18 agosto, 2021 O preservativo é o melhor amigo do homem
(mas um cão também dá jeito)
Ninguém gosta de usar preservativo, vestir o tolas com um casaquinho de látex antes de entrar no santo conil é como vestir um kispo quentinho para ir para a sauna mas, ao contrário desta última ideia de merda, usar preservativo - seja em que situação for - é sempre uma boa ideia. Até mesmo com a vossa esposa? Sim, caralho. Sabem lá vocês o que ela anda a fazer nas vossas costas. Só confio na minha mãe e mesmo assim usava preservativo se lá fosse (à vossa mãe, não à minha). Traições e incesto à parte, é necessário defender e promover o uso do manto sagrado da piça.
Problema número 1 dos preservativos? O preço. Quem vende preservativos deve achar que o dinheiro cresce nas árvores dado o preço a que estão, contudo, dado o estatuto de utensílio de utilidade pública - tal como a cona da minha ex - os preservativos deviam literalmente nascer em árvores (um Preservativeiro ou algo parecido). Eu sei que algumas superfícies comerciais vendem marcas manhosas de preservativos, mas estamos a falar da nossa picha (a minha e a vossa!). Se queremos o melhor para a nossa picha temos de abrir a carteira e se estão armados em sovinas ao ponto de quererem poupar 5 paus no pau, mais vale cobrirem a piça em película aderente e baterem uma. Não vou fazer publicidade a marcas, mas todos conhecem os dois líderes de mercado da indústria de pronto-a-vestir de narsos.
"Ah, mas o preservativo tira o prazer!". Tira, sim senhor. Mas também tira a preocupação de qualquer bicheza marota que habite nas redondezas pichais e conais, assim como previne que 9 meses depois de uma foda super prazerosa, uma pessoa tenha de organizar um babyh shower e só quem não organizou uma merda dessas é que sabe a foda que é. Portanto, foda por foda, mais vale abdicar de uma percentagem de prazer a troco da paz de espírito.
O "preserva" sofre de um mal oculto que todos os que o envergam na verga já sofreram, fácil de resolver, mas que só alguns iluminados se lembram dele atenpadamente: aquela merda é embalada por um esbirro de Satanás dada a dificuldade que temos em abrir o pacotinho. O fodilhão precavido lembra-se de abrir atempadamente o pacotinho do preservativo (ou mais, seus fodilhões do caralho!) e deixa-o ao alcance de uma mão, pronto para ser colocado o mais rapidamente possível. E porquê que é complicado abrir aquela merda que devia - tal como os pacotes de leite - de abertura fácil? Com a gana de "lá ir" existe a tendência de querer rasgar aquilo com a força de dez Hulks e a única coisa que rasgamos é a nossa imagem de homem forte perante a conice de não conseguir rasgar o caralho do pacote do preservativo em segundos. Além de que nestas situações as nossas patas estão impregnadas de sumo de cona (e se não estão, deviam estar!) o que só dificulta toda a operação. Alguns descendentes de ursos da pradaria gostam de usar as cavilhas dentárias para rasgar o pacote, a foda disto é que se arriscam a rasgar também o preserva.
De forma resumida: invistam na marca dos preservativos, abram uma série de pacotinhos atempadamente e deixem-nos junto à mesinha de cabeceira e capacitem-se de que não vai ser tão bom como se fosse sem preservativo, mas ao menos dormem descansados.
Boas fodas em segurança e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.