31 August, 2016 Ele não gosta de mamar (parte 2)
Quando o nosso veículo desportivo não mete a terceira a fundo.
Que história é essa de “eu não gosto de mamar numa cona?” Quem és tu? Faz o favor de entregar o cartão de Homem e sai, se faz favor.
Cona, pachacha, xerifa, xoila, xaboita, crica, rata, senaita, patareca, sisse, Andreia, chama-lhe o que quiseres, mas a cona é a pizza do sexo: todos gostam de qualquer maneira. Até gajas gostam de cona, foda-se. Como não gostar? Tudo nelas é simplesmente maravilhoso. A textura. O formato. O odor… ok, o odor de algumas pode não ser Channel Nº5, MAS MESMO ASSIM: CONA É CONA.
Lamento pela minha ligação emocional a este tema de “não mamo em conas”, mas há coisas que simplesmente mexem com de mais sagrado vive no meu âmago. O nosso Criador, tenha lá ele o nome que tenha, perdeu horas e horas a desenvolver a coisa mais bonita que podia existir e quem és tu, SEU BANDALHO, para não amar em enfiar a língua (e mais uns dedos) na Fonte do Prazer?
A minha alma curva-se de vergonha perante a infelicidade feminina que por vezes me chega aos ouvidos, sob a forma de “o meu marido não faz minetes”. E depois lá tem um gajo de fazer o que os outros se recusam, e é este o problema deste país: “outsourcing”. Este “outsourcing” de língua deriva do “outcorning” por motivos de carência profissional do suposto trabalhador designado. Lambuzar uma cona remete-nos para épocas de outrora, onde lambias um gelado de bola em cone e no final ainda davas uma trinca no fundo do mesmo. Eu confesso: sou fã de minetes. Até vou mais longe: eu prefiro lamber uma cona, do que ter alguma treslambida a mamar-me no caralho. Sim, eu disse isto e não é para parecer bem: eu gosto mesmo de lamber conas! Num cenário ideal de vida pós-morte, eu irei permanecer uma eternidade com o queixo enfiado no meio de umas pernas divinas e de lingua enfiada numa cona santa que vai mudando o feitio de minuto a minuto. AMEN.
Agora que já verbalizei todo o meu amor à arte de mamar no grelo, vamos debruçar-nos sobre o problema em si: não gostar de lamber uma cona. Tal como no seu congénere masculino “eu não gosto de mamar em caralhos”, o “eu não gosto de lamber uma cona” também é capaz de danificar relações estáveis. Mais grave isto se torna, se a mulher tem dificuldade em atingir o orgasmo através do coito e aquela era a última hipótese de a mesma atingir aquele clímax fantástico. Aqui neste último ponto, reside o cerne da questão e a problemática mais complexa que é gerada por ausência de língua brincalhona em sitio conal. Porque mesmo que a menina não mame na sarda, irá eventualmente levar com ela, em um dos dois sítios que restam, e o cavalheiro irá (por norma) vir-se que nem um animal. Que opções sobram então a uma mulher que raramente atinge o orgasmo com penetração e não tem quem lhe lamba a cona?
“Outsourcing” ou resignação.
Não se tem de mostrar gosto em lamber aquilo. Ao contrário de nós, a maioria das mulheres não tira prazer extra em ter um entusiasta do minete entre as pernas, desde que o mesmo faça aquilo como deve ser. Já um gajo apanhar uma “fã de broches”, é ganhar o Euromilhões da foda e um gajo tem um prazer duplo em ter uma louca de boca louca.
Mamem na cona. Por favor. Por mim. Por vocês. Por elas.
Mamem à grande.
Boas lambidelas e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.