10 Junio, 2019 Trabalho em equipa
Entreguei-me a ela e à sua astuciosa língua...
Por vezes, os caminhos voltam a cruzar-se. Para melhor ou para pior, só cada um poderá decidir por si. Velhos amigos voltam a cruzar-se e alguém não consegue deixar escapar nem mais uma oportunidade depois de anos de espera.
Sou amigo da Marta desde que me lembro. Se pensar bem, ao calcular os anos, talvez chegue à conclusão que somos amigos quase “desde sempre”. Desde os tempos em que brincávamos aos médicos e aos doentes, sabem?
A Marta é uma esbelta mulher de nacionalidade brasileira. Nacionalidade mas apenas isso, pois veio para Portugal quando ainda gatinhava. Hoje fala português, de Portugal, e os seus costumes são todos eles portugueses. Neste momento, com os seus trinta e quatro anos, a Marta é responsável por uma empresa que trabalha diretamente com a minha. Ela é uma comercial de uma empresa alimentar de venda de peixes e eu sou um cozinheiro de um conhecido restaurante de sushi. Desde o ano passado que trabalhamos juntos e por causa da nossa amizade formávamos uma boa equipa juntos.
Desde cedo que tínhamos uma boa química, pois desde o tempo da escola, nos tradicionais trabalhos de grupo, sempre nos demos bem. Desde férias com amigos, a jantares fora, a saídas noturnas, em todos os momentos sociais que possam imaginar. Lembro-me que tínhamos sempre os mesmos medos da vida, tínhamos desabafos e dávamos força um ao outro em momentos mais complicados.
Certo dia, quando me preparava para sair das instalações onde trabalho ouvi:
- “O que estás aqui a fazer?!”
- “Trabalho aqui e tu?”, perguntei eu.
- “Vim cá deixar alguns peixes”, disse ela.
A conversa ficou por ali, pois eu estava cheio de pressa, mas penso que foi de espanto de ambos encontrarmo-nos ali, com um ponto profissional em comum. Eu como já não a via há alguns meses e por isso, até fiquei um pouco espantado, pois estava diferente.
Cabelos com cor viva. Sorridente. Animada. Despachada. Isto pois a última vez que a vi estava um pouco “perdida da vida”: sem trabalho, sem apoio familiar e de alguns amigos.
Passados uns dias ela regressou ao restaurante e desta vez fui eu que a recebi. Fiz questão. Queria voltar a falar com ela, saber como estava e saber se estava melhor ou até mesmo para colocar os pontos nos is relativamente ao nosso lado profissional.
- “Como estás? Desde a última vez que falámos?”
- “Muito melhor, encontrei neste trabalho o que queria - Estabilidade.”
- “Fico tão contente!”, disse eu.
- “Jantamos? Para meter a conversa em dia.” Convidou ela.
Eu respondi-lhe prontamente que sim, já não a via há muito, muito tempo, tinha algo dentro de mim que estava a dizer-me para ir com ela. Estava a sentir algo por ela, que nunca tinha sentido, sabem?
Jantámos numa tasca típica da cidade de Lisboa. Um restaurante pequenino. Localizado num típico bairro. Com típicas pessoas naturais de Lisboa. Tudo era Lisboa ali. Rimo-nos muito. Relembrámos os tempos que já não voltam. Elogiamo-nos um ao outro. Criámos um ambiente. Ela chegou a pousar a mão em cima da minha. Tudo estava a correr bem, digamos. Estávamos a conquistar um terreno que nunca antes tinha sido conquistado. Acho que apenas, uma única vez, numa festa da faculdade, trocamos uns beijos e foi porque o álcool nas veias era bastante e circulava a mil.
- “Vamos dar uma volta!” disse ela.
Ela queria tanto. A volta foi até ao carro dela que nos levou depois até sua casa. Um pequeno apartamento localizado na zona do Rato. Um espaço bastante cuidado. Com fotografias dos tempos de faculdade, eu próprio estava em algumas. Fotografias das suas viagens, sim, pois ela era bastante viajada. Sempre que podia partia de mochila às costas.
Num determinado momento, já instalados no sofá e com música ambiente, beijou-me. Mas que beijo foi aquele. Tão dedicado. Tão cheio de vontade. Tão dela.
