12 Julio, 2019 Para ti...
Disse-me de uma forma tão autoritária que o meu corpo arrepiou...
O meu amado completava trinta anos e eu tinha na ideia de lhe dar a melhor prenda de todas. Tudo o que ele desejava e implorava fazia tempos estava agora ali para ele, servido de bandeja.
O meu leopardo completava trinta anos e eu ainda não conseguia acreditar que ainda estava ao seu lado. Após tantas peripécias ao longo do nosso relacionamento eu ainda fazia parte do seu mundo.
O Filipe fazia trinta anos, num sábado, então pensei em fazer um almoço onde ele estaria rodeado pelos familiares mais próximos e à hora do jantar pelos amigos, mas a madrugada seria minha.
Tudo correu como planeado. Eram duas da manhã quando nós demos como terminado aquele jantar. Ao chegarmos ao carro não o deixei conduzir, pois já estava um pouco embriagado.
Após algum tempo, ao perceber que não estávamos no caminho habitual para casa questiona-me:
- Estás-me a raptar?
- Talvez – digo-lhe com um sorriso malicioso.
Dirijo-me para um motel. Quando chegamos apanho na recepcção a chave do quarto número treze. Vendo-lhe os olhos.
- O que é isto? Uma festa surpresa? - diz-me entre risos.
- Anda. Chega de perder mais tempo.
Tinha reservado o quarto para as próximas dezasseis horas. O leopardo teria que ter tempo para se deliciar.
Ao chegarmos ao quarto retiro-lhe a venda. A Rosa já estava em cima da cama, algemada à sua espera.
- O que se passa aqui?! - pergunta-me atrapalhado.
- Parabéns meu querido. Esta é a minha prenda para ti.
- Quê?!
- Desfruta da Rosa.
- E tu?
- Eu vou ficar aqui a ver-te. Essa é a minha prenda para mim.
- E não te juntas a nós?
- Apenas quando estiveres saciado. Quero um pouco da Rosa também para mim.
Puxei de uma cadeira e sentei-me de frente para a cama. Queria estar sentada na primeira fila. Aquela experiência foi tão delirante.
Vi-o usar-se da Rosa. Fazer-lhe coisas que nunca me tinha feito. Reencostei-me na cadeira e cruzei as pernas. Senti uma humidade extrema no meio das minhas pernas. Aquela visão, os gemidos de ambos, a temperatura no quarto começou a aumentar.
Não consegui estar muito tempo parada. O Filipe estava a penetrá-la por trás quando eu decidi levantar-me e ir ter com ela. Beijo-a na boca, o seu sabor. Geme na minha boca que nem uma louca enquanto lhe passo a mão ao longo das suas costas até chegar às suas nádegas. O Filipe continuava em êxtase e seguia com a mesma intensidade. Meto os meus dedos entre o seu pénis e a vagina da Rosa. Sinto as pancadas que o Filipe lhe dá.
Começo a ficar cada vez com mais calor, por isso começo por me despir. Reparo que o Filipe começa a diminuir na intensidade.
- Olha que ela não vai gostar dessa paragem. Continua. - digo-lhe.
- Ela que se foda. Quero-te a ti.
Puxa-me pelo braço e dá-me um beijo vertiginoso. Dá uma última penetração na Rosa e diz-lhe:
- Vem... Quero-te por cima. E tu – dirigindo-se agora a mim – quero-te na minha boca, mas ficas virada para a Rosa, quero que vocês vejam as vossas caras de extasiadas.
Disse-me de uma forma tão autoritária que o meu corpo arrepiou. Ele não me dá tempo e puxa-me para cima de si. A Rosa ressalta sobre ele enquanto eu recebo umas boas lambidelas.
Toco no peito da Rosa. Primeiro beijo-a, como gostei de ter os gemidos dela juntos dos meus lábios; depois avanço para os seus mamilos. Lambo-os com dedicação. Tão rosadinhos e perfeitos.
A Rosa estava exausta. Por isso trocámos de posição. Deitei-a sobre a cama, abri-lhe as pernas e comecei a deliciar-me no seu néctar, enquanto isso deixei os quadris bem elevados para dar a entender ao Filipe o que eu queria. Como ele me conhecia.
Enquanto dedicava toda a minha atenção à Rosa, o Filipe atinge dois orgamos mas eu não fiquei satisfeita. Precisou de um "time out".
- Preciso de beber água. - diz enquanto tenta recuperar o fôlego.
A Rosa continua algemada e eu a deliciar-me com o seu corpo. Estava tão extasiada quanto o Filipe, mas eu queria mais. Levanto-me e puxo a Rosa pelas algemas para irmos ao encontro do Filipe que estava agora sentado no sofá a observar-nos.
- Que estás a fazer? - pergunta-me incrédulo.
- A realizar uma de muitas fantasias. - respondo-lhe enquanto passo a minha língua sobre os lábios carnudos da Rosa.
Com o olhar indiquei à Rosa que deveria ajoelhar-se perante ele e começar a deliciar-se no pénis firme daquele leopardo sedutor e faminto. Pouco depois juntei-me a ela. Quis cruzar a minha língua com a dela enquanto chupávamos aquele tronco magnânimo.
A noite foi decorrendo e quando a Rosa não podia mais o Filipe tirou-lhe as algemas carinhosamente enquanto lhe beijava cada recanto do seu corpo moreno.
- Prepara a banheira, nós não tardamos. - diz-lhe num tom terno.
A Rosa dá-lhe um beijo ao de leve na bochecha e deixa um sorriso carinhoso como resposta.
- Agora tu, sua marota. - diz-me com um olhar arrebatador.
- Eu?!
- Sim, tu. Anda cá. - Agarra-se a mim que nem um lobo esfomeado.
Ouvíamos a água a escorrer. Sabíamos que ela estaria à nossa espera, mas ele queria agradecer-me. Colocou-se entre as minhas pernas e chupou-me como há muito não o fazia.
- Bem-vindo ao clube dos trintões, querido. - digo-lhe quando ele recomeça a penetrar-me desenfreadamente.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...