24 février, 2021 Gang Bang pós-pandemia
A minha sugestão para o regresso ao velho normal
"Um dia isto vai voltar ao normal!", diz todo e qualquer cidadão deste país que já passou um período de não o conseguir meter de pé antes de uma berlaitada. Mas também todos nós que andamos neste forrobodó há quase um ano. Estão a sentir o mesmo que eu? Este cheiro que perdura no ar, não é o polén da estação que se segue ou sequer a terra molhada após uma chuvada. Nada disso, este cheiro que estamos todos a sentir é o de esperma acumulado. Testículos amíude por este país albergam meita suficiente para colonizar Marte e mais sete planetas do sistema solar. E não se trata de uma qualquer meita, meus caros caralhudos. Isto é meita que estagiou em barrica de colhão francês, por isso, espera-se uma boa safra para 2021.
Este esmegma tem muito mais sabor - passe o trocadilho - por ter um duplo sentido: o primeiro sentido deve ser em frente na boca de alguém, mas também possui um carácter simbólico de libertação do jugo escravizador da pandemia. Será, na óptica de muitos, uma jorradela pela liberdade, uma esguichadela pela vida, no fundo, uma esporradela digna de ser acompanhada de um "free at last" na boca do Dr. Martin Luther King (a frase, não a esporradela!). Digamos que esta jorradela é uma entidade viva, algo que todos possuímos unicamente, mas de forma global. Estão a perceber onde eu quero chegar com esta conversa de life coach do pinanço? Isso mesmo: devíamos fazer uma orgia!
O maior gang bang que Portugal já viu, raios me partam a piça em três, o maior gang bang que O MUNDO já viu. Nós somos 11 milhões, mais coisa menos coisa, certo? Ora, pelas minhas contas, deve haver 5,5 milhões de gajos e 5,5 milhões de gajas, mas isso são pormenores que agora não são para aqui chamados. Portanto, cada um tem um sítio onde enfiar qualquer coisa e mesmo até a nossa comunidade LGBT estará safa porque para toda aquela gaja que não quer levar com nada que eu tenha entre as pernas, irá haver um camarada que aceita de bom grado servir de agasalho ao meu nabo. Meus amigos, cu é cu e em tempo de guerra não se limpam piças.
Como é que nos organizamos? Simples. fazemos uma corrente humana de Norte a Sul, só que em vez de darmos a mão, damos o narso à boca/cona/cu de alguém. É como fazer um colar de missangas, mas com pilas e ratas. Antes que comecem a apontar problemas a esta ideia apenas ao alcance de uma menta iluminada como a minha, sim, depois de fodermos a primeira pessoa, essa passa para trás e fodem a próxima. Uma espécie de linha de montagem (ahahaha) que faria o Henry Ford ficar orgulhoso. Será que vamos todos conseguir foder uns com os outros? Epá, não sei. Olhem lá para o tamanho dos vossos tomates neste momento e façam a seguinte pergunta a vocês próprios: seria agora capaz de foder uma cidade inteira do litoral? A resposta é mais que óbvia e quem fode uma cidade no litoral tem de pensar na descentralização e equacionar foder uma aldeia do interior, porque as velhas também merecem festejar o fim deste, esperamos nós, último período negro de pandemia das nossas vidas.
Ou então esqueçam esta ideia de merda e fodam até a picha vos cair, porque é para o lado que durmo melhor.
Boas fodas e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.