02 August, 2021 Descanso merecido - Parte II
Estava empolgadíssima. A sexta-feira começou como de costume. Deixei os miúdos na escola e avisei a educadora de que seria a minha cunhada a ir buscá-los no final do dia. A educadora Joana sorriu-me e disse-me: Vá descansada mãe.
Despeço-me dos meus reguilas e digo-lhes que mais tarde a tia depois ligaria para eu falar com eles.
O dia de trabalho decorreu que nem mil maravilhas. Nada do que me dissessem me iria esmorecer o sorriso que tinha estampado na cara.
O final do dia chegou e o trânsito estúpido que havia na estrada não estragou o meu humor. Estava motivadíssima. Ao chegar a casa reparo que o carro do Rodrigo está estacionado na nossa rua. “Até é para admirar!” , penso.
Ao entrar dentro de casa sinto um cheirinho bem gostoso a vir da cozinha. O Rodrigo estava a preparar o jantar. Colocou a aparelhagem a gritar, estava animado.
- Já em casa? – pergunta com um sorriso rasgado ao ver-me encostada à ombreira da porta a olhar para ele.
- Isso pergunto-lhe a si.
- Queria fazer-lhe uma surpresa. – diz ao aproximar-se de mim, dá-me um beijo rápido e volta a remexer o que estava na panela.
Fui tomar um banho antes de jantarmos, tinha tempo e eu bem que precisava. Refresquei as ideias, belisquei-me para ver se não era imaginação minha, se tudo o que se estava a passar era real.
Ao sair do banho ligo à Gloria a saber dos meus rebeldes.
- Deixa-te estar descansada que está tudo bem. – diz-me.
- Eles não querem falar com a mãe?
- Eles estão no jardim a brincar com o Gold, o Gustavo está com eles. Havias de ver a cara deles quando os fui buscar à escola! – ri-se.
Aquele fim-de-semana era tão necessário para nós quanto para eles.
- Glória, se quiseres o Rodrigo vai buscá-los no domingo depois de almoço.
- Deixa de ser louca! Aproveita mas é mulher!
Deixamo-nos rir.
Após terminar a conversa com a minha cunhada, abro a gaveta da cómoda que contém as minhas camisas de dormir acetinadas. “Olá meninas!”, penso ao vê-las. Fazia tempo que não vestia algo tão revelador para dormir.
O Rodrigo tinha aberto uma garrafa de vinho. Bebemos essa, mas soube tão bem que ele teve que abrir outra.
De barriga recheada e com o vinho a deixar-nos o corpo mole, encosto-me ao Rodrigo no sofá. Este escolhe um filme para vermos, mas o sossego que se faz sentir naquela casa faz com que o João Pestana me venha visitar depressa demais. Deixo-me dormir no sofá.
Sábado de manhã. Acordo na cama. Nem faço ideia como fui ali parar, não me recordo. Dou uma volta em cima da cama, espreguiço-me sem pressa. O Rodrigo já se tinha levantado. Começo a sentir o cheiro a café. Levanto-me, hipnotizada, seguindo o cheiro do café pela casa.
O Rodrigo estava à mesa a ler o jornal no tablet.
- Bons dias raio de sol!
- Bom dia. – respondo-lhe enquanto me encaminho para ele.
Faço um pequeno espaço entre ele e a mesa sentando-me depois no seu colo. Dou-lhe um beijo para depois deixar repousar a minha cabeça sobre o seu ombro.
- Dormiu bem? – pergunta-me.
- Oh...
- O que foi?
- Dormi... Mas não era o que tinha pensado.
- Ó minha querida, temos o dia todo! – diz-me com um sorriso.
Aproveitámos a manhã solarenga para ir passear pela praia. Tomamos um café bem gostoso enquanto sentíamos o vento bater-nos na cara, refrescando-nos daquele calor infernal.
Ao voltarmos para casa, eu sinto o meu corpo transpirado e os pés recheados de areia. O Rodrigo sugere pedirmos comida de fora para o almoço e eu não lhe consigo negar.
Tomo um banho rápido antes de almoço.
Com o cabelo ainda pingando vou até à cozinha.
- Então chefe, o que decidiste para o almoço?
- Vou buscar cataplana de marisco.
Esfrego as mãos! Estava a sentir-me mimada naquele fim-de-semana. Finalmente, me tinha livrado do puré de batata ou então das batatas frita acompanhadas com um bife. Era quase vira o disco e toca o mesmo.
Acompanhamos aquele prato com um bom vinho verde, bem fresco. Estava um dia bonito mas o vinho deixou-nos com outras ideias.
Depois de tomarmos café sugiro-lhe irmos para o nosso quarto e escolhermos algo na Netflix - havia filmes que tinham saído há pouco tempo, mas ainda não tínhamos tido oportunidade de ver, pois assim que caíamos na cama deixavamo-nos dormir. O Rodrigo gosta da ideia, mas acrescenta à minha proposta levarmos uma garrafa de vinho para o quarto.
Não vimos trinta minutos de filme.
