29 November, 2015 A arte do minete (Sensibilidade & Bom Senso)
"Ó povo que mergulhas de boca além da ocidental praia de cona lusitana"
(In)felizmente para nós cada mulher é caso único no que toca ao minete. A erudita arte de beber água pela cascata requer muita arte, empenho e dedicação. E amor. Amor ao jogo. Se não amarmos o minete, não vamos gostar de o fazer.
Imaginem cada cona como se de um engenho explosivo se tratasse. E cada engenho explosivo tem a sua própria maneira de funcionar, de se desactivar ou até mesmo de explodir. Uma rata, embora anatomicamente semelhante à sua próxima, difere sempre no que a faz “explodir”. Mostrem-me mil senaitas e eu mostro-vos mil mulheres com maneiras diferentes de serem estimuladas. Nós homens, nisso, somos mais simples (talvez porque gostamos mesmo de vocês a sério e deviam levar as vossas relações mais a sério).
Um broche, mesmo mal executado, é como pizza: é sempre bom, mesmo quando é mau.
Aqui difere a arte mineteira: quando mal executado o acima mencionado pode gerar traumas de stress pós-conáutico na receptora do mesmo. O que pode ser uma mais valia mineteira numa situação pode ser um handicap em outra. Podes achar quem considere os teus movimentos reptílineos a melhor coisa a seguir ao pão de forma sem côdea, como também quem os ache repelentes, dando pouco ou nenhum prazer fazê-los.
Admite-se pouca arte na lambedura ratal em tenra idade. NÃO SE ADMITE aos 30 anos que não saibas lamber uma cona. E isto é dito da forma mais dura: LAMBER UMA CONA. Deixem-se de lá rodriguinhos e eufemismos, guardem isso para elas e para as conversas com as vossas amigas.
Eu não venho para aqui ensinar a lamber conas, porque conforme é dito, só se as tivesse lambido a todas é que me poderia considerar alguma autoridade no assunto. O que eu sugiro sempre é bom senso, seja nesta ou em outra situação em que se lida com o desconhecido. Imagina que vais alimentar um cardume de piranhas num aquário: vais lá meter a mão sem pensar ou mergulhas uma pontinha do bife só para ver a reacçao? Ora, aqui tens uma boa analogia. Atravès da leitura da linguagem corporal da mulher conseguimos ter uma boa ideia do que está a funcionar e do que não está a funcionar. Se começas a passar o corredor a pano como se a tua vida dependesse disso e vês que a menina se mantem imóvel a olhar o tecto a soltar uns ais mais ou menos forçados… esquece. Por vezes, é suficiente um toque com a ponta da lingua de forma suave e compassada a fazê-la espernear e grunhir como se tivesse a dar à luz um Alien.
A própria mulher encarregar-se-á de te fazer ver que está a gostar ou não através do típico “não pares” com a mão na tua cabeça e as ancas a mexerem como serpentes.
Gajos que não gostam de fazer minetes? Já ouvi falar deles mas nunca os vi. Sei que os há. Sei que os desprezo. Não merecem ser considerados representantes do género masculino.
Para quem não tem grande paciência para preliminares mais complexos (ex: os homens… todos) o minete é sempre um ás de trunfo quando bem executado. Ela manda logo os beijinhos e carinhos para o galheiro se lhe estiveres a mamar no grelo como ela gosta. Agora, para isso é preciso algum empenho e trabalho. Não esperem um minete perfeito logo à primeira, mas se não melhorarem a cada sessão ela também vai notar na vossa falta de jeito.
Querem aprender a lamber uma cona? Vejam duas gajas a comerem-se. É licenciatura com mestrado na arte de mamar na crica além de que é uma tesão do caralho. Se a menina gosta que lhe enfiem a língua até ao útero ou de toques de ratinho na ratinha, cabe a vocês aprenderem a cada investida.
Não me farto de repetir: aprender a ler o corpo da outra pessoa. É VITAL.
Falta de higiene? Meus amigos, é bem famosa a tela de odores de que uma rata pode ser dona e aqui vamos separar os homens dos ratos: não importa. Foda-se, vai de apneia. Vocês acham também que o vosso caralho cheira a rosas? É o cheiras!
Muito trabalho. Muito empenho. Sem medos.
Minete é amor. Minete é vida. Minete é arte.
Foda-se, adoro fazer minetes.
Até quarta e boas fodas… com ou sem minetes.
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.