14 février, 2018 Os fetiches sexuais que têm mais sucesso entre homens e mulheres
As preferências mais secretas reveladas à lupa...
Dominação e bondage, role-play, brinquedos sexuais, sexo anal... Cada qual tem os seus fetiches sexuais, mais ou menos inusitados, e há escolhas para todos os gostos. Mas sabes quais são os que têm mais adeptos? Ora espreita...
A blogger Aella Girl, uma moça norte-americana que foi criada por pais evangélicos ultra-conservadores e que acabou a fazer porno, levou a cabo um inquérito nas suas redes sociais para apurar quais são os fetiches preferidos da maioria das pessoas (ou pelo menos, por uma amostra dessa maioria).
Os resultados são ilustrados no gráfico que partilhamos de seguida, depois de 2044 pessoas terem respondido ao inquérito - exactamente 527 mulheres, 1456 homens e 61 pessoas que não se identificam com nenhum dos géneros.
As posições alternativas à tradicional posição do missionário ganham nesta listagem dos fetiches sexuais com grande à vontade, para todos os sexos - embora não se possa dizer propriamente que sejam um fetiche.
Em segundo lugar, surge o light bondage como uma preferência também assumida por todos os sexos.
Já a submissão feminina é o fetiche mais preferido entre as mulheres, enquanto os homens gostam especialmente ver mulheres a usarem brinquedos sexuais.
O spanking e a dominação masculina são também preferências das mulheres, enquanto o sexo anal, o sexo em grupo e a dominação feminina são outros fetiches dos homens.
De notar que a necrofilia, a bestialidade e a pedofilia surgem também neste quadro, no fundo da lista, apesarem de serem práticas ilegais - não deveriam sequer entrar numa lista de fetiches sexuais porque são comportamentos do foro psiquiátrico e penal.
Quem é a Aella Girl?
Fica a descrição desta jovem feita pela própria no seu famoso blogue.
"Fui educada em casa, desde o nascimento até ao Secundário por Cristãos evangélicos fundamentalistas no Idaho. Depois de fugir de casa, perdendo a minha fé, e sendo demasiado pobre para a Universidade (graças a deus), virei-me para uma série de trabalhos merdosos, envolvendo fábricas sem janelas e acordar às 4 da manhã.
Acabei por escapar disso para o abraço molhado e quente do porno, que usei para financiar mergulhos em reinos muito distantes, tanto psíquicos como psicadélicos. Fiz um documentário ou dois. Passei um ano a desenvolver um sério vício ao ácido.
Eventualmente, deixei a pornografia e sendo o universo, e agora, estou a trabalhar para uma startup de namoro. As coisas estão a mexer-se muito depressa e estou muito stressada, tipo pára-quedas, excepto que em vez do chão, a coisa para que estou a acelerar é para "ser capaz de pagar uma dieta 100% simples"."
Gina Maria
Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.
"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]
+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas)