04 mai, 2020 Trabalho a más horas
Meti o seu pau completamente duro na minha boca e ao mesmo tempo que o abocanhava...
Receber mensagens de trabalho tarde e a más horas nunca é bom sinal. Ou fizeste alguma coisa de errado, mesmo que ainda não saibas, e vais ser cobrada por isso ou então se quem te mandou a mensagem foi o teu patrão, é certo, pensamos nós, “o gajo vai pedir alguma coisa”. A decisão da maioria é não atender a chamada ou não abrir sequer a mensagem. E foi o que fiz quando seguia a caminho de casa depois de uma noite de copos com o pessoal de trabalho e mais alguns amigos.
Na manhã seguinte, mais ciente e com mais paciência, lembrei-me que tinha ali algo para ver que tinha deixado para trás.
Abro a mensagem.
“Vejo e torno a ver as filmagens em que estás de quatro a repor as cervejas. Queria ver-te assim outra vez, mas de perto. Se quiseres responde-me e vou ter contigo agora mesmo.”
CHOQUEI! Não conseguia parar de rir ao mesmo tempo que sentia o coração a bater forte e a saltar-me do peito só de pensar como é que iria encará-lo no trabalho no dia seguinte depois da minha folga.
“De certeza que ele estava bêbedo e disse aquilo no calor do momento, mas arrependeu-se, mas já não dava para apagar a mensagem já estava enviada” ou “aquilo foi aposta com alguém e fui eu quem lhe saiu na rifa”, enfim, pensei em imensas possibilidades e tentei descredibilizar a situação, embora não tenha conseguido na verdade.
Tudo bem que o patrão é giro e tal, tem charme e nota-se que ele sempre que pode manda uma piadinha ou outra, não só a mim, mas em todas as oportunidades que lhe seja conveniente e com quem lhe interessar, mas daí a receber uma mensagem daquelas... Senti-me tão sem jeito como se tivesse sido real o que se tivesse passado. Real como se me tivesse dito aquilo olho no olho.
No dia seguinte, entro às 15H30. Vou estar com uma das minhas colegas, a Tânia, e como é o dia de folga do gerente quem é que se vai apresentar ao serviço no seu lugar? O Boss, claro! Quem mais!
Estou a caminho do trabalho e quanto mais me aproximo mais vergonha começo a sentir.
Ainda me faltavam 20 minutos para entrar. Fui buscar um café e sentei-me a fumar. Pensava para mim:
“Vá lá Sandra, essa vergonha não faz sentido. Se alguém tiver que sentir vergonha é ele e vais descobrir quando ele chegar. Assume a tua idade, que não és nenhuma criança e que se ele te fizer “frente” tu ainda vais com tudo e lhe mostras como é que é!”
Ele está a chegar.
Cumprimenta todos, como sempre faz. Cumprimenta-me também, agarrando-me no braço e apertando-o discretamente. Uma espécie de sinal de como quem diz “ainda estou à espera!”
Decidi que não me iria sentir intimidada. Não poderia. Nem por ser meu patrão, nem por ter mais 20 e poucos anos que eu. Então ele não é engraçado com a mania que é esperto? Então bora lá!
Entro ao serviço e dirijo-me ao armazém para por as minhas coisas. Pouso a mala, o casaco, retiro os meus pertences mais importantes, telemóvel e tabaco, como sempre, e vou para fora. Bato de frente com ele.
- Nem te vou pedir desculpa! Só pela mensagem não respondida. – digo-lhe.
Sorri-lhe e fui embora para o balcão.
A casa estava um pouco movimentada e não era altura para prolongamentos nem penáltis, mas percebi pelo seu olhar que ele estava a sentir que eu estaria naquele momento a baixar a minha guarda e a dar-lhe autorização para avançar com a próxima investida.
Confesso que nesta situação eu permito-me mais. Sendo que ele é casado, tem uma imagem, uma casa e uma posição a manter é mais que certo e garantido que aconteça o que acontecer nunca irá sair das nossas bocas e assim eu fico descansada que ninguém fica a saber de nada sobre mim, como sempre. Também eu tenho uma imagem a manter.
Naquela altura de maior trabalho, andávamos de um lado para o outro dentro do balcão, uns contra os outros e ele aproveitava essa altura em que qualquer “Ups, desculpa!” era desculpa para qualquer toque, ele aproveitou até não poder mais.
