03 juin, 2019 Minha Valentina - I e II
Ela agarra-me no cabelo e puxa-o para si enquanto grita o meu nome e me diz que não aguenta mais.
Estamos a poucos dias do Dia dos Namorados e eu ainda não sei o que fazer ou oferecer à Bruna. Não sei como a surpreender.
Só para entenderem o quanto a Bruna dá valor a este dia: logo após o Natal começou a relembrar-me que este dia estava prestes a chegar. Que teria cinquenta e um dias(!) para organizar algo para a surpreender. Pois o ano passado ela ficou um pouco desiludida quando, simplesmente, a levei ao Mac Drive e fomos ver as estrelas até perto das onze da noite para eu conseguir ir descansar. Se tenho desculpa, no fundo todos temos uma.
Dia 13 de Fevereiro
Não aguento mais a pressão que a Bruna me faz, por isso:
- “Minha querida, eu sei que tu gostas deste dia que se avizinha, mas tens que te acalmar um pouco. Desde o Natal que te oiço a fazer contagem decrescente para o dia de amanhã. Achas que eu não sei que tenho que compensar a borrada que fiz o ano passado? Nós crescemos Bruna. Aprendemos com os erros.”
A Bruna não deixou escapar um único som ou palavra. Virou-me as costas, saiu da cozinha e foi até ao quarto. Se fui atrás dela, claro que não. Deixei a fera refletir sobre o que eu disse enquanto eu via um pouco de televisão antes de me ir deitar.
Deixei-me dormir no sofá. Típico. Eram já perto das duas da manhã quando me fui enroscar à Bruna.
- “Amor..”, digo-lhe em tom ternurento junto do seu ouvido enquanto que a minha mão repousava sobre a sua anca.
- “Hmm... Artur”, responde-me em burburinho.
- “Desculpa o que disse antes”, deposito-lhe um beijo no ombro.
- “Hum, Hum..”, responde-me ela sem abrir os olhos.
- “Estou a falar muito a sério docinho”, deposito-lhe um beijo no pescoço.
A Bruna começa a respirar fundo. Fui ao seu ponto fraco.
Continuei calmamente ao longo dos seus ombros desprotegidos. Estava com a sua típica camisa de dormir de alças. Depois comecei a dar-lhe beijos ao longo das costas. O meu pénis começa a ficar erecto só de pensar no que virá a seguir. Começa a endurecer e a ficar com vontade de se encostar à Bruna. Sentir a sua pele. Começo a espetá-lo contra as suas nádegas, sem cessar os beijos. Até que finalmente ela abre os olhos e muito seriamente olha para mim e diz-me:
- “Vamos dormir que já é tarde. Amanhã tratamos dessa fome toda, querido.”
Dito isto, volta a repousar a cabeça na almofada e deixa-se dormir. Eu fiquei especado ainda durante um bocado, por cima dela, a olhar para ela e a pensar “Isto acabou mesmo de acontecer?”. Após algum tempo saí de cima dela, ajeitei a almofada, enrosquei-me à Bruna e após um beijo no pescoço e um dorme bem sussurrado, deixei-me dormir.
Dia 14 de Fevereiro – O Dia D
O Derradeiro dia chegou. Há cinquenta e um dias que andava a ouvir falar sobre ele. Consegui ter paciência e consegui sobreviver.
O Dia dos Namorados este ano calhou a uma quarta-feira, o que não dá jeito a ninguém.
Ao longo do dia enviei mensagens escritas à Bruna para saber como o dia estava a correr.
- “Amor!”, grita-me ao atender o seu telefonema à hora de almoço.
- “Que se passa amor? Algo terrível?! Ou algo maravilhoso?” , digo-lhe entre risos.
- “Recebi o ramo de rosas, as minhas colegas babaram-se todas.”
Quando o telefonema eufórico e mais apaixonado de sempre terminou, pensei para os meus botões: “Artur dos Santos, seu maroto, a somar pontos”.
Quando batem as cinco e meia no relógio corro até à porta do escritório. Hoje não espero pelo elevador, vou de escadas. Voei até ao carro. Liguei o carro e acelerei até ao trabalho da Bruna.
Depois de apanhar o habitual trânsito citadino, ainda por cima no dia mais romântico do ano. O trânsito era caótico.
