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14 Mai, 2018 Não passou de uma miragem...

Debato-me nos seus braços para me libertar mas em vão... ele continuava a não me largar.

Para alguns a sexta-feira treze é caracterizada como sendo um dia de azar, para uns, mas para outros um dia de sorte. Há quem aproveite para tornar real as suas maiores perversões, desejos e fantasias, ou seja abrir a sua Caixa de Pandora.

Não passou de uma miragem...

São três da manhã.
No quarto o meu marido já dorme enquanto que no escritório eu continuo a trabalhar. Faltam-me corrigir apenas cinco testes e depois irei aconchegar-me a ele, até que surge um notificado no canto inferior direito do meu computador. "O Eduardo a enviar-me uma mensagem a esta hora?", pensei.

O Eduardo é um colega de trabalho bem atraente e apelativo ao sexo oposto. É professor de educação física. Que físico que ele tem... e nos meses de verão?! Ele fica tão lindo suado... um verdadeiro gato!

Durante as aulas é um professor bastante participativo e motivador. A relação que ele tem para com os alunos é como a relação de um autêntico pai galinha. É tão engraçado de se ver, as expressões que eles fazem ao interagir um com o outro. Gosto de observá-lo; tanto a ele como àquela cara lindona com aqueles lábios carnudos prontos a ser beijados.

Desloco o cursor do rato ao longo do ecrã do computador até chegar ao balão da notificação. Antes de a abrir ainda pensei que estaria com dúvidas no português, como era hábito mas desta vez enganei-me.
- "Estás acordada?" - perguntou-me. Pensei nos quinhentos rumos que este discurso poderia vir a ter, mas respirei fundo e respondi-lhe:
- "Então? Ainda acordado? Eu estou a corrigir testes e tu?"
Ele lê a minha resposta e detém-se. Vejo aqueles terríveis três pontinhos a aparecer e a desaparecer. Aparecer e a desaparecer. Penso "O que é que ele me quer dizer?".
Os três pontinhos desaparecem e surge:
- "Desejo sentir-te. Tu assombras os meus sonhos".

Fiquei surpresa com tal mensagem. Nunca olhei para o Eduardo aparente da mesma forma que ele.
Respondo-lhe:
- "O que dizes Eduardo? Tu sabes que sou casada..."
Ele lê e rapidamente me responde:
- "Eu tenho consciência disso Ana, mas há meses que te desejo. Estou a dizer-te isto agora porque no final do ano lectivo vou para Timor leccionar... e queria sentir-te, ter-te nem que fosse apenas uma vez. Eu sei que me desejas também. Eu já vi como por vezes olhas para mim".
Fico estática com tal resposta. Ele não me tinha referido em ir para fora trabalhar, nem sequer coloquei em hipótese tal cenário visto que trabalhamos juntos há três anos. Pouco tempo depois respondo-lhe apenas dizendo: 7
- "Tenho trabalho para acabar. Até amanhã Eduardo."

Não aguardo resposta da sua parte e desligo a conexão ao Wi-Fi para não ser incomodada.

Eram perto das cinco e meia da manhã quando finalmente termino o meu trabalho. "Aqui vou eu gato", dizia em pensamento para o meu marido enquanto me espreguiçava na cadeira.

Quando chego ao quarto apresso-me a colocar o meu corpo bem junto do corpo do meu morenaço e deixo-me adormecer rapidamente.

Os dias que se seguiram mal me cruzei com o Eduardo na escola, até que numa fatídica sexta-feira treze encontramo-nos os dois sozinhos na sala de professores.
Aproxima-se de mim enquanto coloco açúcar no café que tinha preparado. Mas sem demoras beija-me ardentemente. Fê-lo sabendo que ninguém iria ser capaz de nos ouvir, pois já passava da hora de expediente.

