15 julho, 2019 Demoras?
A minha língua rodopiava sobre aquele mastro que começava a babar sobre os meus lábios.
Sexta-feira à noite e a leoa está esfomeada. Pedi a chave do apartamento ao Dinis e pedi-lhe para ir dormir a casa da namorada dele, queria surpreender o João. Daquela noite não passava.
Durante duas semanas não coloquei os meus olhos e as minhas mãos sobre o seu pénis grande e grosso, tal como eu gostava e o meu corpo estava ressentir-se. Estava a ficar ressacada do seu toque, do seu pénis.
Não queria esperar mais. Sabia que naquela noite ele viria de Bragança e iria direito até casa, pois teria de descarregar o carro que trazia alguns mantimentos para as seguintes semanas.
O meu João era muito dotado, mas coitadinho faltava-lhe a prática. Precisava de uma mulher e não de uma miúda. Ele sabia o que queria e de como gostava, mas não conseguia chegar até ao final. Precisava sempre de uma ajuda da minha língua, visto que a penetração não era para ele.
Esperei por ele em cima da sua cama, naquele quarto desarrumado, tal e qual como qualquer quarto de um miúdo com vinte e cinco anos.
Durante meses tive paciência e fui diminuindo a minha fome com a ajuda dos meus dedos, mas eu já não aguentava mais, por isso pedi ao Dinis que fosse dormir a casa da sua namorada e que me emprestasse a chave do apartamento.
Batem as nove da noite e sem sinal dele. Pego no telefone e ligo-lhe.
- Demoras muito mais a chegar a casa? - pergunto-lhe assim que ele me atende.
- Como assim? Cheguei a Lisboa à coisa de duas horas mas vim ter com o Ruben ao café que ele tinha coisas para me contar.
- Tudo bem. - respondo secamente e desligo-lhe o telefone.
A minha surpresa saiu furada. Sentei-me à beira da cama e fumei um cigarro. Olhei em volta e pensei:
- "Que raio estou aqui a fazer? Que paciência... por Deus" .
Passou mais uma hora e eu pensei em deitar-me na sua cama, puxei do telemóvel e vi alguns episódios da "Casa de Papel" na Netflix enquanto ele não chegava.
Não vi um, nem dois, mas sim quatro episodios. Batem as duas da manhã e ele ainda sem estar na sua própria cama. Olho para o meu telemóvel e nada, nem um sinal dele. Começo a deixar o sono vencer-me e vou fechando os olhos.
Não dei por ele chegar e ele também nem me acordou, deitou-se ao meu lado e adormeceu.
- "Olha-me só este merdas..."
Penso assim que abro os olhos e o encaro bem perto do meu nariz. Acordei em brasa. Acabei, esgotei a minha paciência. Ele viu como eu estava vestida, reparou concerteza que o Dinis não estava em casa, mas mesmo assim, não me acordou. Ainda ele fala de A-M-O-R? Fuck that!
Não esperei e nem quis saber há quantas horas ele estaria a dormir. Tirei-lhe os lençóis de cima e ele continuava a dormir. Retirei calmamente os seus boxers e depois comecei a deliciar-me pela última vez naquele pénis que tanto me deixou a suspirar mesmo que o seu dono não o soubesse usar.
Engoli-o, devorei-o. Demorou até que ele acordou com uma respiração tão boa de se ouvir.
- Que estás a fazer? - pergunta-me.
Limito-me a continuar a devorá-lo. A minha língua rodopiava sobre aquele mastro que começava a babar sobre os meus lábios. As minhas mãos vagueavam tanto entre o seu tronco, mamilos, barriga e depois os testículos, mas naquela manhã eu queria mais. Coloquei cada testículo, à vez, na minha boca enquanto a minha mão continuava a estimular o seu pénis cada vez mais endurecido.
Os meus dedos começam a vaguear até chegar ao seu ânus. Ele aperta as nádegas. Eu abro os olhos e fixo-os nos dele e digo-lhe:
- Respira... Tem calma... Desfruta.
Mas custa-lhe. Começa a relaxar apenas quando a minha boca está novamente a devorar o seu pénis. Quando sinto o seu corpo relaxado, deixo novamente o seu pénis e começo a desenhar um caminho com a ponta da minha língua, desde a ponta da cabeça do seu pénis até ao seu ânus. Ele ressaltou ao sentir a minha língua no seu ânus, mas também não disse para eu parar. Foi o melhor felácio que alguma vez me deixaram fazer. Deixei-o vir-se na minha boca e ficar a ver-me a engolir a continuar a chupá-lo depois de se vir.
- Deixa-me penetrar-te... - diz entre respirações alteradas.
Não lhe devo nada, nem uma simples justificação. Como apareci naquela casa, desapareci. Vesti-me e saí do quarto. O olhar dele de desesperado, sem saber para que lado se virar foi de cortar a respiração, mas de qualquer maneira ele deveria aprender.
Deixei as chaves do Dinis em cima da mesa da sala e escrevi-lhe num guardanapo:
"Obrigada Dinis, mas foi em vão."
Ao João, nada lhe disse e como apareci, também desapareci da sua vida.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...