14 Mayo, 2017 O quarto F que falta
Fim de semana de Fado, Futebol e Fátima.
A Moody’s que meta o rating de lixo no cu, no que ao nosso valor sexual concerne, pois somos um país de confiançudos.
O português sempre teve fama de gabarolas dos lençóis, mas se assim o é, foi porque algo ou alguém assim fez para que isso acontecesse. Os italianos e os franceses têm a fama de serem o maiores do amantes europeus (ou assim me venderam), mas a verdade é que basta fazer uma visita ao sul do nosso país durante o Verão para ter uma noção mais concreta do que muita mulher forasteira vem fazer para a nossa terra nesta altura. Não podia deixar de falar do expoente máximo de espatifar crica estrangeira, o nosso eterno e único Zezé Camarinha. Um grande azeiteiro para alguns e um campeão dos lençóis para outros, não há dúvida de que quando a sua história de vida se tornou mediática, o meu povo ficou a conhecer o lado mais romanceado do engatatão português. O Zezé carrega em si toda uma herança de portuguesismo a abordar o sexo oposto, uma inocência matreira plena de cavalheirismo, educação e um afinado uso da língua anglo-saxónica totalmente “tuguificada” a seu bel-prazer.
A nossa reputação não é das piores, especialmente junto das nórdicas. Aliás, tudo o que for sítio onde os homens parecem que saíram do congelador tipo embalagem de filetes para descongelar, é sucesso garantido. O latino, essa grande espécie onde nos inserimos, cativa precisamente por ter um calor humano muito característico.
Curiosamente, também deve ter um calor enorme nas pernas, porque está sempre pronto para tirar as calças a ele próprio e a quem quer que seja sob qualquer pretexto.
Sempre fomos um país com uma forte influência religiosa e o que se passo este fim de semana é a prova disso. Também o futebol se enquadra nesta última afirmação e se duvidam disso, peguem nos dois grupos e façam um termo de comparação aos comportamentos que os caracterizam. Fado, esse grande expoente máximo da lusitana saudade, é o cantar de um povo muito triste sempre cheio de razão em andar de queixo caído.
Já ganhámos a Europa do futebol, da religião e a da canção. Quero pôr o quarto F na eterna expressão que todos conhecemos e que Portugal seja conhecido também por gostar e saber foder como ninguém. Porque um povo que é tão fodido há tantos anos, já percebe uma ou duas coisas do assunto.
Por isso, este Verão, vamos arrumar as chuteiras, os terços e os cantares tristes. Vamos envergar um calção engraçado, uma camisa florida e uma chinela a condizer. Vamos acolher os turistas de forma calorosa! “Venha-se para fora, cá dentro!”, digo eu.
Fado, futebol e Fátima? E foder também.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.