada ofensa, cada uma das suas agressões verbais e não verbais.
Na minha condição, o desterro era o paraíso da minha luxúria - só no degredo encontrava tal felicidade.
Até que, mesmo com todo o tipo de menções ao meu marido, voltei ao meu normal e esqueci tudo - o meu casamento, eu própria, onde estava e com quem.
Não sei quanto tempo estiveram de volta de mim (minutos, horas, dias...). Também não sei quantas vezes cada um deles se esporrou dentro, ou em cima do meu corpo, mas deixaram-me completamente empapada de leite.
Lembro-me de a dada altura, acordar, o que significa que cheguei a adormecer de gozo, ou de cansaço, não sei...
Três deles estavam de pé, ou sentados no sofá, a conversar entre eles, alheios ao que se passava comigo, enquanto o restante me tinha colocado de cu para o ar e me enrabava calmamente, como se quisesse espremer a última gota de sémen que ainda tinha dentro de si.
Eventualmente, até esse me largou, depois de se vir fragilmente nas minhas costas nuas e doridas. E, então, consegui arrastar-me para a casa de banho, pois sentia a bexiga a rebentar.
Urinei com dificuldade, pois estava muito assada em todo o lado. Sentia muita necessidade de tomar banho, mas a casa de banho do consultório não tinha duche.
Tentei limpar-me o máximo que pude no lavatório, como já tinha feito antes, até que me vi ao espelho e entrei em pânico! Todo o meu corpo estava repleto de nódoas vermelhas que, sem dúvida, em poucas horas, se tornariam negras!
Como poderia explicar aquilo ao meu marido?!
Não consegui evitar e comecei a chorar, o que chamou a atenção do bom doutor, que então me foi buscar, me fez sentar com ele e me consolou, fazendo-me festinhas na cara, nas mamas e entre as pernas.
Contei-lhe, então, o problema e foi ele que teve a ideia de dizer ao meu marido que eu tinha sido assaltada na rua. Ele ajudaria-me a confirmar a mentira, fingindo ter sido testemunha.
Ficou tudo combinado e comecei a vestir-me para me ir embora, mas ele ainda quis foder outra vez, e estivemos mais uma hora no consultório.
Quando reparámos, era de noite e ele levou-me a casa, entrando comigo e ajudando-me a explicar tudo ao meu amor. Aliás, como eu insisti em tomar banho antes, uma vez que precisava de lavar a meita e os restantes fluidos corporais que ainda tinha dentro de mim, foi ele que acabou por contar a história toda.
Em forma de agradecimento, o meu marido insistiu para que o doutor ficasse a jantar connosco, o que foi deveras estranho, pois enquanto o meu amor estava super carinhoso comigo, fruto do susto que pensava que eu tinha apanhado, eu sentia muita tesão pelo Jaime que, à minha frente na mesa, tentava disfarçar a tesão que também sentia por mim.
A custo, conseguia mastigar a comida. A minha mente estava infestada de fantasias. Apetecia-me agarrá-lo, levá-lo para um canto e chupar-lhe a piça.
Ou pior, acabar com aquela mascarada duma vez e mamá-lo à frente do meu marido, para que ele soubesse, por fim, o que todos, por aquela altura, já sabiam: que a mulher dele era uma puta ninfomaníaca que dava o cu e a cona a qualquer um, e chupava qualquer pau que encontrasse!
Mas não houve oportunidade para isso, pois o meu amor insistiu que eu me deitasse logo a seguir a comer.
Adormeci rapidamente e acordei várias horas depois, com o meu querido marido, também adormecido, abraçado a mim. Tocou-me muito o seu carinho e senti-me muito mal pelo que lhe andava a fazer. Mas não por muito tempo.
Quando peguei no telefone para ver as horas, vi que tinha uma mensagem. Era do doutor Jaime e dizia apenas:
– Descansa bem. Para a semana, consulta à mesma hora. Já avisei os nossos amigos. Esperamos-te ansiosamente.
Já não consegui pregar olho. Imediatamente me vieram à cabeça as imagens da grande orgia da tarde.
Só via mãos brutas que me esfregavam toda, braços musculosos que me agarravam, pernas peludas que me prendiam, grandes caralhos tesos que me espetavam em todos os buracos, esguichos de esporra quente a voar pela sala e a cair-me na cara, nas mamas, nas pernas, nas costas...
Devo ter estado umas duas horas a masturbar-me e a vir-me compulsivamente. Já era de manhã quando voltei a adormecer.»
(continua...)
Entrevista com uma ninfo - Parte 3
Entrevista com uma ninfo - Parte 1
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com