01 November, 2015 Comer o rabo a uma gaja: um estudo de caso
O prazer proibido que tantos almejam.
O Santo Graal da fodanguice será sempre o anal. Esse tanto adorado e temido acto que salva relações e termina casamentos, é uma manobra por si mesma plena de particularidades sejam elas tanto na sugestão à parceira, na sua aceitação da sua parte e na própria execução do acto.
Sejam honestos: cona é muito bom. Não estou a tirar-lhe o mérito. Essa gruta húmida de prazer cavernoso e babão, alberga muitas coisas boas e longe de mim estar aqui a vilipendiar a chaboita mas o facto é este: comer um cu é fantástico.
Gosto muito de dourada escalada. A sério, é dos meus pratos preferidos. Mas todos os dias dourada também acaba por chatear e de vez em quando apetece um bifinho. O binômio cu/cona deve ser encarado desta forma, não são algo que saia do espectro um do outro mas sim parte de uma cadeia alimentar (da picha, pelos vistos).
Eu falo por mim, mas gosto de comer o cu a uma gaja que goste de levar no cu. E deixem-se lá desses eufemismos do anal que isso é só bom para a Martha Crawford andar a falar para gente mal fodida. A expressão é “levar no cu”, “apanhar no rabo” ou o colorido “enrabar”.
Acreditem que há muito mais gajas que gostam que lhes comam o rabo do que julgamos, mas por uma questão pudica parece que têm algum receio em o admitir até mesmo perante elas mesmas como se fosse errado gostarem de o ter metido no cu enquanto se esfregam todas com os dedos.
Não há mal nenhum em gostar de levar com ele por trás no traseiro e que isto seja ponto assente. Não temos 16 anos para andar a brincar aqui às fodas e meias-fodas, foda-se.
Mas como sugerir este tão singelo acto? O melhor, e penso que nisto todos concordam comigo, será nem ser preciso sugerir. O ideal é a menina quando está a ser fodida de canzana, que habilmente pegue no caralho e o direcione para o local desejado ao mesmo tempo que olha pelo ombro por trás a sorrir. Isto é num mundo ideal, e felizmente existem muitos mundos ideais em que esta situação ocorre (não tanto como eu desejaria). Neste contexto e se formos bons leitores de mentes, percebemos que ela quer mesmo aquilo. Que é algo que lhe dá prazer e está-se bem a cagar (trocadilho não intencional) se tu gostas ou não. Ela quer que lhe comas o rabo e faz questão de o ordenar. Vais ser mal-educado e recusar satisfazer o desejo de uma senhora? Eu não fui educado assim. Como, sim senhor. E com muito gosto.
Mas como não vivemos no mundo de “Alice e o País Das Maravilha(nais)” e muitas vezes temos de dar a entender a nossa vontade. Não forçar. NUNCA. Isso é receita para o desastre. Talvez um pouco de sensibilidade seja necessária e aqui vai influenciar o quanto se conhece a parceira. Ela está a fazer isto para me agradar? Está a fazer isto por curiosidade? Está a fazer porque é meu aniversário? Porque lhe disse que a minha ex gostava de levar no cu? Isto é o chamado “pensar demais no que não se pensa mas faz-se”.
Seja qual for a razão que leve a este acto e desde que ambos se sintam à vontade e conscientes, o próximo passo é a execução em si. Atenção aos Roccos Sifreddis desta vida: um caralhão de proporções gigantescas pode ser intimidante e não vivemos no mundo dos filmes porno onde qualquer gaja de metro e meio consegue ser fodida por um caralho de meio metro. Pensem assim: se me tentassem enfiar isto no cu a mim, eu ia fazer-me de dificil? Nada como um bom lubrificante para auxiliar a cena e as gajas adoram ir comprar essa merda (algum resquício daquela mania de comprar uma data de cremes e merdas parecidas).
A seguir é a própria inserção do dito cujo. Atentos no grande mestre das entradas por trás, o sr. Engenheiro Tomás Taveira. Aprenderam alguma coisa com esse talento inato?
Devagar. Com cuidado. O que dói é a cabeça. E algumas palavras de incentivo.
Muita atenção à posição da pessoa que está de quatro. O cu tem de estar empinado e o fundo das costas arqueado na mesma medida e corrijam a corcunda com um gentil encosto da mão. Num nível acima, está a entrada a fundo com ela por cima. Com tempo. Roma não se construiu em um dia.
Agora vai de cada um se o “sofrimento” da pessoa é algo excitante. A mim dá-me mais tesão que ela gema de prazer mas isso só acontece ao final de umas investidas e acreditem, é muito bom ouvir uma mulher a gemer e a vir-se toda com ele metido no cu.
E agora vamos falar do elefante na sala? Sim, porque está um elefante na sala connosco, estamos todos a ignorá-lo e ninguém fala dele.
Este acto nem muitas vezes é a coisa mais higiênica do mundo e posto isto há alguns cuidados a ter nomeadamente atenção a tirar o nabo, porque o efeito de sucção muitas vezes traz mais que langonha ressequida e pode gerar uma situação desconfortável para ambos. Tudo isto deverá ser gerido de forma natural e até ajuda algum humor. Jamais mandem abaixo a pessoa, porque muitas vezes é algo que por muita higiene se tenha de antemão, não se consegue controlar. Não sejam piegas ou parvalhões.
No fundo (e bem fundo é como é bom), é um acto que muitos tentam condenar como imoral ou contranatura. Isto é gente que nunca comeu um cu como deve ser ou nunca levou no cu de igual forma.
Contranatura é renegar aos nossos desejos.
Conheçam-se a vocês mesmo sexualmente mais importante: à vossa parceira. Se assim for, nem é preciso as palavras de um estranho que escreve por detrás de um pseudônimo para vos dar mais impeto.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.