28 dezembro, 2014 Quando uma sobremesa inocente vira ideal erótico...
E se um pudim apetecível virasse metáfora para um broche? É o que acontece em "Crème Caramel"...
Uma curta que transforma uma sobremesa inocente num ideal de erotismo e sensualidade... Eis a trama de "Crème Caramel", um pequeno filme sexy que dá cunho especial aos impulsos sexuais. Ora veja...
De desejo, erotismo e obsessões...
Realizado por Nicolás Méndez, Lope Serrano, Oscar Romagosa e Alba Barneda, "Crème Caramel" foi feito para a série #DefineBeauty do site NOWNESS. As modelos que dão o corpo ao manifesto, exibindo nomeadamente as mamas nuas, são Marcie Kieskievicz e Leah Berdat.
Um dos realizadores do filme, Lope Serrano, explica na publicação que um dos objectivos foi "pensar numa metáfora que representasse a perspectiva masculina heterossexual do corpo feminino: algo doce, terno e belo - um "crème caramel"". E no vídeo, o momento alto acaba por acontecer quando um inocente pudim é devorado por uma beldade, numa metáfora perfeita de um bom broche.
"Quando estás obcecado por alguém, não é apenas com esse alguém - é pela forma das ancas, pela cor dos mamilos, ou pela forma do seu cabelo quando sai do duche", acrescenta Lope Serrano abordando a história que guia a trama do filme.
"Quando estás a fazer um trabalho baseado nas visões do corpo de uma mulher, não podes perder o teu próprio desejo, que é instintivamente sexual. Mas não estamos apenas a insistir na simples noção erótica, também é anatómico: uma sucessão maravilhosa de detalhes", refere ainda o realizador a propósito da curta.
A música da banda sonora deste filme sexy, intitulada “La Femme Ressort”, é original e foi composta pela banda francesa La Femme.
Ora leia a tradução integral do texto que acompanha as imagens do filme...
"Ele descobriu que o seu corpo era uma maravilhosa sucessão de detalhes. Ele gosta de olhar para a cara dela quando está sentada no chão porque brilha. E gosta que os seus pés limpos estejam, por vezes, sujos.Ele adora olhar, secretamente, para os seus seios quando ela está a fazer alguma coisa. Ele adorava olhar para os seus seios em geral. embora fossem os pequenos detalhes que o deixavam louco. Como o desenho feito por baixo dela quando ela usava um top bege.
Ele adorava olhar para a forma como ela apertava as suas nádegas, antes de pôr as cuecas no lugar. Também gostava de lhe tocar por cima das roupas e depois, subitamente, de sentir a sua pele, quente e macia.
Ele gostava dos seus lábios porque são graciosos, duros e macios ao mesmo tempo. E ele adorava observar o seu rabo, claro! Passar algum tempo simplesmente a olhar o seu rabo.
Às vezes, ele encontrava-se perdido na parte de trás do seu pescoço, especialmente quando o seu cabelo estava apanhado.
Ele também gostava de cada e de todas as pequenas marcas deixadas no seu corpo. As meias, por exemplo. A marca das suas cuecas. O seu bronzeado no Verão. E ele gostava de ver aquele bocadinho de pêlos no topo das suas cuecas.
Ele também gostava de a ver deitada e de ficar a olhar para a sua respiração e para aquelas duas ilhas a aparecerem no topo das suas calcinhas.
Ele ficava hipnotizado quando ela tirava a t-shirt. E os seus seios abanavam como um "crème caramel" num tremor de terra.
Mas, a verdade, é que o que ele mais gostava, não era de olhar para ela, nem de pensar nela, nem de a desenhar. O que ele realmente gostava era da sensação de ser devorada por ela. Esfomeada, todo de uma vez, e, acima de tudo, sem mãos."
Gina Maria
Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.
"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]
+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas)