15 novembro, 2013 Sífilis
Agente infecioso: Bactéria (Treponema Pallidum).
Como se pode transmitir: Transmite-se pela prática de sexo vaginal, oral ou anal sem preservativo. Contacto de úlceras de um indivíduo saudável com mucosas, feridas ou arranhões de um indivíduo infetado. Transmissão mãe-filho durante a gravidez. Contacto com sangue contaminado. Transfusões sanguíneas. Embora menos frequente, pode também transmitir-se através dos beijos.
Sintomas: Os sintomas da sífilis não são evidentes e variam consoante o estádio da doença e afetam a vagina, o ânus, a uretra e o pénis, assim como os lábios e a boca.
+ Fase 1 - Cerca de 3 semanas após a infeção, aparece uma pequena ferida/úlcera nos órgãos genitais, na boca, na mama ou no ânus.
+ Fase 2 - 3 a 6 semanas depois do aparecimento da lesão, os sintomas podem incluir febre, dores de cabeça, perda de peso, dores musculares e fadiga.
+ Fase 3 (última) - Nos casos em que não foi tratada, a sífilis pode levar a danos graves no sistema nervoso, no coração e no cérebro. Esta fase pode ocorrer 1 a 20 anos após a infeção.
Exames: Exame sanguíneo.
Onde fazer: Centro de Análises, Centro de saúde e Hospital.
Possíveis complicações: Lesões no coração, cérebro, olhos, sistema nervoso, ossos e articulações. Se a sífilis não for tratada, os nervos podem ser danificados e poderá ocorrer demência ou mesmo morte.
Cura: Sim.
Tratamento: Penicilina. Lesões podem não regenerar (a bactéria é eliminada, mas as lesões podem manter-se). Abstinência sexual entre diagnóstico e tratamento.
Como evitar: O preservativo é o modo mais eficaz de evitar a transmissão da sífilis, no sexo oral, vaginal e anal. Evitar contacto com lesões cutâneas de pessoas com sífilis.