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09 März, 2020 Será correcto?

O calor que se fazia sentir despertava neles aquelas vontades íntimas...

Dois amigos partem para uma viagem que, inicialmente, não estava nos planos de acontecer. Ambos se conheciam, mas, por razões óbvias, não pensavam que o lado íntimo alguma vez pudesse acontecer.

Será correcto?

Francisco, nome de um dos protagonistas desta história. Inês, nome da protagonista dois desta história.

A verdade é que o destino é tramado e estas duas pessoas conheceram-se de uma forma pouco... normal? Comum? Correcta?

O Francisco e a Inês são dois amigos que se conheceram, pois a namorada e o namorado de cada um deles também eram amigos. Estes dois namoros duraram anos, anos a fio. Eram relações sólidas em teoria, mas, na prática, não era o mar mais calmo que os fazia navegar.

Estas duas relações terminaram numa diferença de duas semanas quando pouco se esperava que acontecesse.

“Vamos!” – escreveu a Inês para o Francisco.

Pois, acho que estão a compreender o que aconteceu aqui.

O “Vamos” era um aceitar de um convite para um café. Será que se faz? Será que é correcto? Errado? Não há uma resposta concreta.

Do café ao cinema foi um saltinho. Do cinema ao jantar outro. Do jantar à viagem mais um salto. E da viagem ao sexo, outro.

A verdade é que o assunto dos divórcios nunca foi, nem seria tocado, pois foi assim a vontade de ambos. Vamos ao que interessa? Vamos.

- “Que corpo é este? Meu deus!” – desabafou ela quando o viu pela primeira vez nu.
- “Teu!”- Gritou ele.
- “Já devia ser há mais tempo, já.” – disse ela enquanto suspirava.
- “Bem, se é agora que o tens, aproveita!” – disse ele com razão, segundo ela.
- “Há dúvidas?” – questionou ela, ironicamente, e sem precisar de resposta.

Naquela noite, a noite de estreia, tinha sido num fim-de-semana marcado na Nazaré, a cidade do litoral, da moda na altura. Todos os casais, românticos, apaixonados, iam para lá passar umas noites.

- “Aqui?”
- “Porque não?” - Questionou o Francisco
- “Gosto da ideia!”

A pergunta era se ele queria fazê-lo na varanda do hotel. Bem ali, com vista para a zona da marginal da localidade.

- “Esse corpo, não consigo desviar o olhar!” – dizia ela enquanto era penetrada deitada numa espreguiçadeira da varanda.

A temperatura era agradável, era o fim, mas ainda Verão. O calor que se fazia sentir despertava neles aquelas vontades íntimas.

- “Este rabo mata-me!” – elogiou ele quando a via de quatro numa mesa de esplanada na varanda.

Parecia que aqueles dois tinham estado distantes, fechados numa caixa, sem acesso um ao outro durante anos e foi parecido com isso, no fundo.

- “Vem, vem aqui!” - exigia ela de boca aberta.
- “Não, fá-lo tu!”

Ela de boca aberta colocou o seu pénis junto à sua língua e por ali ficou a “brincar”, ficou a deixá-lo sem palavras com um oral do outro mundo.

E assim foi, com ela de joelhos em frente a ele, que o “Vem, vem aqui!” aconteceu, levando-o a gritar naquela varanda, fazendo quem passava no passeio ouvir as suas palavras de satisfação.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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