Do beijo passamos para os amaços. As minhas mãos agarram o seu rabo que, sem exagero, era dos melhores rabos que já tinha sentido até então. Ela no meu colo beijava-me, agarrava-me e fazia o rabo mexer com toda a sua classe.
- “Queria isto!” disse ela.
- “Eu também.” respondi.
Deixou-me estar no sofá e ajoelhou-se à minha frente. Todo um movimento cheio de vontade da parte dela que a levou a abrir o fecho das minhas calças enquanto focava o olhar em mim. Olhos nos olhos. De dentro dos meus boxers tirou de lá o meu pénis e agarrou-se a ele como de tudo se tratasse. Mirou-o. Mirou-o bastante tempo. Observou cada canto de carne e de pele que ali estava exposto. De seguida passou a sua língua pela primeira vez, de baixo para cima, e introduziu repentinamente e na totalidade o meu pénis na sua boca. Chegava ele assim, rápido, à sua longa garganta. Eu gemi. Assumo. Gemi, pois estava demasiado sensível e a não saber lidar com tanto prazer ao mesmo tempo.
Admirava a vontade louca dela e a experiência que demonstrava ter.
Entreguei-me a ela e à sua astuciosa língua. Ela estava a saber lidar com a situação e a saber levar-me a muitos estados de prazer extremo. Elogiava verbalmente o tamanho do meu pénis. Não o queria largar. Não queria soltar-se do que lhe estava a dar prazer.
Passados alguns minutos peguei nela. Peguei-a ao colo, segurando as suas nádegas e transportei-a até à ilha da cozinha. Pousei-a de pernas abertas em cima da pedra de mármore e mergulhei de cabeça para o centro das suas pernas.
- “Até já!”
Disse-lhe a sorrir, deixando-a a sorrir e pedindo-lhe que fechasse os olhos. Ela assim o fez e até ao primeiro grande grito pouco tempo durou. Ela agarrava-se aos meus cabelos enquanto eu usava a minha língua comprida para “brincar” com o seu clitóris. Ali fiquei a saborear o seu doce néctar, de mãos agarradas ao rabo e a passar pelos seus grandes peitos, ali fiquei a fazê-la delirar de prazer. Ela já me chamava nomes. Já gritava, já gemia, já se torcia toda no meio daquela cozinha.
Não sei quanto tempo ali ficamos mas com o calor e com a loucura do momento, quando dei por mim já me encontrava deitado em cima da cama.
Deitei-me por cima dela e, em missionário, proporcionei-lhe múltiplos orgasmos e como resposta fiquei com unhas cravadas no cimo das minhas costas. Do missionário para a posição de quatro foi outro caminho. Eu queria sentir-me a domar uma fera daquelas. Queria puxar aqueles longos cabelos para mim, fazê-la “sofrer” naquela posição. Foi ela que sugeriu até. Gosto quando o fazem. E ela o fez. Com um ar de vítima falando para o seu domador.
Cada entrada no corpo dela alternava-se com uma palmada nas suas nádegas até ficarem bem vermelhas. O pescoço dela também sofreu fisicamente, pois beijei-o à bruta e cheguei a sufocá-la.
O sexo estava a ser demasiado bom, eu estava demasiado excitado e ela também por tudo aquilo que deixava transparecer. Ela quis que voltássemos para o sofá. Tinha algo em mente. Tinha alguma ideia, algum desejo até, por concretizar.
Pediu para que me sentasse no sofá e que fechasse os olhos. Os pedidos dela eram ordens, naquele momento.
O ritmo estava mais calmo, digamos. Fechei os olhos e senti a língua dela a brincar com os meus lábios, senti que percorreu um caminho com voltas até chegar ao meu pescoço. No meu pescoço deixou as marcas dos dentes nos locais que não tinha deixado até então. Se mordia do lado direito, cravava as unhas no lado oposto, e vice versa. Da zona do pescoço passou para a zona do centro das minhas pernas e voltou a mergulhar o meu pénis na boca dela. Gemi tanto. Gemi, pois estava num momento muito muito e muito sensível. Ela sabia que o caminho que estava a levar levava-a a um local: ao orgasmo. E assim foi, vim-me na boca dela enquanto eu gritava e ela dominava o acto.
Exaustos, adormecemos abraçados, saciados e prontos para encarar um novo dia.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...