09 Noviembre, 2020 O galo da capoeira - Parte II
Parece um louco a querer devorar-me...
O Maurício caiu de paraquedas no meu mundo e está a dar-me a volta à cabeça. Começamos com simples conversas até que ele me convida para almoçar. Vamos descobrindo lentamente um pouco sobre cada um de nós. Mas eu quero descobrir é o que aquelas vestes escondem.
Paro novamente! Olho para ele com um ar sério.
- Desculpa?!
- Vá não sejas assim! Anda! Quero estar mais tempo contigo e fora daqui...
- Bem! Isto era só um almoço para te arrancar dali em segurança e já queres estar comigo fora daqui. Em Caxias não mora nenhuma delas, não corres perigo.
- Eu sei, mas quero estar contigo. Posso?
- Não sei! Tenho que pensar...
- Mas estás com medo do quê?
- Eu medo? De nada rapaz!
- A mim parece-me que estás com medo de mim, porque pareceu-te que eu era um rapaz tímido, mas que afinal já entendeste que sou bem mais destemido do que pensaste, e digo-te mais, bem mais destemido que tu e agora és tu que estás com receio disso, mas eu posso garantir-te duas coisas: primeira, não te vou fazer mal nem nada que tu não queiras, – ri-se – segundo, não sou nenhum apêndice, garanto-te! Anda, não sejas assim.
- Já te disse que não sei. Tenho que ver primeiro o que já tinha planeado.
- Eu sei que não tinhas nada planeado, mas tudo bem. Eu vou fazer de conta que não entendo isso e vou trocar o número de telemóvel contigo e vou ficar a aguardar uma resposta tua, pode ser?
- Não dás ponto sem nó!
- É!
- Tudo bem! Trocamos números de telemóvel e depois eu digo-te se consigo ou não, mas agora deixa-me acabar de almoçar e pára de propostas indecentes!
Rimo-nos os dois.
Passei o resto do dia a pensar no que tinha acontecido ao almoço e o quanto não era suposto e nem nunca me tinha passado pela cabeça acontecer aquilo que aconteceu, ainda por cima com um colega de trabalho. Tudo bem, ele realmente é um rapaz interessante, muito a minha onda, giro, mas não sei, cobiçado por todas, hmmm... nunca foi a minha onda pescar o tubarão.
O meu telefone começa a receber mensagens. Era o Maurício Entre tantas mensagens todo o conteúdo baseava-se nas razões que eu teria para aceitar o seu convite. Tudo para me fazer aceitar e tudo bem, eu aceitei.
- Ok! Eu aceito, não chores mais!
- Eu sabia que conseguia ! Sou bastante persuasivo. Apanho-te em tua casa ?
- Pode ser. Mando-te a morada. Mas o que vamos fazer? Onde vamos?
- Começa já a despachar-te que já estamos atrasados.
- Como assim? Nem sabias se eu ia aceitar.
- Sabia sim! 40 minutos para estares pronta e eu a tocar-te à campainha.
- Ok! Então vá, até já.
Como dito, quarenta minutos depois tenho alguém a fazer música com a minha campainha. Decerto que era ele. Notava-se lhe uma veia infantil, mas engraçada.
Pego no intercomunicador.
- Cantas, mas não me encantas. Tira lá o dedinho da campainha se faz favor. Eu desço já!
- Não espera. Deixa-me subir. Estou super aflito para ir à casa de banho.
Solto uma enorme gargalhada.
- Estás a gozar!? Que entrada brutal em minha casa. És muito abusado tu! Vá! Sobe lá...
Ele ri-se.
Quando chega ao meu patamar ele toca novamente à campainha, mas desta vez como uma pessoa normal. Abro-lhe a porta e digo-lhe:
- Se eu soubesse que eras assim tinha-te deixado no meio das galinhas que elas têm tudo muito mais a ver contigo do que eu.
Ele solta uma gargalhada.
- Vá!! Entra lá ó mijão!! – deixo escapar uma gargalhada.
Abro-lhe a porta mais ainda para que se sinta à vontade para entrar. Quando acendo a luz eis que percebo que ele trás uns sacos com ele.
- Comemos na sala ou na cozinha? – pergunta-me.
- Hã? Como assim?
- Surpresa!! Vamos jantar em tua casa!! – começa-se a rir.
- Agora diz-me que eu não sou surpreendente! Convidei-te para jantar em tua casa! Como é que é possível, hã? Ah ah ah!!
- Realmente estou estúpida com a tua lata toda! Então... quer dizer que não queres ir à casa de banho?
- Hei-de querer sim, mas agora ainda não. - continua a rir-se.
- Estou feita contigo.
Encaminho-o para a sala.
- Podemos jantar aqui na sala sim. Gosto de receber as pessoas para as refeições aqui. Estamos mais à vontade.
- Concordo. O sofá parece-me confortável.
- O sofá?! Mas não vais comer no sofá fofinho. Comes à mesa … e é bom que tenhas trazido vinho tinto!
- Gostas de vinho tinto?
- Gosto!
- Que medo! Pensei que não gostasses e que fosses fazer um grande frete a noite toda para me acompanhar! É bom saber…
- Sorte a tua, azar o teu! Tens com quem partilhar, mas vais beber menos por isso…
- Não me importo nada de partilhar contigo. Nem o vinho nem a noite toda…
Faz-se um silêncio e fogem-me as palavras de tal modo que nem sei onde meter as mãos.
- Não fiques intimidada.
Sinto que se vai aproximando. Sinto vontade de retribuir, mas ao mesmo tempo sinto-me presa ao chão e não me consigo mexer. Olho para ele como quem lhe permite um avanço, mas ao mesmo tempo um olhar do género “mas o que é que estás a fazer?”. Muita informação para um dia só.
