30 juillet, 2022 Joy, uma história sobre tráfico humano

Este filme da Netflix retrata a história de um grupo de jovens vindas da Nigéria para a Europa.

A Netflix tem um novo filme que é deveras impressionante. "Joy" retrata a realidade de muitas trabalhadoras do sexo vindas de outros países mais pobres para a Europa. Muitas são vendidas pelos próprios pais.

A mulher continua a ser o objeto preferido para a obtenção de dinheiro. Acreditamos que esta é uma realidade muito presente ainda nos dias de hoje!

O filme "Joy" da Netflix retrata a história de um grupo de jovens vindas da Nigéria.

Os pais vendem as filhas ao feiticeiro. Este fica com as fotografias das raparigas, mais algumas coisas pessoais delas, e diz-lhes que caso não paguem a dívida ou vão à polícia, ele irá fazer vudu contra elas.

O Vudu é uma prática em que as pessoas daquele país acreditam profundamente.

As raparigas são então enviadas para a Europa de forma ilegal para uma casa que tem a chamada Madame.

É-lhes retirado o passaporte. E são obrigadas a prostituir-se e a pagar uma dívida devido à ida delas para a Europa.

Se algo lhes acontece, não podem ir ao hospital porque estão ilegais.

O normal é elas chegarem à Europa aos 18 anos e só acabam de pagar a divida aos 30 anos.

Enquanto isso, enviam o dinheiro para a família que compra grandes carros e casas à custa destas mulheres.

Caso elas não rendam muito dinheiro, são vendidas entre traficantes de outros países. E também são agredidas e violadas.

Quando acabam de pagar a sua dívida, muitas delas são reportadas pelos traficantes à polícia, para serem deportadas de volta para os seus países. É uma forma de não se tornarem uma ameaça para eles, ou para não as deixarem serem também elas madames.

Há anos que estão na Europa, mas sempre de forma ilegal. E, após isso, não sabem como se legalizar e acabam por continuar a ser trabalhadoras do sexo em clubes ou em casas.

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No final do filme, percebe-se que muitas delas voltam a ir ter com os traficantes para terem de novo uma dívida, mas porque querem voltar à Europa e ao mundo do sexo.