16 Enero, 2020 Rosa nos meus joelhos
... Deliciosa como biscoitos acabados de fazer!
Ela faz o que eu mando sem questionar. Inclina-se para a frente e puxa os calções para baixo, arrastando com eles a parte superior das cuequinhas. Fica com um bocado do rego à mostra e parece não notar...
– É bom? – pergunta-me Rosa, enquanto provo o primeiro biscoito.
– Humm… Uma delícia! Foste tu mesma que fizeste?
– Com a ajuda da mamã. Ela é que gosta de meter as mãos na massa…
– Eu sei. Logo já lhe dou parabéns. Muito bons. Vou comer outro...
Estendo o braço para chegar à cesta que ela pousou no chão e quase a faço cair do meu colo. Ponho-lhe, mesmo a tempo, a mão na barriga e consigo segurá-la.
– Ajeita-te melhor para não caíres. – digo, puxando-lhe uma perna para o meio das minhas e deixando a outra do lado oposto. Assim fica sentada no meu joelho, com um pé de cada lado da minha perna, os dois bem assentes no chão.
– Não tens calor com esse lenço no pescoço? – pergunto, sinalizando o pano listado, adorno típico da farda dos escuteiros. – Essa roupa não é quente?
– Acho que não. É fresca. É para andar no campo.
– Gostas de andar no campo?
– Não sei. Às vezes.
– O campo às vezes é perigoso. Onde é que disseste que te doía?
– Não me dói, é só uma comichão.
Sem aviso, levanta-se do meu joelho e arregaça os calções, revelando uma mancha vermelha que se alastra pelas duas coxas.
– Deves-te ter sentado em cima de alguma erva venenosa. Ou então foi bicho que andou por aí a passear… – digo, enquanto lhe passo os dedos ao de leve pela perna, o que lhe faz cócegas.
Rosa ri, tímida.
– É melhor tirares os calções e deixares isso apanhar ar.
Ela faz o que eu mando sem questionar. Inclina-se para a frente e puxa os calções para baixo, arrastando com eles a parte superior das cuequinhas. Fica com um bocado do rego à mostra e parece não notar.
– Deixa cá ver isso…
Com a mão direita levanto-lhe uma nádega, para poder ver melhor o vinco vermelho da erupção. Depois levanto-lhe a outra. Finalmente, com as duas mãos, como um médico pouco cauteloso, levanto-lhe as duas faces do rabo ao mesmo tempo, o que faz com que as cuecas estiquem um pouco, adentrem pela racha e se revelem alguns pintelhos fugidios.
Não sei se incomodada com a minha inspecção, Rosa volta a sentar-se na minha perna. Como eu próprio estou de calções, sinto a sua fenda abocanhar-me a carne. Está quente lá em baixo, como qualquer rapariga da idade dela está sempre.
– Queres beber alguma coisa? Para refrescar?
– Não. Estou bem assim.
– Isso é que eu gosto de ouvir.
Aperto-a um pouco e faço-a encostar-se mais ao meu peito. Seguro-a com o braço, cuidadosamente, e a minha mão aflora-lhe a parte de baixo de um seio. Também ali está quente.
– Então, conta-me lá o que fazem nesses acampamentos…
Rosa continua tímida.
– Não sei.
“Não sei” parece o slogan que tem sempre na ponta da língua. Di-lo com toda a naturalidade, como se fosse a coisa mais prática do mundo. Como se fosse normal “não saber” nada. Coisas da inocência ou um tique de linguagem? Não quero saber.
– Diz lá! – insisto.
– Não sei… Fazemos fogueiras, andamos pela natureza, aprendemos a fazer nós… Cantamos.
– Cantam? Isso não assusta a bicharada?
– Cantamos à noite, à volta da fogueira, antes de irmos para a tenda.
– E como é nas tendas?
– Como é o quê?
– Os rapazes vão com as raparigas para as tendas?
Subo um pouco a mão que a segura. Pouso-a no monte, mesmo antes do mamilo.
– Fazer o quê?
– Não sei. Diz-me tu.
– Às vezes. Não sei.
– Para fazerem o quê?
– Para darem beijinhos… Acho.
– Estou a ver. E tu gostas de beijinhos?
Pressiono-lhe o mamilo.
– Às vezes.
Dou-lhe um beijinho junto à orelha. Ela encolhe-se, arrepiada. Agarro-a para não fugir e aproveito para colocar a outra mão na outra mama. Agora tenho os dois indicadores, cada um sobre um mamilo. Acaricio-lhos circularmente.
– Costumas deixar que os rapazes te dêem beijinhos?
– Às vezes.
– E gostas?
Começo a mordiscar-lhe a orelha e sinto-a estremecer. Hesita, antes de responder:
– …Sim
– E o que é que fazem mais?
– Não sei.
– Aposto que sabes. Não te tocam nas maminhas, como eu estou a fazer?
– …Sim.
– É bom, não é?
– Sim.
– E depois?
– E depois o quê?
– O que é que fazem depois?
– Nada.
– Não acredito. Não te apalpam o rabinho?