Sacudo a cabeça. Acordo. Fujo daquele momento.
- Bom! Vamos por a mesa? Vou buscar as coisas à cozinha. Podes esperar aqui. Vai tirando as coisas de cima da mesa e podes colocar em cima daquela bancada, sim?
- Ok! - responde-me.
Vou para a cozinha a pensar no que tinha acabado de acontecer e em como tudo estava a ser estranho e tão rápido, mas tão bom ao mesmo tempo.
Ia buscando as coisas e a pensar se não me esquecia de nada. Voltei à sala.
- Está aqui a toalha, os guardanapos, os talheres e os … Espera, faltam os copos. Vou buscar.
Eu sabia que me ia esquecer de alguma coisa.Volto à cozinha para ir buscar os copos. Sinto uma presença silenciosa atrás de mim. Estico-me para chegar aos copos que estavam no alto das prateleiras. Sinto uma mão que pega na minha e me trás o braço de volta para baixo sem os copos.
- Deixa estar isso. - sussurra-me ao ouvido.
Sem me virar para trás respondo-lhe:
- Precisamos dos copos para o vinho.
- Agora não precisamos de nada.
Continuo sem me virar.
- Precisamos sim. - respondo-lhe.
- Não sejas assim. Não fujas mais.
- Mas porque é que estás a fazer isso?
- Jéssica, olha para mim.
Fico quieta.
Ele pega-me na cintura e sussurra-me ao ouvido.
- Agora só te quero a ti.
Sinto aquela barba roçar-me no rosto. Arrepia-me todos os poros que tenho. Ele sente o quanto isso me agrada e sente-se à vontade para avançar um pouco mais. Também não lhe digo que não.
Vira-me para si com astúcia. Faz-me dar um gemido de satisfação. Ele sorri-me. Pega-me no rosto e beija-me durante um pouco. Passado um tempo afasta-se de mim.
- Tu és linda. - diz-me.
Não quero saber das suas palavras, muito sinceramente. Só quero que ele me continue a agarrar e a beijar. Que boca, que beijo…
Pega-me nas pernas e senta-me do outro lado da cozinha em cima da bancada. Que tesão. Ligou-se o botão. Significa que já não havia nada a fazer, apenas tudo noite fora e ele dentro de mim, já era só o que eu queria.
- Ai Maurício, porque é que estás a fazer isto?
- Era isto que eu queria desde que te vi. Eu sabia que eras tu. - sussurra-me ao ouvido.
Sem conhecer sequer a casa, pega-me ao colo e leva-me para o quarto.
Acertou. Abre a porta.
Joga-me para cima da cama. Olhamos um para o outro com uma enorme sede de nos tomarmos. Ele começa-se a despir e eu a mim, sem encantos nem histórias nem mi-mi-mis. Ele vem para cima de mim e começa a beijar-me novamente. Beija-me a boca, vai descendo sempre com muita intensidade, beija-me o pescoço, os seios, até que chega à barriga, vem às coxas, começa a passar a língua e a morder por dentro das mesmas e beija-me por cima das cuecas. Ao mesmo tempo que me faz tudo isto aperta-me todo o corpo. Sinto nas suas mãos a gana e a vontade que tem de me possuir. Parece um louco a querer devorar-me, mas sem saber bem por onde começar, pois quer tomar tudo ao mesmo tempo.
Sente que estou bastante molhada e sem pedir nada mete-me os dedos dentro da minha vagina e geme:
- Estás tão molhada. Adoro! Quero provar-te. Que tesão só de te sentir assim.
- Então chupa-me.
O seu primeiro contacto é com o meu clitóris. Vai brincando por ali, por aqui, por acolá e vai fazendo-me soltar uns gemidos e uns espasmos. É um prazer ser o parque de diversões daquela sua boca carnuda. Só de olhar dá vontade.
Abre-me mais as pernas. Sou flexível. Abre-me uma para cada lado e daí tem o caminho todo aberto para si. O meu prazer é ainda maior.
Começa a subir pelo meu corpo novamente.
- Quero-te. – digo-lhe, ao mesmo tempo que busco o seu pénis. -- Vem, quero-o para mim. – começo a puxá-lo.
Entende que é para me trepar deitado. Deixo-me ficar de barriga para cima e coloco o seu pénis na minha boca. Peço-lhe que me foda a boca como se de uma vagina se trata-se.
Aquilo dá-lhe uma imensa tesão. O homem ficou louco e quanto mais eu sentia isso mais prazer eu tinha também.
- Quero que me fodas agora! Come-me.
Ele não pensa duas vezes. Primeiro começa por penetrar-me com os seus dedos ainda com o seu pénis dentro da minha boca, mas percebe a vontade que tenho de reagir e dá-me espaço para isso. Sai de cima de mim, mas sempre a penetrar-me com os seus dedos.
- Deixas-me louca de tesão. Olha… estou tão molhada. – Meto eu os meus dedos dentro de mim, levo-os até à sua boca ao mesmo tempo que o beijo e lhe passo a língua nos seus lábios – És um animal. – digo-lhe.
- Sou?
- És!
Aticei o bicho!
Pega-me, vira-me ao contrário contra si, prende-me os braços, puxa-me pelo cabelo com bastante força, e tanto que eu gosto.
- O animal quer-te foder toda.
- Então fode-me! É o que eu mais quero.
Coloca aquele grande pénis dentro de mim, sem dó nem piedade e dá tudo de si... faz-me vir vezes e vezes sem conta. Nunca parámos. Faz-me gritar de prazer. Suámos e transpiramos, gememos e gritámos a noite inteira.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...