Pip-Pip. Toca o meu telefone.
“Só te queria apanhar agora no armazém.”
Não faço ideia de onde ele está e nem tenho tempo para perguntar ou sequer aguardar por uma resposta.
Invento algo que faz realmente falta e lá vou eu.
- Tânia eu vou rapidinho ao armazém, não saias daqui que estão uns clientes a ver a lista.
- Então e o boss?
- Não sei onde está, mas por isso mesmo. Não saias daqui para a sala não ficar sozinha.
- Ok! Mas não demoras!
- Sim!
E lá vou eu cheia de primeiras, segundas e terceiras intenções.
Abro a porta do armazém. Não acendo a luz. Vejo apenas o contorno do corpo. Era ele. Só podia ser e era mesmo. Puxa-me para dentro e fecha a porta antes que mais alguém visse.
- Vieste à risca ? – pergunta-me.
- Não. Vim buscar cerveja! – respondo-lhe com ar maroto.
Ele acha piada e ri-se. Lembrou-se do que me tinha dito na mensagem.
Colocou-me de costas para si. Tocou-me e apertou-me o corpo todo. Beijou-me e apalpou-me o máximo que podia.
- Tenho que ir embora. A Tânia está sozinha, eu tive que vir ao armazém buscar cervejas e o patrão nunca ninguém sabe por onde ele anda, portanto tenho que ir.
Entendeu o que quis dizer. Mas antes de ir olho para ele e mordo o lábio para que entenda como quero e meto a minha mão no seu pau. Ele estremece.
Passado umas horas o fluxo de trabalho acalma bastante e não tarda é hora de fecho. Vou fazer as reposições.
Sei onde se situam as câmaras e coloco-me estrategicamente de quatro para que tenha uma visão geral. Pego no telemóvel e mando-lhe mensagem.
“Se não puderes apreciar daqui aprecia pelas câmaras.”
Dou-lhe 2 minutos para que me responda.
“Vales menos do que pensei, mas vales muito a pena. Continua assim como estás. Se não podes vir provar, eu vou-te imaginar daqui. Começa a cantarolar e finge que estás a dançar. Mexe esse rabo para mim. Quero-me vir contigo.”
Aquela mensagem deixa-me em altas.
Arranjo uma desculpa para lá ir. Sei que não dou nas vistas, porque efetivamente falta sempre qualquer coisa.
Ele percebe que desapareço das câmaras e deduz.
Apareço por lá.
Ele está sentado na sua cadeira já com a calça meio aberta. Entro, fecho a porta e não digo nada. Ele também não. Chego-me até si e continuo o trabalho por si, mas com a boca.
- Só te quero dar uma amostra, depois continuas sozinho.
Meti o seu pau completamente duro na minha boca e ao mesmo tempo que o abocanhava masturbava-o. Ele ficava fora de si. Silenciosamente mandava-o calar.
- Shhhhhhhhh…
Continuava com a minha caridade até sentir os seus impulsos corporais de quem está cada vez mais próximo do clímax.
Passava o pénis pelos meus lábios sempre olhando diretamente para ele. Ele ficava doido com isso. Lambia-o apenas para que se acalmasse um pouco e depois disso, no fim, antes de o deixar ali para terminar sozinho disse-lhe:
- Só te quero mostrar como estou quente neste momento.
Baixo as minhas calças, as minhas cuecas e sento-me sobre ele lentamente.
Cavalgo lentamente exatamente porque sei que a vontade dele era oposta e por saber também que não pode ser de outra forma, quero deixá-lo louco.
Pergunto-lhe:
- Quente o suficiente para ti?
- Muito! Continua, mas mais rápido por favor, assim vamos lá agora mesmo!
Bastou que ele me dissesse isso. Levantei-me, vesti-me e dei-lhe uma última chupadela no seu pau que era tão suculento.
- Agora aprecias-me sozinho e à vontade e terminas o trabalho.
E fui-me embora.
Na sala do café coloquei-me na posição que outrora me tinha pedido e com o pensamento naquele momento quente que tinha acabado de acontecer, discretamente mexi-me e toquei-me para ele.
Esta história termina quando ele me envia uma fotografia por mensagem.
“Vim-me! Tu és louca e deixas-me louco!”
Olhei para a câmara.
Sorri e pisquei-lhe o olho.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...