Sem eu estar à espera, quando lhe falo nisso ela começa-se a rir nervosamente. Eu não me desmancho…
– Ah! Apalpam, não apalpam?
Desço rapidamente uma mão e toco-lhe numa nádega. Acaricio-lha ao de leve, depois apalpo-a com força. Ela volta a estremecer. Sinto a minha perna quente no sítio onde ela está sentada. Um calor húmido. Está molhada em baixo, o que é normal numa rapariga da idade dela. Faço-a deslizar um pouco para cima e para baixo. Fica um rasto molhado sobre a minha perna.
– E mais? Tocam-te aqui? – inquiro, antes de fazer migrar a minha mão para entre as pernas dela.
Tenho a palma da mão sobre o seu monte de vénus e os dedos unidos sobre a vulva. Aperto ligeiramente. Depois acaricio-a ostensivamente sobre a fenda protegida pelas cuecas. As cuecas estão todas molhadas, como se banhadas num gel quente. Ela geme pela primeira vez, mexe-se em cima de mim como se se ajeitasse para receber melhor as minhas carícias.
Titilo-a sabiamente e, como uma flor a abrir as pétalas, ela encosta-se toda contra mim e abre as pernas. Faço um dedo entrar pela fímbria das cuecas e sinto todo o mel que escorre de dentro dela. Meto-lhe um dedo, só um, lá dentro, e sinto-a contorcer-se em cima de mim.
– Gostas que te toquem assim?
Ela geme languidamente:
–…Sim!
Tiro o dedo, baixo-lhe as cuecas até onde as suas pernas abertas deixam, e faço entrar a mão entre a minha barriga e o rabo dela. Fuço-lhe o rego húmido e estico o dedo até voltar a meter-lhe a cabecinha na cona, deixando para trás o polegar, que se dedica a acariciar-lhe o buraco do cu.
Um cheiro a juventude sobe-me subitamente até ao nariz. Um cheiro a flores suadas, a cu doce, a chulé perfumado. O cheiro normal de uma rapariga com as hormonas aos saltos e que sente a inocência escapar-se-lhe por entre as pernas.
Agora escorre abundantemente da cona e já consegui introduzir a cabeça do polegar no cu. Para preliminares está muito bem.
Empurro-a um pouco para a frente e desaperto os meus calções. Puxo-os para a frente, ao mesmo tempo que a puxo para trás. Fico com o caralho entalado entre a minha barriga e o rego do cu dela.
Agora tenho dois dedos a masturbar-lhe o clitóris e ela arfa como uma desalmada. Espremo-lhe os mamilos e ela quase que salta de prazer em cima de mim. Está ao rubro, completamente entregue às minhas titilações, aberta até não poder mais.
E falando nisso, sou eu que já não posso mais.
– E que fazem mais os rapazes na tua tenda? Tentam enfiar isto por ti acima? – sacudo uma vez as ancas para ela sentir o volume do caralho teso nas costas.
– Já algum deles to enfiou?
– … Não.
– Bem, estás bem na idade. Mas não te preocupes. Não vais precisar de dizer à mamã que já não és virgem. Vamos fazer “da outra maneira”.
Rosa nem me pergunta que “maneira” é essa. É o mais bonito das ninfetas: quando estão excitadas, ficam disponíveis para tudo, para qualquer coisa que a imaginação fabrique.
Com as duas mãos debaixo do rabo, ergo-a ligeiramente e aponto a farpa até a cabecinha penetrar no alvo. Depois largo-a para que seja ela a controlar o movimento.
– Vai metendo devagarinho, para não doer…
E ela assim faz, para minha grande surpresa, sem um queixume. Nestas coisas do cu, quanto mais cedo se começar melhor, mais a flexibilidade ajuda. Nestas idades, tudo é fofo, tudo é macio, tudo é elástico.
Em menos dois minutos, Rosa tem o cu enterrado no meu caralho!
– Agora sobe e desce – instruí, como se lhe desse orientações para uma brincadeira.
Fá-lo com satisfação crescente, conforme indiciam os seus suspiros, os seus esgares, os seus gemidos.
– Ai, papá! É bom!!
A minha primeira ideia é tirar-me dela e dar-lhe o seu primeiro banho de sémen. Mas estou demasiado excitado e não me consigo conter: despejo-lhe uns bons dez jactos de esporra quente pelo cu acima!
Quando se levanta, o meu caralho está ligeiramente acastanhado e Rosa pinga meita das nalgas.
– Vá, vai lavar isso. – digo-lhe carinhosamente.
Um minuto depois ouço-a no duche.
Ao voltar, nua, a limpar-se com a toalha sem nenhuma vergonha, pergunto-lhe:
– Então, o que queres fazer amanhã?
– Estava a pensar… Hoje fui a tua filha, amanhã posso ser a tua mãe!
Quando nos perguntam como é que conseguimos estar casados há tantos anos, eu e a Rosa rimo-nos. Temos algum pudor em contar-lhes as nossas fantasias. Mas é graças a elas que a nossa vida sexual é o que é: deliciosa como biscoitos acabados de fazer!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com