03 março, 2021 Voltei a fazer fisting
Um raio nunca cai duas vezes no mesmo sítio, mas o meu punho sim.
Se me dissessem que em 2021 tinha inserido o meu punho não em uma vagina mas em duas, eu diria que essa pessoa deveria ser internada e sodomizada com punhos de lenhadores canadianos porque mentir é feio. Mas não, o ano ainda agora começou e o marcador já vai em 2-0 para o meu lado. Estas mãos divinas que eu tenho parecem atrair as trapezistas da xoila e eu penso que sei o motivo: eu tenho umas mãos bonitas e, tal como a minha picha, não são assim tão grandes. Desde este dia que comecei a cortar as unhas sempre que vou dar um pirafo.
Já disse isto sobre o fisting e volto a dizer: não é uma coisa que se pede, é uma coisa que nos acontece e temos de estar preparados. Eu não tenho nenhum tipo de prazer em enfiar o antebraço por uma gaja acima até lhe sentir a faringe, o prazer é todo para elas. Poderemos dizer que sou uma pessoa muita dada que se preocupa com o prazer alheio. Isso e também gosto de ver até onde estas malucas estão dispostas a esticar a corda comigo. Bom, não é bem a corda que estica, mas vocês perceberam o que eu quis dizer com isso.
Novamente o mesmo cenário: engate via a app que todos conhecemos que mais vale mudar o nome para "Vamos Foder" de tão à descarada que é. Desloco-me ao apartamento de uma senhora na casa dos 40, o meu target fodal de excelência. Nada contra uma bela senaita rosa de 20, mas uma xoila roxa de 40 proporciona festa da grossa nos lençóis. Por entre brochalhada de meia-noite e línguas no cu um do outro, sinto que este animal selvagem precisa de outro tipo de sela. O meu caralho já não lhe servia depois de tanto uso, até quase podia dizer que me senti ligeiramente ofendido.
"Enfia-me tudo. Isso tudo. Isso... " - equanto me agarrou numa das mãos.
Bom, subentendi que não me estava a pedir em casamento nem a elogiar a suavidade da pele das minhas mãos de princesa, esta lenhadora, queria levar com o barrote manual em vez do machado caralhal. Parei por uns momentos a pensar se a minha análise estaria correcta, pois não há nada pior que enfiar um braço na cona de alguém que não o quer. Dizem que é chato e eu não estou ali para chatear ninguém, mas para proporcionar algum prazer digno do nome.
Não me fiz de rogado, lambi a mão esquerda e foi à bruta como esta cavalgadura gostava. Mão toda dentro da menina e nem custou a entrar porque aquilo já não era uma cona, mas sim uma estação de tratamento de águas residuais de tão molhada que estava e feliz por ter encontrado mais um gajo disposto a dar - literalmente - um braço por ela. Dado o meu historial de fisting (uma até à data, duas com esta) senti-me um quase entendido na arte de foder com as mãos e virei picareta humana durante uns minutos.
Ao contrário da última vez, desta vez bati uma enquanto lhe metia a mão (daí ter enfiado a esquerda) e foi aqui que comecei a tomar gosto a isto de rebentar vaginas ao murro. Há qualquer coisa de transcendental em fazer uma mulher vir-se com o punho fechado e depois vê-la a ficar semi-envergonhada quando volta a si e percebe que acabou de marcar a vida de um homem para sempre.
Sou capaz de vir a abrir conta no OnlyFans para as minhas mãos.
Até domingo e boas fodas.
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.