01 Octubre, 2018 No Jardim, leite mil
E ela respondia com a continuação do broche e uma mordidela de alerta para ele se calar.
O Marco e a Carla já namoravam há um ano e passavam muito, muito tempo juntos. Ela trabalhava no El Corte Inglês de Gaia e ele procurava emprego na sua área, jornalismo.
Conheceram-se a partir de amigos em comum, numa simples ida à praia, durante o verão passado e rapidamente se envolveram.
De umas simples noites de sexo passaram para noites em hotéis fora da cidade, viagens, fins-de-semana fora, estavam a caminhar no caminho certo.
Uma das coisas que mais despertava a magia sexual de ambos era praticar sexo em locais que, normalmente, não são destinados para isso. Tinham-no feito num WC de um avião, tinham-no feito na praia, na rua à noite em cima de um muro, eram todos sítios que nada eram combinados, mas o momento levava a que o sexo acontecesse.
Era um sábado à noite e estavam eles sentados num jardim da cidade a beber umas cervejas de litro que tinham levado de casa quando do nada, ela, destemida, desaperta-lhe as calças e começa a deixá-lo num puro delírio.
Um oral bem feito, com a mão a acompanhar a boca e a sua língua a conquistar terreno em cada centímetro de pele. Ele, nem quis reagir, deixou-se ir enquanto que a sua leoa o satisfazia.
O Marco estava sentado na relva com as mãos a servir de apoio ao seu corpo e ela estava confortavelmente deitada como se em casa estivesse. De luminosidade nada havia, apenas o céu que estava limpo e a temperatura, essa, ia subido. Ela, parou apenas para lhe dizer:
“Vou acabar o que comecei.”
O Marco, que era um “comunista” queria também dar algo, mas ela não deixou. O broche, esse, a cada segundo que passava era melhor, cada vez mais intenso, mais guloso. Era húmido, quente, com diferentes velocidades. A pequena boca dela abria-se para o meter todo lá dentro.
Do nada, quando nada esperava isso, passam uns miúdos a correr com uma bola que traziam colada aos pés. Aquele momento inesperado fez o Marco ficar preocupado enquanto que para ela, nada interessava mais do que fazer o broche até ao final.
- “Cuidado, olha os miúdos” - diz o Marco em pânico.
Ela não lhe respondeu, apenas respondia com a continuação do broche e uma mordidela de alerta para ele se calar. Aquela mordidela na cabeça do pénis que o fez quase gritar, pois se o fizesse as crianças ouviam.
O broche ali continuou e caminhava-se para o final quando ela... parou. O rapaz em pânico gaguejou e só implorou que ela não parasse ali. Retomou e fê-lo vir na sua boca.
Dizem que as gatas bebem leite e ela ali o fez.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...