Ao dobrar a esquina que dava acesso para a rua onde a Bruna trabalhava, consegui encontrá-la facilmente. Ela estava à minha espera à berma do passeio, mesmo à porta do seu trabalho. Estava linda. Pois mesmo vivendo juntos, a Bruna há dias que sai muito antes que eu de casa.
Ao entrar no carro agarra-se ao meu pescoço e enche-me de beijos.
- “Ui que ela hoje está tão beijoqueira"”
Disse-lhe, mas ela continuava a encher-me a cara e pescoço de beijos. Até que finalmente parou e deu-me o sorriso mais lindo, o apaixonado. Há anos que não o via.
Depois de uma breve conversa sem nunca revelar os planos para a noite, levei-a a jantar num dos muitos restaurantes que ela gostaria de visitar um dia.
Fomos para um restaurante em Cascais para depois ir parar a um hotel em Sintra. Um hotel que eu saberia que iria agradar-lhe.
O sorriso apaixonado não desapareceu a noite inteira, ao contrário da garrafa de tinto ao jantar que desapareceu demasiado rápido.
Estávamos felizes. Ela estava feliz e era apenas isso que eu queria.
Ao entrarmos no quarto, ela colocou as mãos a taparem-lhe a boca. Ela não acreditava no que via, no que estava a viver naquele momento.
- “Artur!..”, diz-me com um sorriso deslumbrante.
Encaminhei-me até junto dela e disse-lhe:
- “Não queres ir ver a vista?”
Crava os seus olhos negros em mim e depois corre para a janela.
- “Não te esqueças da varanda.”
- “Uma varanda também?!”
As surpresas não acabavam e ela estava mais que embebecida de tanta coisa boa à sua volta. Os mil mimos que teve, “será que dará para compensar o ano anterior?”, pensava eu.
Depois de ver os mil cantos e recantos do quarto ela diz-me:
- “Senta-te na cama.”
Eu obedeci rapidamente. Ela foi até ao seu telemóvel e colocou uma música random, pensava eu. A música começa lentamente e ela começa por virar-se calmamente e depois a encaminhar-se até junto de mim. O sorriso apaixonado foi-se, estava ali uma fera. Eu reconhecia aquele olhar de algum lado.
Ao chegar perto de mim, abre-me as pernas e coloca-se no meio delas. Abre o fecho do vestido e deixa-o cair à minha frente. Ficando apenas vestida com uma lingerie que nunca tinha visto antes.
- “Comprei a pensar que irias gostar. Não gostaste?”
Demorei ainda algum tempo até conseguir dizer alguma palavra que fosse. Que lingerie mais provocante! Vermelha. Na sua pele. Deixa-me em brasa. Aquela mulher sabe como me tirar do sério.
- “Não, nada disso! Amei! Quero-te.”
Digo-lhe enquanto a agarro pela cintura para depois tentar jogá-la sobre a cama. Mas em vão. Ela fez força sobre os meus ombros e empurrou-me ela para cima da cama. Colocou-se em cima de mim. Torturou-me. Roçou o seu corpo todo sobre o meu ainda com roupas e depois, novamente, sem roupa.
Ela roçava os seus seios protegidos pela lingerie ao longo da minha cabeça. Eu tentava abocanhar os seus seios, mas em vão. Que sensação.
Com a minha pele exposta e devido ao seu roçar, começava a sentir uma certa humidade na minha barriga. Com uma mão agarrei um dos seus seios e com a outra fui até ao seu sexo, que pingava. Pingava de urgência em me ter. Estava desejosa, mas não me deixava sair debaixo dela.
Tentei introduzir um dedo mas ela não me permitiu tal ousadia. Ela sai de cima de mim e começa a retirar a sua pouca roupa que ainda tem vestida. Coloca-se novamente em cima de mim. Recomeça a tortura.
Roça todo o seu corpo em mim. Sinto ainda mais a sua humidade. Os seus seios agora desprotegidos, consigo abocanhar os seus mamilos duros e excitados. Mordisco-os. Ela geme e ofega sobre mim. Aperto as suas nádegas e tento roçar o meu sexo sobre o dela que pinga sobre o meu.
Ela começa a elevar o seu corpo e coloca-se sobre mim. Coloca o seu sexo sobre a minha boca, enquanto as suas mãos agarram nas minhas e as guiam para os seus seios, para os continuar a estimular. Aperto-os e rodopio-os nos meus dedos, aperto os seus seios, rodo-os, estimulo os seus seios à medida que a minha língua percorre a sua vagina. Comecei no interior das suas coxas, para depois percorrer com a língua a entrada da sua vagina, até chegar ao seu clitóris.
