30 Oktober, 2015 A minha pior foda foi a melhor do meu vizinho
De encontros, desencontros e primeiras vezes...
Há dias, caiu-me no Facebook um pedido de amizade de um antigo vizinho. As nossas camas tocavam na mesma trave mestra. Tantas fodas partilhei com ele entre aquelas duas paredes sem nunca nos tocarmos...
O Facebook tem destas coisas - tropeçamos em quem queremos e em quem menos gostaríamos de encontrar.
Há dias, caiu-me na rede social um pedido de amizade de um antigo vizinho, dos tempos idos da Faculdade.
Ele era um betinho, muito bonitinho por sinal, que partilhava apartamento com o irmão mais velho enquanto estudava Direito.
Eu vivia com duas amigas no apartamento ao lado e andava enrolada com um angolano que jogava basquetebol.
O meu quarto ficava mesmo colado ao desse meu vizinho apetecível, embora do mais betinho que há! As nossas camas tocavam na mesma trave mestra, oca da poupança no cimento, e ele podia sentir o vibrar das minhas fodas na parede.
O angolano era casado, mas, além de mim, ainda fodia uma amiga minha e era absolutamente insaciável! Tinha um tesão que nunca acabava e podia ficar uma noite inteira a foder.
O que ele gostava de pegar em mim e de mo espetar contra a janela, de cortinas abertas, para os vizinhos do bairro em frente verem!
Às vezes, virava-me de costas para ele, com as pernas e a cona escancaradas para quem quisesse ver, e fazia-me esgalhar-lhe a piça grossa enquanto um vizinho gordo e velho batia uma.
Numa noite, estávamos a foder à canzana e ele enfiava-mo com tanta força, metia-o todo até ao fundo, que eu gritava a sentir-me uma puta desvairada.
Foi uma foda tão louca que acabámos por partir a cama!
O que nos rimos! Ainda mais a pensar no vizinho betinho, de orelha encostada à parede, a esporrar-se mesmo ali ao lado.
E foi contra essa parede que o angolano me encostou para mo enfiar no cu. Era tão grosso e tão preto! Até fico molhada só de pensar no entra e sai, na língua dele a lamber-me a orelha, na mão a esfurancar-me a cona toda.
Senti o leite dele a encher-me o cu todo e vim-me a esfregar a cona contra os dedos grandes e aos gritos, para o meu vizinho ouvir. E lambia a parede, como se lhe lambesse a piça e o esperma quente.
Tantas fodas partilhei com ele entre aquelas duas paredes sem nunca nos tocarmos.
Só um ou dois anos mais tarde, já eu morava noutra casa e o angolano não fazia parte da minha vida, nos voltamos a encontrar.
Foi no Clube 17, numa daquelas noites de bar aberto, logo regada com demasiado álcool.
Não me lembro de querer foder com ele, nem de lhe dar qualquer sinal de que queria que ele viesse comigo para casa. Mas a verdade é que ele veio.
Na altura, já nem sequer o achava tão apetecível quanto no passado - era um tipo bonitinho, como aqueles cãezinhos a quem toda a gente gosta de fazer umas festinhas.
E foi como um cachorro carente que ele veio comigo para casa.
Não sei como é que acabamos a foder, mas lembro-me dele em cima de mim e de sentir uma lesmazinha a explorar a minha cona. Foi só mesmo isso! Um vestígio quase imperceptível de pila.
Foi a pior foda da minha vida e não foi só uma questão de tamanho.
E pensei que tinha sido tão mau para ele como foi para mim. É que ele foi embora, ainda antes do amanhacer, deixando para trás uma meia e um relógio caro.
No dia seguinte, mandou lá o irmão mais velho buscar o famigerado relógio...
Quando tropecei nele no Facebook, descobri que, afinal, aquilo que tinha sido tão mau para mim, tinha sido extraordinário para ele!
A minha pior foda foi a primeira vez do meu vizinho.
E confessou-me que, ainda hoje, pensa naquela noite; que fui fantástica e que continua a bater umas punhetas a pensar em mim.
As ironias da vida são do caraças!
Agora casado e pai de filhos, o meu vizinho gostava de me convencer a mais um encontro íntimo em memória dos velhos tempos.
Fico a pensar que lhe devo, porventura, uma foda de piedade. Afinal, não é todos os dias que se tira a virgindade a alguém...
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