Agarra-me. Toca no meu corpo, faminto por mais. Debato-me nos seus braços para me libertar mas em vão... ele continuava a não me largar.
Encosta-me à parede. Prende-me as mãos com as suas, uma no lado esquerdo e a outra no lado direito. Desvia a sua boca da minha e começa a beijar-me o pescoço, até que começa lentamente a descer.

Abre cuidadosamente cada botão da minha camisa com os dentes. O meu peito fica exposto. Afunda-se nele. Tenta libertar os meus seios do sutiã que ainda os protege, sem sorte. Habilmente alcança o meu mamilo esquerdo e mordisca-o. Beija e depois lambe todo o meu seio. Começo a ofegar. No fundo ele tinha razão; eu também o queria.

Prende-me, agora, com a sua mão esquerda as minhas mãos enquanto que com a outra subia-me a saia. Ao mesmo tempo que, intercaladamente, me estimula com a sua lingua cada mamilo. Levanta-me a perna esquerda e ao ver que tenho meias de liga detém-se durante uns breves momentos e fica deslumbrado a observar as minhas pernas. Depois de retirar as calças e os boxers, o seu pénis fica descoberto. Que visão!

Percorre o meu sexo com a ponta dos dedos ao longo da tanga que me cobre. Crava o seu dedo e sente a minha excitação através do fino tecido que cobre o que ele há tanto sonha.

Coloca um pouco a tanga de lado e penetra-me. Afunda-se de um movimento só. Sinto o seu corpo estremecer enquanto se enterra em mim. Ofego. Agarra-me em ambas as pernas e continua a penetrar-me contra a parede. O seu pénis é estrondoso... leva-me à loucura cada vez que me penetra e me preenche. O meu corpo sucumbe àquele prazer todo que sente e solto um gemido enquanto estremeço, mas ele continua.

Ainda nos seus braços ele afasta-nos da parede e senta-se numa cadeira.
Sentada sobre ele chego com os pés ao chão e devido à ajuda que isso me proporciona. começo a impulsionar-me sobre aquele pénis tão urgente em continuar a sua demanda.

Ele estimula o meu clítoris e o meu ânus enquanto salto sobre ele, com breves rupturas no movimento para conseguir rodar sobre ele lentamente. Ele dá-me palmadas em cada nádega. Sinto-as arder a cada palmada que recebo. Inclino-me sobre ele e coloco na sua boca o meu mamilo direito e ele morde-o. 

Ao sentir o meu corpo a sucumbir novamente apressa-se e coloca-me sobre a mesa que se encontra junto de nós. Sem querer saber de papéis ou qualquer dos materiais que estavam ali expostos começa a penetrar-me o ânus. Estímulo o meu clítoris enquanto sinto os seus testículos roçarem a entrada da minha vagina. Que sensação! Puxa-me os cabelos, o que faz com que fique arqueada o suficiente para me proporcionar um bom ângulo para lhe cravar as unhas naquelas nádegas tão másculas.
- Oh..A..na!.. - dizia enquanto tentava retardar o seu orgasmo.
- Fode-me Eduardo...! - digo enquanto me agarro bem àquela mesa.

Soltamos um gemido arrebatador e ele deixa-se cair sobre as minhas costas enquanto tenta recuperar a respiração.

Tudo aquilo foi demasiado arrebatador. As sensações, as penetrações, os toques... as consequências.

Levanto-me rapidamente e ajeito as poucas roupas que ainda me cobrem o corpo. Não trocamos nem uma palavra. Ele fica a olhar para mim enquanto me arrumo.
Desloco-me até à porta e virando-me para trás vejo-o ainda de respiração descontrolada:
- Antes de sair arruma o que desarrumaste. - e fecho a porta da sala de professores.

O Eduardo tentou ao longo dos restantes meses manter contacto comigo no entanto eu afastei-me, tenho noção do erro que cometi. Deixei-me levar pelo lado primitivo do meu ser. Eu que prometi amar e dar-me a apenas um homem...e falhei nesse compromisso.

Nunca mais trocámos uma única palavra, nem desde que ele está em Timor e ele entendeu o porquê.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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