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19 março, 2017 Dia do Paizinho

Uma coisa é verdade: seja quem for que fodes, tem ou teve um pai que fodeu uma mãe.

Eu ainda não sou pai, mas uma certeza eu já tenho: caso tenha um filho hetero ou gay, espero que ele tenha todos os caralhos que queira, seja em que buraco for. Mas uma filha minha? A minha missão é impedir ao máximo que uma saraivada de caralhos lhe chova nas beiças. Não duvidem: ela vai acabar por levar com ele. Com eles. Talvez ao mesmo tempo. A função de um paí é resistir o máximo a esse pensamento: “quem é que vai foder a minha filha?”

Dia do Paizinho

EU, POR EXEMPLO!

Pois é. Eu já fodi muito boa filha boa, cujo pai eu depois apertei a mão depois (ainda com resquícios do sumo de cona da sua descendência). Se tiver uma filha, vou sempre cheirar os dedos cada vez que um namorado me apertar a mão (e só para o deixar a bater mal, lambo-lhe os dedos!).

Ser pai não é tarefa fácil, pois também ele é um homem e sabe bem como os restantes pensam e o que querem. O pai sabe quando o gajo apenas quer mandar uma na filha ou levá-la ao altar. E nada pode fazer, senão esperar que a rapariga aprenda por ela mesma. Ouvir a filha a foder, também não deve ser tarefa fácil. Vocês já ouviram os vossos pais a foder? Vou esperar para que essa imagem vos fique na mente por um bom bocado. Pois, imagino que seja bem pior do que isso. Custa-nos a imaginar que os nosso pais tenham uma vida sexual activa (e até melhor que a nossa), aquela senhora que nos deu à luz de quatro a levar com ele e o vosso pai - aquele que vos lia histórias para adomecer - a esporrar-lhe a cara toda. Não duvidem que isto até pode ser bem pior do que aqui descrevi. Filhas é a mesma merda, quer queiramos, quer não.

Por isso, e em jeito de conselho final a todos os pais de gajas boas, não tentem proteger demasiado as belas deusas que vocês orquestraram com o vosso caralho: deixem-nas aprender por elas mesmas.

Agradecem elas, eu e o meu caralho. Prometo que não as aleijo muito e até posso perguntar-lhes “who’s your daddy” enquanto lhes espeto uns palmadões na nalga.

Não prometo é que ela responda o vosso nome (se disser o vosso nome, mais estranho é, mas é gaja para tirar do cu e por na boca).

Até quarta e boas fodas… nas filhas dos outros.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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