23 décembre, 2022 Apoios para enfrentar a crise

O governo tem vindo a criar apoios, mas quando não chegam, há outras soluções alternativas.

Estamos na época natalícia que, por si só, já apela ao consumo. Mas, este ano, devido a vários fatores, a crise instalou-se, a inflação disparou e todos nós vimos o resultado nas compras do supermercado e nas contas básicas, como a luz.

O governo tem vindo a criar apoios pontuais. Pode não ser o desejado, mas sempre é melhor que nada!

O apoio pontual tem sido atribuído cumprindo requisitos diferentes. O próximo apoio terá o valor de 240€ e será pago a partir deste dia 23 de Dezembro, a um grupo específico de cidadãos que cumpram estes critérios:

Beneficiários da tarifa social (ou seja, titulares de baixos rendimentos que podem ser variáveis de acordo com o número de elementos do agregado familiar ou por terem uma prestação social)
CSI (complemento solidário do idoso)
RSI (rendimento Social para a inserção)
Complemento da prestação social para a inclusão
Pensão social de invalidez
Subsídio de desemprego
Abono de família.

Não será necessário requerer este apoio, pois ele é atribuído de forma automática a quem preenche um dos requisitos acima indicados.

O valor será pago para o NIB existente na Segurança Social. Quem não tiver registado um NIB, receberá um vale postal para a morada registada na Segurança Social - para quem é titular do Cartão de Cidadão, esta é sempre a mesma registada no respectivo cartão.

Para o ano de 2023, o salário mínimo nacional terá um aumento, passando para o valor de 760€. E o subsídio de alimentação terá isenção até aos 5,20€ - há quase uma década que o valor não passava os 4,77€.

Para quem usufrui de algum subsídio, o IAS irá aumentar para 480,43€. E como todos os subsídios são indexados ao IAS, todos terão aumentos.

Claro que estas medidas representam um apoio porque a inflação está elevada, o que significa que não será uma folga, mas é para minimizar o estrago da crise financeira.

Infelizmente, estas medidas não abrangem toda a população e ainda assim, para muitas famílias é insuficiente. Nesse caso, podem pedir apoio na Segurança Social através de um pedido de marcação com a assistente social para análise da situação familiar e para encontrarem alternativas.

Podem recorrer ainda à Câmara Municipal da respectiva cidade - as Câmaras também têm uma assistente que pode apoiar.

Para além destas soluções, existe ainda um enorme número de associações das diferentes áreas. Não devem sentir vergonha, tudo passa!