Deitamo-nos na cama, coloco uma perna por cima dele. Bem agarradinhos. Mas a mão do Rodrigo começa a fazer pequenas piruetas sobre a minha pele. E vai deixando a minha pele arrepiada. A sua mão vai subindo até à minha cintura. Coloca-a por debaixo da minha camisa de dormir, para pouco depois se aperceber que eu não tinha qualquer roupa interior. O meu corpo tinha apenas aquela camisa de dormir a cobrir a pele. O Rodrigo não se retém e continua a subir. Sinto os meus mamilos a endurecerem.
Começo a respirar fundo. A mão do Rodrigo continua na sua demanda e avança até às minhas nádegas, apertando-as à vez. Os seus dedos depois percorrem-nas até chegarem à minha vagina. Ele deambula um pouco sobre a minha vagina, mas não se contenta. O meu coração começa a acelerar.
Quando dou por isso tenho o Rodrigo sobre mim. Envolve a sua mão ao longo do meu pescoço, apertando-o enquanto mete a sua língua dentro da minha boca. Gemo como há muito não gemia. Abro as minhas pernas o máximo que consigo, o Rodrigo começa a fazer investidas, ainda com os boxers vestidos crava o seu pénis contra o meu sexo.
Enquanto me beija, eu tento fazer com que ele se veja livre daquele pedaço de tecido incómodo. Quando consigo ter o seu corpo exposto encosto-o a mim, sentir o seu corpo quente contra o meu. Beijamo-nos, mas ele continua a esfregar-se em mim. Aperto-lhe as nádegas, contudo não consigo resistir àquelas bolinhas tão rechonchudas, gulosas.
As minhas mãos cravam-se nos seus ombros, deixando um rasto bem marcado ao longo das suas costas. Estamos envolvidos naquele momento a atiçar as feras um do outro. Ofegantes, gemidos começam a fazer-se ouvir ao longo do quarto.
Aperto-lhe novamente as nádegas. Começo a descer sobre ele, este levanta-se e percebe onde vou. Coloco-me entre as suas pernas e com o seu pénis suspenso sobre a minha cara começo a chupa-lo lentamente. Cima baixo, cima baixo, envolvendo até os seus testículos. Lambuzo-o de tal forma que quero ir mais além. Sei o quanto ele gosta, então coloco um dedo a desenhar pequenos círculos sobre o seu ânus enquanto o continuo a chupar, colocando-o todo na minha boca, preenchendo-me a boca toda até chegar à garganta.
Agarra-me nos cabelos e pressiona-me a cabeça contra o seu sexo, fazendo-o descer mais um pouco na minha garganta. Gemo. Enquanto isto o Rodrigo inclina um pouco o corpo de forma a conseguir alcançar o meu clitóris e começar a estimular-me.
Não paro até o fazer vir-se na minha boca. Ainda agarrado aos meus cabelos oiço-o gritar, fazendo o seu grito ecoar ao longo do quarto. Ouvi-lo deixa-me ainda mais molhada.
Após o Rodrigo ejacular na minha boca ele faz com que me vire na cama, empina-me o rabo na sua direcção e penetra-me com uma vontade descomunal. O seu pénis rasga-me à medida que me vai penetrando. Sinto o seu pénis tão quente dentro de mim. O meu corpo estremece. Agarro-me às almofadas. Dá-me uma palmada bem forte numa nádega deixando-a a arder, mas o meu corpo pedia mais, muito mais.
Quente, a arder, a ofegar à procura de um pouco de oxigénio. Não sabia se iria aguentar por muito mais tempo, mas ele prendeu-me de uma forma que o meu corpo queria mais dor, mais prazer, mais calor. Mais. Muito mais. Faz-me rodar novamente sobre a cama.
Segura-me nos tornozelos e mete-os contra o seu ombro esquerdo e novamente sem esperar muito tempo penetra-me fortemente. Grito assim que o sinto penetrar-me uma primeira vez. Com as pernas bem juntas ao seu peito, penetrando-me como se não houvesse um amanhã. Eu gemo, grito que nem uma louca enquanto o Rodrigo me vai mordiscando as pernas, chupando-me depois os dedos dos pés.
Enlouquecida com tamanho prazer, o meu corpo não queria que o Rodrigo parasse, só queria que aquela tareia continuasse. Estava prestes a atingir o nível de ebulição, um calor insuportável, tanto o coração como a respiração estavam descontrolados, inconstantes, mas mesmo assim o meu corpo só sabia pedir mais.
Não demoramos muito mais tempo até culminarmos ambos, ao mesmo tempo, com um grito gutural. Foi surreal. Sexo selvagem, satisfação ao seu mais puro e alto nível.
Dou graças à minha cunhada por me permitir a ter aquele momento, tanto eu quanto o Rodrigo estávamos a precisar de nos sentirmos novamente vivos.
Passamos o resto do fim-de-semana enclausurados no nosso quarto que nem dois animais no cio, insaciáveis.
O relógio não nos fazia falta, apenas descansar um pouco o corpo para continuarmos naquela tareia gostosa.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...