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13 agosto, 2022 Por vezes, é tudo o que se sabe

Já te perguntaste como foi possível ter andado com aquele?!

Muitas vezes, olhamos para trás para relações que tivemos e sentimos arrependimento. Dizemos: Como foi possível ter andado com aquele?! Vou então tentar explicar...

Por vezes, é tudo o que se sabe

Normalmente, o que gera atração entre as pessoas é a identificação. Há também os fatores da idade, e também da maturidade. Tem a ver com o teu desenvolvimento pessoal.

Por isso, muitas vezes, nem queres acreditar que namoraste tal pessoa. Em vez de te estares a chicotear, pensa lá bem.

Em vez de estares a olhar para os outros, olha lá primeiro para ti! Lembra-te de quem tu eras naquela altura. Relembra a tua personalidade, desejos, carências, dificuldades, limitações, e até mesmo no que acreditavas até então.

Se fores ver bem, foi por isso que namoraste essa pessoa, pois possivelmente ela era parecida contigo em algumas coisas, e era o que sabias naquele momento.

Durante um tempo funcionou, até que começaste a crescer emocionalmente, e aí começa a deixar de haver identificação. Passas assim a ressentir a pessoa.

Ela deixa de corresponder às tuas expectativas, e tu em vez de aceitares que talvez será melhor acabar porque já não te identificas com ela, andas para ali a perder energia com ressentimentos.

Muitas vezes, após uma relação mal sucedida, ouve-se: 

- Vou estar sozinha. Preciso é de gostar de mim primeiro.

Comprometes-te assim com algo que não é real. Porque tens que ficar sozinha? Qual o ser humano que gosta de estar sozinho sem afetos?

Gostar de ti primeiro não irá acontecer por magia, ou numa semana, ou em 1 mês. É um processo que demora, e mesmo assim, durante a tua vida, vais ter dias em que gostas de ti, e outros em que não gostas nada!

Deixa que a tua essência de mulher ou de homem flua. Deixa acontecer o processo de maturidade e aceita que pode levar alguns anos... e é OK!

Done!

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