28 August, 2016 Ela não gosta de mamar (parte 1)
Quando o nosso veículo desportivo não mete a terceira a fundo.
Eu nunca pus um caralho na boca. Não sei o dia de amanhã, mas não me cheira que vá acordar, fazer uma torrada, beber um café e pensar “se calhar hoje vou mamar no caralho do meu amigo Tiago!”.
Por isso, criticar quem não gosta de pôr um tarolo no meio dos lábios é algo subjectivo, dado não poder falar por experiência própria. Contudo, a estatistica está do meu lado e eu confio sempre na matemática:
1 - Grande parte das mulheres gostam de mamar no caralho.
2 - Alguns homens gostam de mamar no caralho.
3 - Algumas mulheres, apesar de não gostarem, mamam no caralho.
4 - Uma pequena parte, felizmente, dos homens, é forçada a mamar num caralho.
Se fizermos o somatório, há por aí muito boa gente com ele entalado na boca. Para este contexto, vamos considerar como amostragem populacional, as pessoas do ponto 1 e 3. Qualquer homem em plena vivência da sua plenitude sexual (16 aos 60) espera que a companheira abocanhe o sardão e nisto penso que estamos todos de acordo. Um gajo até pode nem ser “fã de broches” (como já ouvi alguém dizer), mas conta sempre que a companheira lhe mame na beringela. Mesmo que não goste. Um gajo também não gosta de ir jantar à sogra, mas lá faz o frete, certo? Aliás, isso até podia ser usado como moeda de troca:
“Vamos comer à tua mãe? Ok, já o tenho de fora. Chupa!”
Sou um génio do caralho (literalmente). Mas fretes e brincadeiras à parte, a recusa de uma mulher em practicar sexo oral, pode dar azo a algum desconforto, especialmente se apanhar um “fã de broches” a sério. Um gajo que faça questão em todo e qualquer contacto sexual, enfiá-lo na garganta da querida. E isto, pode ser um problema. Se por um lado não queremos obrigar a nossa companheira a fazer algo que não gosta, por outro sentimos alguma frustração e estranheza em ela não gostar. Gosto por mamar num caralho devia ser algo inato, até mesmo em nós homens heterossexuais. Um gajo mama em bebé numa mama. Num biberão. Em chuchas. Em gelados. Fazendo bem as contas, parte de nós tem algum gosto em meter objectos fálicos pela goela abaixo. Mas um caralho, longe de ser doce, é uma entidade com vida. Quente e húmida. E sejamos honestos: não cheira propriamente a CK One. Não que eu já tenha farejado muitos caralhos, mas pelo odor do meu nos seus “piores dias” percebo perfeitamente que não o queiram pôr na boca e perto do nariz.
Não se pode obrigar alguém a gostar de algo. Ponto. Se ela não gosta de mamar no nabo, pouco podemos fazer para além de tentar entender a génese deste duplo desgosto (nosso e dela).
É o cheiro? É o sabor? É por parecer “errado” (nunca percebi esta!)? É o quê?
Forçar uma gaja a mamar, apesar de me dar uma tesão do caralho, não vai acabar bem. Ou não. Talvez ela goste dessa cena, quem sabe (mas pouco provável!). Sobra a questão de um milhão de euros: se ela não gosta de fazer broches, o que posso eu fazer? Pois, meus amigos. Não há aqui apenas uma resposta e, mesmo que haja, pode não ser a certa para vocês. Já escrevi bastante sobre isto: o que se gosta e não se gosta e a resposta vai sempre andar à volta do mesmo. Cada um terá de ver o seu caso e adaptar mediante necessário. Convencer uma gaja que já fez dezenas de broches a dezenas de homens diferentes que fazer broches é espectacular, é tarefa impossível. Convencer uma gaja a dar uma hipótese ao broche quando apenas teve um ou dois tarolos na boca pode ser algo mais alcançável. Não julguem que o vosso caralho é Santo Milagreiro, pois não é. Pode ser bom, mas não é o melhor! Haverá sempre um caralho melhor que o nosso, foda-se! Amen!
Como se diz: pimenta no cu dos outros, para mim é refresco.
Sempre tive com mulheres que faziam questão de o mamar e dava-lhes tesão ver o prazer que me davam. Mas nada como mamar-lhes na cona que nem um papa-formigas do Madagáscar para as fazer mudar de ideias, certo?
“Noé, eu não gosto disso…” - respondes.
Ai não? Então vamos falar disso na quarta-feira.
Até lá, boas fodas, broches e por aí adiante.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.