01 Oktober, 2020 O primeiro dia do resto da tua vida
A musiquinha que todos sabem cantar, com um brilhozinho no olho do cu...
A princípio é simples, lavas o rabinho
Fazes borbulhinhas quando peidas fininho
Ris-te envergonhada, mas fazes beicinho
Sabes que, depois, dói um bocadinho
Mas sabes que antes isso do que andar mal-fodida...
(refrão)
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Pouco a pouco o olho dá-se a ver ao mundo
Assim lavadinho não é nada imundo
Muito mais perfumado que nauseabundo
Separo-te as nalgas, espeto até ao fundo
E tu gemes como a Maria arrependida...
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
E é então que espirra o café com leite
A tua merda com o meu detergente
Tu estavas cagada, eu vim-me de repente
Recheio de chocolate no cachorro quente
E desato-me a rir, com a pila encardida...
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Depois vêm cansaços e o cu aleija
Do buraco incólume já pouco sobeja
Deixou de ser rabo, passou a ser peida
Já dá para apoiar um copo de cerveja
É o que se chama uma regueifa partida...
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Hoje é o primeiro dia que vou ao cu da querida
Enfim nos soltamos, um cheiro a bacio
Tu uma cagada e eu um pavio
Os olhos vidrados nesse teu cu pio
Como um cego à beira mar a ver navios
Pôe-te lá de quatro, digo eu não obstante...
Vê se ao menos desta vez usas lubrificante!
Vê se ao menos desta vez usas lubrificante!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com