06 Octubre, 2017 "Visita guiada" ao Bar Swing Afrodita
Estive no Bar Afrodita, em Alenquer, e entrevistei os proprietários Carla Kinky e Miguel.
Estive numa matiné no Bar Afrodita - Alenquer, fui realizar uma entrevista aos proprietários actores, Carla Kinky e Miguel, e aproveitei para conhecer o espaço e assistir ao vivo à festa.
O espaço fica localizado numa zona central, fácil de localizar, não tem reclames luminosos na porta, é uma vivenda discreta.
Tão discreta que eu perguntei na oficina ao lado se conheciam o bar e indicaram não conhecer.
Ou seja, nem os vizinhos sabe o que se passa do outro lado daqueles portões, podem ir tranquilos mesmo à tarde.
Quando se entra o requinte faz-nos suspirar, confesso que já estive em muitos locais ditos de luxo mas o que se sente naquela atmosfera é um misto de luxo, com ar medieval muito bem conseguido, o Miguel apresentou-me todo o espaço, explicando-me que se tratava de um antigo lagar, que depois virou casa de meninas e no fim, deu lugar ao Afrodita e que tentaram recuperar mantendo o que de bonito o lagar antigo tinha.
Na entrada temos um bar normal com uma pista de dança, em frente um varão que já sabem que adoro, confesso que desta vez nem lhe toquei, para a próxima, um sistema de som de milhares de euros, tudo digital, confesso que disso não percebo nada, mas indicou-me que a ideia é a música nunca estar muito alta de modo a que as pessoas consigam conversar umas com as outras à vontade, sem precisarem gritar, fugindo assim ao conceito de disco normal.
Com uma cortina de cordões passa-se rapidamente da pista de dança para um quarto colectivo, muito open space uma espécie de kitchenette do sexo, ´tás num dos sofás da pista e estás a ver a foda na cama mesmo ao teu lado. Muito bom!
Por cima do balcão um ecrã gigante que passa os filmes porn, a maioria dos donos, Carla Kinky e Miguel, e que se vê tanto da zona de baixo como da de cima, a sala de cinema onde a acção dessa tarde decorreu.
A sala cinema é composta por duas camas colectivas e vários sofás, mais uma vez espaço aberto.
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Mas o bar não é só isto! Tem um corredor escuro, onde logo à entrada tem uma cadeira de tortura em que uma mulher se pode sentar e fica amarrada à disposição de quem a quiser usar. Sim, leram bem!
De seguida, tem um quarto com o Glory Hole.
E continua por uma série de quartos vários com mini Glory Hole e ainda uma zona onde só com um cartão magnético se consegue entrar e só os casais têm acesso à zona mais reservada, para aqueles que querem estar realmente só entre casais.
E porquê?
Porque no Afrodita, apesar de ser um bar de swing em que à primeira vista salta a ideia de troca de casais, não é só isso que acontece ali.
O que vão assistir e foi o que eu assisti foi a orgias gang bangs.
Fode-se à grande em zona aberta à vista de todos, e são convidados a participar.
Daí existir uma zona mais reservada para casais que queiram trocar só entre os casais sem singles.
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Pormenor muito importante: Toda a higiene do espaço foi pensada, todas as camas são feitas de material próprio para estarem constantemente a serem limpas e desinfectadas, em todos os espaços encontram preservativos, toalhitas, lubrificante e algo que só vi ali: desinfectante para as mãos, como os que vêem nos hospitais, pois não sei quantos têm mas estão espalhados por todos os cantos do bar e foi-me explicado, ali todos são convidados a mexer, as nossas mão são um nicho de bactérias, assim não custa nada desinfectar as mãos e participar.
Nem num hospital existem tantos por metro quadrado acreditem!
O verdadeiro conceito é foder à vontade qualquer homem que entre ali, velho, novo, magro, gordinho, isso não é importante, têm de ter uma mente aberta, ali não há staff feminino, não existem profissionais do sexo contratadas, existem mulheres à seria, que têm as suas vidas normais, e que vão ali com um objectivo. Foder!
O máximo que conseguirem para sua satisfação pessoal e não querem saber de preliminares, ou aparências.
Como referi, eu tive o prazer de falar com todos os clientes do bar, pessoas impecáveis, com uma mente muito liberal, vivem bem com a sua sexualidade, perguntei a todos, principalmente às mulheres, como se sentiam depois de sair dali. A resposta:
Muito bem ansiosa por voltar, só não venho quando estou doente ou com o período.
Assisti ao sexo ao vivo na sala de cinema, sentada no sofá, observei as duas camas colectivas, cheias de mulheres e homens a foderem, e iam chegando mais e despiam-se e entravam na brincadeira tranquilos.
Deu para perceber nitidamente que os orgasmos das mulheres eram sentidos, verdadeiros e múltiplos, confesso que assisti de boca aberta, queixo caído, enquanto alguns cuckold, que me iam explicando que é um conceito que existe há muitos anos, na Alemanha, e que lá é normal.
No fim, fizeram-me a mim duas perguntas, a primeira, uma das mulheres que participou na orgia, perguntou porque eu não participei, afinal era a única mulher vestida naquele bar e que não se despiu. Respondi que tinha medo, de muita coisa! Não sentir o que elas sentem, não ser capaz de focar-me só no prazer sexual, sem pensar se a pessoa me atraía ou não, e não aguentar fisicamente foder com tantos homens, e de simplesmente dizer não!
Todos os singles masculinos entraram na festa, nenhum foi recusado, elas aceitaram todos. E se eu quisesse recusar algum?
Pressão social entendem.
A segunda pergunta que me fizeram foi:
- O que achas que falta neste bar?
- Mais mulheres!
Gritam todos, nada disso, mais singles masculinos, os que cá estão não chegam, não há gang bang ou boas orgias, singles masculinos são essenciais, as mulheres que participam para elas cinco para cada uma é pouco, dez para cada uma é pouco.
Primeira vez na minha vida e já fui a outros bares de swing que oiço me dizerem num bar destes.
«Temos falta de singles masculinos os que estão não chegam para as mulheres que temos!»
Só tenho uma palavra! Brutal!
São putas? Não!
São verdadeiras mulheres a usufruírem da sua liberdade sexual. Julgamentos é lá em cima no céu!
O Afrodita é um verdadeiro playground para adultos! Eu recomendo!
http://www.carlakinky.com/