11 fevereiro, 2021 Amélia e o tio Armando
Um poema perfumado e muito familiar…
Amélia deixa-se ficar em água tépida
Banhando as carnes intocadas no seu lodo
Avermelhada, toda ela, tão simétrica
Sente-se por baixo a pegar fogo
Sonhar com príncipes já não lhe chega
Já lhe bastam delicadezas e perfumes
Ela precisa de uma rudeza imensa
Um bombeiro para lhe apagar os lumes
Nisto pensa quando irrompe o tio Armando
Farto de jogos de dama devoluta
E a arranca da banheira proclamando
Que doravante ela será a sua puta!
Estando já nua não precisou de a profanar
Baixou as calças e exibiu a masculina
Com meio açoite pô-la de cu para o ar
E enfiou-se de pau feito na sobrinha
Virgem que era, logo deixou de o ser
Como comprovava o fio de sangue na virilha
Mas se gemeu foi apenas de prazer
Nenhuma dor lhe afectava a maravilha
Amélia cumpriu todos os seus sonhos
Tem todos os caralhos a seu mando
É enrabada todos os dias lá por casa
Mas a cona… só dá ao Tio Armando!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com