02 septembre, 2018 Sonhos molhados: verdades e mitos (mais ou menos)
Viver todas as fantasias sem ser a pagar.
Permitam-me esclarecer que um sonho molhado não é uma pessoa sonhar que está a atravessar o rio Tejo a nado enquanto é perseguido por um cardume de piranhas. Talvez, neste contexto, seria algo como sonhar que estamos a atravessar o rio Tejo a nado para irmos foder um cardume de sereias ali para os lados da Trafaria.
Um sonho molhado consiste na largada de todo o tipo de liquídos pré, durante e pós-ejaculatórios de que um pénis conhece. Porquê? Porque estamos provavelmente a sonhar com mil e uma berlaitadas possíveis e impossíveis. Com uma, com duas, com três, com a vizinha, com o cão, com o cão da vizinha e o caralho. Não há limites para o que um gajo pode sonhar e ficar com o nabo mais teso que um soldado recruta na parada da manhã.
Por norma, é durante a fase da adolescência que se tem os sonhos molhados mais vívidos dado que é precisamente nesta fase que um gajo nem sonha ainda ao bem que sabe o ter metido numa cona (real) e, por essa razão, o subconsciente cria uma fantasia de como será o meter numa cona (imaginária). Um gajo vem-se na mesma, muita atenção. Mas não sabe bem porquê nem como se veio e é por essa razão que isto tem bastante piada. Numa fase posterior e já depois de o termos dado a provar do melhor bouquet que um nariz num caralho poderia cheirar (se o tivesse) continuamos a ter estes sonhos mas de uma forma mais sólida. Sólida. Tal e qual o tarolo de um gajo fica quando sonha com mil e uma fodangas impossíveis ao lado da mulher.
Já alguma vez tiveram um sonho tão tesudo de que acordaram e tentaram adormecer logo para poderem voltar? E conseguiram?
Não. Não conheço ninguém que o consiga fazer e é uma frustração do caralho um gajo estar metido numa rebaldaria com 3 gajas óptimas, abrir a pestana, lembrar-se das gajas enquanto olhar para o mastro, tentar adormecer e quando dá por ela está a ser perseguido por dragões em Marte.
Sonhar é fácil? Nem sempre.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.