11 julho, 2018 Abstinência sexual. Porquê?
Há que purgar a válvula!
Aquela velha piada do senhor que diz ao pretendente da filha “o senhor veio pedir a mão da minha filha?” e ele responde “venho pedir a cona, porque farto de mão estou eu!” tem um fundo de verdade. Punheta não é sexo, é necessidade (tal como o sexo!). E, falando bom português, as pessoas precisam de foder. Eles e elas. Há uma corrente de pensamento filosófico de que a abstinência sexual nos concede uma clareza em relação à vida e ao nosso propósito neste planeta e que deve ser algo parecido com “eu quero foder e não sei como!”
A verdade é que existem dois tipos de abstinência sexual:
- A que impomos a nós próprios, seja lá porque caralho de razão for.
- A que os outros nos impõem a nós próprios, seja lá porque razão for de não quererem o nosso caralho.
Se o teu problema é a do ponto 2), então estás no site certo e basta clicar ali no topo esquerdo da página para resolver o problema. Se por alguma razão escolheste a abstinência sexual como estilo de vida, a coisa ganha outros contornos e a principal questão na cabeça de todos é:
PORQUÊ?
Mas porque raio de mil caralhos no cu da minha ex é que uma pessoa pode foder e deixa de o querer apenas porque sim?
Excesso de sexo? Não me fodam (ou fodam, neste caso). Não há tal coisa como excesso de foda. Um gajo a seguir a malhar um cozido à portuguesa também pensa “epá, nunca mais vou comer”, mas passado umas horas já está a pensar no que vai comer ao jantar.
Autoestima? Uma pessoa sente-se mal por foder demais, fala de barriga cheia e acha que se deixar de levar com ele/dar com ele vai atingir um nível angelical de equilíbrio espiritual. Aconselho quem entrou nesta “dieta de carne” que marque os dias do no calendário do ínicio e do fim da coisa, pois vai dar uma noção quase cientifica do número de dias que se aguenta sem foder.
Aposta? Faz sentido. Esta eu percebo, pois é o único motivo lógico que pode levar alguém a querer parar de foder quando o pode fazer. Mas só se for para ganhar mais de 100€ e depois usar esse guito para uma festa a três e tirar a barriga (e os tomates) da miséria.
Religião? Não vamos entrar por aí.
Estilo de vida? Não foder não é um estilo de vida, é meio caminho andado para uma depressão.
Deixem-se disso.
Boas fodas e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.