02 Agosto, 2020 Punhetas em 2ª mão
Mostrem-me dez mulheres, mostro-vos dez punhetas diferentes.
Punheta, o parente pobre do broche, também apelidado de "punheta lambida". A punheta, tal como o cão, é o melhor amigo do homem e é daqueles amigos que tenho total confiança que nunca me irá trair. Contudo, uma punheta batida por uma gaja é como sermos amigos da namorada boa de um grande amigo: até fodia, mas é estranho. Depois desta bela analogia sem sentido nenhum, vamos reflectir sobre um assunto muito importante em 2020: nem todas as mulheres sabem como bater uma boa punheta.
Tudo bem, eu também não sei fazer broches. Não significa que um dia se tiver de o fazer, não saiba como o fazer: é pôr um caralho na boca e chupar como se nos devesse 20€. Simples. Mas seria um bom broche? Talvez não, porque eu não gosto de fazer broches e é precisamente este o problema com as mulheres e as punhetas, porque até podem gostar de ordenhar o macho, mas falta-lhes aquele toque. Qual toque? O nosso toque, porque se há alguém que sabe bater punhetas a nós próprios, somos nós próprios. São anos e anos a escamar o besugo, foda-se. Acham que batem melhores punhetas do que eu? Até vou mais longe: eu acho que consigo bater melhores punhetas aos vossos maridos do que vocês, foda-se!
Claro que é sempre bom ter uma gaja a tocar-no no django, mesmo que ela pareça que está a tentar arrancar o pescoço a uma galinha. Já apanharam uma dessas? Uma gaja que deve ter aprendido a bater à punheta com o pai lenhador, porque nos tenta arrancar o caralho até ao orgasmo e nós, como cavalheiros que somos, não dizemos nada. No especto oposto, temos as gajas que nos mexem no caralho como se ele fosse feito de porcelana e isso também é um problema. Portanto, vivemos no especto do 8 ou 80 em alguns casos.
No meio é que está a virtude e isso aplica-se às punhetas!
Mas até mesmo essas grandes artesãs da piça, essas mestres na arte de afagar o nabo, aquela gaja que cospe na mão e faz um movimento de serpente que começa na cabeça e acaba junto aos colhões, até mesmo nesses casos que atingimos o nirvana punhetístico, ficamos sempre com a sensação que aquilo podia ser melhor e, nesses momento, dizemos: mete-o na boca! Porquê? Porque é que recompensamos uma boa prestação manual com um caralho na boca? Porque gostamos muito mais de broches do que punhetas, foda-se.
Punhetas ando eu bater há décadas, chupa-me e deixa-te de merdas!
Com isto, quero dizer que a punheta feminina é uma luta inglória. Se fazem muita força aleija, se não fazem força que chega não sentimos nada e quando acertam no ponto certo, acabam com o caralho na boca.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.