29 November, 2020 7 maneiras de ocupar as tardes de recolher obrigatório

Estar fechado em casa não é o fim da vida.

Já cheira a pinheiro de Natal e a prendas no sapatinho, mas enquanto o Pai Natal não chega. ainda vamos atravessar mais dois períodos de tomates presos ao sofá durante os fim de semana. Muitos de vós ficaram com as fodas estragadas, portanto, hora de vos aconselhar da melhor maneira de fazer render esse tempo. Deixo aqui as minhas 7 dicas do que fazer durante as tardes de recolher obrigatório.

7 maneiras de ocupar as tardes de recolher obrigatório

1 - Bater à punheta. Vamos ser honestos: muitos de vocês já iam passar assim a tarde, é altura de serem honestos convosco próprios e com o mundo. A única diferença é que antes as vossas punhetas eram um acto egoísta de auto-satisfação, agora estão a salvar vidas ao evitarem a propagação do vírus.

2 - Tentar foder um objecto que tenham em casa. Para o aventureiro que não sabe onde meter a gaita, tentar ter sexo com a decoração do apartamento é sempre umas mais-valia em tempos de pandemia, ou seja, mais-valia foder uma gaja mas porque não uma almofada? Até se tiverem jeito para a coisa, podem desenhar uns olhos a uma boca na almofada com uma caneta de feltro e sempre têm companhia por umas horas. Quem diz almofada, diz candeeiro ou um puff se gostarem de gordas.

3 - Ligar à mãe de um amigo. Já não digo para ligarem à vossa mãe, proque tenho a certeza que todos aqui são uns filhos exemplares, mas que tal ligarem à mãe de um amigo vosso? Só para dois dedos de conversa ou dois dedos em outro sítio. Nunca se sabe, meus amigos. O que pode começar com "então como é que a Dona Fátima vai?" pode terminar "quero vir-me na tua boca, Faty Mamas!".

4 - Tentar pôr qualquer coisa no cu a ver se é bom ou não. É uma óptima chance de experimentar novas sensações sem aquele complexo estranho de sermos observados por terceiros. Não há nenhum mal em explorar o próprio corpo e, diz quem percebe, que não há prazer como este. Se eu já meti coisas no meu cu? Não, nada disso. Há mínimos!

5 - Provar a própria meita. Caso sejam uns maricas com medo de pôr alguma coisa que tenham na despensa no cu, podem sempre tornarem-se alquimistas de esporra durante estas tardes solitárias. Afinal, quantas vezes já não se vieram na boca de alguém e pensaram "qual será a sensação de engolir uma litrada de sumo de pila?". E lembrem-se: ao ficarem em casa estão a salvar vidas.

6 - Tentar arranjar um novo fetiche. Escatologia, necrofilia, podolatria, etc. A vossa próxima tara estás apenas à distância de um clique e se não forem à procura dela, não vai ser ela a vir ter convosco. E não, gostar de cus e de broches não é fetiche. Daqui a nada vão dizer-me que também adoram viajar e comer carne de porco, seus seres únicos e especiais?

7 -Sacar um homem no Grindr apenas para levantar a auto-estima. Vamos ser honestos: não tens assim tantas correspondências no Tinder como dizes que tens, seu tangas. Essa merda arrebenta com a confiança de uma pessoa, portanto, nada como elevar esse ego com umas correspondências de quem consegue ver muito mais que tua cara, a comunidade gay do Grindr. Precisam de alguém que vos diga coisas marotas? Ora, aqui têm uma solução. E lembrem-se que não há tal coisa como o buraco errado, meus heróis.

Espero que aproveitem uma ou mais dicas para este domingo ou para o próximo dia em que não possam andar de um lado para o outro a espalhar sémen por boca alheia.

Boas fodas e até quarta.

Noé

Saúde & Vida Sexual

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.