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23 setembro, 2022 Como lidar com a crise financeira?

Com tudo a aumentar, eis algumas dicas para reduzir custos.

Uma nova crise atinge Portugal. Já não é possível ignorar os preços absurdos, da comida principalmente. Mas as prestações da casa, as rendas e outros bens e serviços também têm sofrido aumentos. Como lidar com esta crise financeira?

Como lidar com a crise financeira?

Previsivelmente, afundamos e não sabemos o que fazer para passar por esta crise sem perdermos aquilo que é o essencial.

Para podermos estar descansados nesta situação, deveríamos ter um trabalho estável, um rendimento fixo, com dívidas não superior a 40% do nosso rendimento, e uma poupança de mínimo 6 meses das nossas despesas mensais.

Isto é o que os economistas ensinam, mas a realidade é que dificilmente temos trabalhos estáveis. Assim, em caso de a empresa passar ela própria a não conseguir suportar o aumento dos custos e os baixos rendimentos, acabando por dispensar pessoas.

Boa parte da população não consegue ter uma poupança.

Na realidade, boa parte dos portugueses não tem um valor no rendimento mensal que permita fazer face a um possível aumento das suas responsabilidades e necessidades mensais.

Ideias para reduzir os custos

Um dos maiores aumentos previstos será na fatura do gás. Mas poderá alterar para o mercado regulado, onde os preços poderão ser mais competitivos.

Outra alternativa passa por toda a casa - a eletricidade, fogão, forno, bomba de água. Para quem não tem estes equipamentos, a própria empresa de eletricidade fornece a troco de um custo mensal menos elevado.

A vantagem de ter na casa apenas a eletricidade permite usufruir de um valor mais baixo do que o do gás - e quem tem baixos rendimentos pode ainda usufruir de tarifa social.

Quem tem crédito à habitação, terá as suas prestações com um aumento e pode contactar o banco para tentar renegociar o empréstimo. A alternativa será aguardar que os próprios bancos, ou mesmo o Estado, apresentem programas de apoio.

A renda de casa, no caso de arrendatário, não poderá sofrer aumentos superiores a 2%, isto em contratos devidamente legais que só podem ser aumentados segundo o publicado anualmente - e a previsão para o próximo ano será essa.

Quem tem uma renda elevada e condições de compra, ou seja, tendo os 10% para uma possível entrada e valor das despesas, é uma boa altura para pensar em comprar. Os bancos vão facilitar, os valores das casas vão descer e ainda que as prestações estejam elevadas, continuam mais baixas que os novos arrendamentos.

As formas de reduzir os custos da eletricidade passam ainda por colocar painéis solares.

Elaborar listas de compras, comparar os vários preços, preferir marcas brancas são outras ideias para reduzir custos.
E pensar fora da caixa!

Apoios do Estado em outubro

O Estado irá apoiar, neste mês de outubro, todos os cidadãos com uma verba paga uma única vez.

O valor será de 125 euros por adulto desde que tenha um rendimento mensal inferior a 2700 euros. Podem ainda usufruir desse valor desempregados inscritos no Centro de Emprego antes de setembro de 2022 e subsidiários com RSI, PSI, Baixa e Desemprego.

O valor pago por cada criança será de 50 euros.

No exemplo de um casal, onde um trabalha e outro está desempregado e inscrito no Centro de Emprego, com duas crianças, vão receber em outubro 350 euros.

Este valor será pago de forma automática. Não é necessário efetuar pedido, deverá apenas colocar ou atualizar o NIB no portal das Finanças e na Segurança Social.

Bom fim de semana!

Eu&Tu

Eu&Tu

Devaneios de uma solteira! @euetublogx

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