09 Marzo, 2016 Velocidade Fodiosa
Schummachers da cona e Sennas da piça pelo alcatrão deste país fora. Da A1 à A69 é um longo caminho, mas nem todos resistem a um chavascal em andamento.
Eles andam aí e vocês sabem. De mão alternadeira entre a manete das mudanças e o clítoris, aceleram por estradas fora sujeitos a desgraçarem-se em despiste por um último gemido de prazer da gaja que vai à pendura.
Não que a foda em andamento seja algo totalmente impossível, mas ainda se consegue fazer um truque ou dois quando se vai ao volante do nosso automóvel sem corrermos (grandes) riscos. Haverá sempre algo de perigoso associado a esta brincadeira e parte da tesão vem daí, daquele limbo de equilibrio entre a excitação do momento e o de ir parar à capa do Correio da Manhã.
ATENÇÃO: EU NÃO ESTOU A INCITAR QUE O FAÇAM. ESTOU APENAS A CONSTATAR UM FACTO QUE FAZ PARTE DA NOSSA REALIDADE.
1) O broche em andamento
Um clássico maior que o Carocha. O broche em andamento permite que se mantenha as mãos no volante (salvo o ocasional toque na cabeça da pessoa) e os olhos na estrada. Manobra executada por profissionais da mamada a profissionais de volante e se para uns é preciso kit de unhas, para outros é kit de boca. Muita atenção ao passar por lombas a 120 km/h que ainda acabam por provocar um “gag” involuntário ou a gaja ainda vos morde o nabo. Cenário ideal? A1 Norte ou A2 Sul. Perfeito. Quantas vezes tenho eu memória de ficar teso em Grândola e de me vir em Castro Verde. Ó tempo volta para trás!
2) A punheta em andamento
Manobra também ela clássica em que ambos os passageiros alternam entre as manetes: ele na das mudanças, ela na do caralho. Para ela é muito giro, porque pode fingir que está a guiar e à medida que acelera, vê a velocidade do carro a aumentar também porque um gajo começa a espernear-se todo quando se está a vir e vai de meter o prego a fundo. Uma variante disto é a masturbação simultânea e, se bem que acarreta mais riscos, dá uma tesão do caralho ter uma mão no volante e a outra toda metida na cona da menina.
3) A masturbação da pendura (a solo)
O mais seguro dos actos. Pés no tablier e é deixá-la esfregar-se, aromatizando o habitáculo do veículo com cheiro a xerifa. Melhor que aqueles pinheiros todos maricas que metemos no retrovisor. É de bom tom baixar o volume do rádio para se ouvir os gemidos da pessoa (e por uma questão de respeito pelo acto em si). Pontos extra se o fizerem em plena fila de trânsito do IC19. Também é a preferida dos camionistas.
4) Mão nela, mão no volante
Por vezes temos de ser um pouco menos egoístas e também pensar que ela merece uma actuação a solo da nossa mão. É um miminho. Pedir-lhe gentilmente que desaperte as calças para podermos enfiar a mão e dar largas ao pouco espaço de movimento que os nossos dedos têm ao mesmo tempo que tentamos não nos esmerdarmos de contra os rails de protecção. Um gajo vai ficar com tesão. Óbvio. Depois é a vez dela em executar o ponto 1.
5) Foder
Atenção: nem todos somos trapezistas do Cirque Du F’odeil mas, se possuem uma namorada arraçada de chimpanzé do circo, podem-na meter ao colo e presa ao tarolo. A gaja tem de ser pequena, ok? Eu disse chimpanzé, não disse hipopótamo. O trabalho tem de ser todo dela, porque um gajo vai concentrado na condução e com a cabeça de lado. Querem foder, meninas? Ora… façam-se à vida.
Muita atenção a estas manobras.
Qualquer coisa, enconstem à berma, saltem para o banco de trás e esfodaçem em segurança.
Até aparecer a Brisa, pelo menos.
Até domingo e boas fodas vruuum vruuum.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.