Com uma mão ela segura os meus cabelos e com a outra aperta-me a mão que está a apertar-lhe já o seio. Ela geme. Ofega. Grita.
Insiro um dedo, depois dois até conseguir o terceiro. Ela inclina a cintura sobre os meus dedos. Começo a penetrá-la e ela deixa escapar um grito com uma boa lufada de ar.
Faço-a vir na minha boa, até ela não aguentar mais. Agarrei-me bem às pernas dela, quando ela quis sair de cima de mim. Sentia o corpo dela a estremecer por cima do meu. Os tremores que sentia na ponta da língua indicavam-me que ela estava a gostar tanto quanto eu.
Ela agarra-me no cabelo e puxa-o para si enquanto grita o meu nome e me diz que não aguenta mais. Que quer ser penetrada.
Saio de debaixo dela, empurro-a para cair sobre a cama. Subo a sua cintura e penetro-a sem permissão e sem calmas.
Ela pingava por todos os lados. Comecei a penetrá-la. As minhas mãos agarravam-na pela cintura, mas muito rápido passaram para o seu cabelo, para conseguir ter a sua boca ali bem perto de mim.
Fodi a Bruna como não a fodia já há algum tempo. Aquela roupa foi demais. Deixou-me fora de mim.
Cansamo-nos um ao outro naquela noite. Esgotámos todas as forças que tínhamos naquela noite, naquela cama de hotel. Contudo, o dia seguinte era “dia de escola”, há trabalho a ser feito.
De manhã, antes de tomar o café da manhã na cama, tive direito a um bom dia com um sorriso bem rasgado e com um orgasmo matinal. Acordei com a Bruna a fazer-me um broche deliciosamente safado.
Depois de atingir o orgasmo, a Bruna fez-me vir na sua boca, engoliu e continuou a estimular-me tanto o pénis como os testículos. Foi um bom dia deveras grandioso. Após este bom dia espontâneo e antes de comermos, levei a Bruna em cima do meu ombro até à banheira onde a fodi. Pois, fazer-se um broche daqueles e não ser recompensada com uma bela foda, não seria justo da minha parte.
Sentei-a à beira da banheira, a água já escorria, abri-lhe as pernas e degustei do seu sabor. Tão doce que ela estava pela manhã. A Bruna adora fodas matinais, ela diz que sente tudo de forma mais clara pela manhã.
Ela agarra-se aos meus cabelos com uma mão e com a outra arranha-me as costas. Quando já não aguento o seu cravar de unhas, levanto-me e coloco-me dentro da banheira com ela. Coloco-nos debaixo do jato de água que sai do chuveiro. Dou-lhe banho. Espalho o gel de banho ao longo do seu corpo com dedicação. Deslizar sobre aquelas curvas, lentamente. Ela ofegava.
- “Tão bom amor...”
Dizia-me, até que a virei de costas para mim. Coloquei uma mão no seu pescoço, enquanto que com a outra percorria a sua coluna, quadris, nádegas, até chegar à sua vagina.
Coloquei um, depois dois até chegar ao quarto dedo.
A água do chuveiro caía sobre os seus quadris. A sua temperatura aumentava. Ela começava a agitar as ancas. Ofegava.
- “Por favor, Artur... Fode-me. Não me tortures..”
Dizia-me em voz fraca. Mas eu deixei-me estar mais um pouco até terminar com o seu sofrimento. Penetrei-a com uma primeira penetração longa, intensa e profunda. Ela gemeu. Retirei-o e voltei a colocá-lo. Ela gemeu. Estava a gostar tanto quanto eu daquele momento.
A minha Valentina no final do dia sentiu-se realizada e saiu bastante satisfeita com a sobremesa que teve.
Demos por terminado o Dia dos Namorados quando deixei a minha flor no seu trabalho.
- “Mais logo venho-te buscar, sim?”, digo-lhe com um sorriso bem rasgado.
Dá-me um beijo rápido nos lábios e diz:
- “Sim, seu chato, até mais logo!”
E pronto. É esta a Valentina que eu tenho. A despachar-me depois de uma noite cheia de romance.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...