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08 Abril, 2021 Armando e a camareira de hotel

Quando a empregada bateu à porta nem me levantei, disse-lhe só para entrar...

Depois de uma longa reunião, que terminou já de manhã, às 3 da tarde ainda me encontrava na cama. Felizmente, o encontro decorrera no bar do próprio Hotel, pelo que bastou subir aos quartos para que toda a comitiva pudesse descansar.

Armando e a camareira de hotel

Naquela altura, o meu estado de espírito andaria algures entre o alívio e o satisfatório sentimento de missão cumprida. E o avião só partiria daí a uma meia dúzia de horas, por isso espreguicei-me novamente e deixei-me ficar nos lençóis, a saborear o sucesso e a rara ocasião que me era oferecida para realmente repousar.

Quando a empregada bateu à porta nem me levantei, disse-lhe só para entrar.

– Posso limpar?
– Sim, à vontade. Só não vai poder fazer a cama, pois não tenciono levantar-me tão depressa.

Ela sorriu.

– Olhe, por mim tanto melhor. Se lhe dissesse quantas camas já fiz hoje não ia acreditar…

Era, percebia-se logo, de conversa fácil. Sem eu lhe perguntar mais nada, pôs-se a contar histórias do dia, os quartos que tinha limpado, os senhores que tinha conhecido, os tesouros que tinha encontrado… Tudo isto enquanto fazia a respectiva faxina. A conversa não a distraía do profissionalismo, isso era evidente.

A minha mente vagueava enquanto ela papagueava, mas nada do que ela dizia era sugestivo ou interessante para mim. Esperava com alguma impaciência que ela acabasse o serviço e me deixasse em paz.

Mas então ela dobrou-se para apanhar algo do chão, e eu tive um primeiro vislumbre da racha da sua saia. Vi as meias altas, negras translúcidas, que lhe iam até à coxa. Depois era pele nua até chegar às cuequinhas brancas.

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À vista daquela pequena indiscrição, a minha pila emitiu um compreensivo soluço debaixo do edredom.

O fetiche dos homens com as camareiras de hotel explicou-o bem o humorista Jerry Seinfeld: é uma mulher no nosso quarto! Porque é isso e apenas isso: há um homem, uma mulher e uma cama. O difícil é não fantasiar…

Ela teria os seus 40 e tal anos, uma mulher feita, magra. A farda que usava não contribuía para a tornar especialmente atraente, mas era justa o suficiente para não conseguir esconder eventuais defeitos. Depois de a sondar com maior atenção, percebi que não havia nada que me desagradasse. Não tinha o cu demasiado grande, nem as mamas demasiado pequenas, nem a barriga demasiado ostensiva… Para uma quarentona, na aparência, estava bastante bem. Passei uma demão ao de leve no caralho e percebi que se babava como um escuteiro. Decididamente, o meu despertar estava a tornar-se bem mais interessante.

A camareira de hotel02

– A senhora tem muita energia – disse eu, constatando logo que se a ideia era elogiá-la, a tentativa me tinha saído um bocado tosca. Felizmente, ela não pareceu reparar – ou fez-se desentendida.
– Acha? Porque é que diz isso?
– Consegue estar aí a fazer o seu serviço, e a conversar ao mesmo tempo…
– É verdade que eu falo muito. Sabe, passo muitas horas sozinha e quando vejo gente, olhe, sai tudo. Se o estou a incomodar não se acanhe, por favor diga-me que eu calo-me.
– Por mim não se incomode. Gosto do timbre da sua voz. Tem uma voz doce – menti.

Desta vez acusou a lisonja, pois não disse nada e sorriu-me. Não é à toa que se diz que o ponto mais erógeno das mulheres é a vaidade.

– Mas porque passa tantas horas sozinha? Custa-me acreditar que uma mulher tão bonita não tenha um marido que lhe dê atenção.
– O meu marido morreu.

Até a pila se me escondeu entre os tomates. Não era apenas o teor da informação, mas a forma seca como a debitava, como se estivesse a falar da maior das trivialidades, daquelas coisas que simplesmente “acontecem” sem que possamos fazer alguma coisa a respeito. Fiquei sem saber o que dizer.

– Sinto muito.
– Não sinta. Era um casmurro. Nunca me tratou bem. Mas faz-me muita falta.
– Imagino. Uma mulher na flor da idade… deve ser difícil. Mas suponho que terá os seus namorados, e amantes, não? Uma mulher tão bonita…

Assim que disse a última frase, arrependi-me. Estava a dar demasiada bandeira e ela, naturalmente, apanhou-me.

– Se me diz outra vez que sou bonita começo a pensar que quer alguma coisa…

Já se vê que era perspicaz. Porque naquele momento já fantasiava com ela a bater-me uma punheta enquanto eu lhe amaciava a carpete.

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Para meu alívio, no entanto, disse-o com um ar divertido.

– As coisas são o que são e a gente tem que se conformar. Ficar viúva tão cedo não estava nos meus planos. Mas sabe uma coisa? A gente habitua-se. Tenho vivido bem sem os homens.

Aquela declaração podia – ou não – ter o seu quê de balde de água fria, mas estava demasiado excitado para parar.

– Acredito que consiga viver assim, mas não parece uma vida muito alegre.

Ela começou a limpar com mais força. Percebi-o e continuei a malhar no ferro quente.

– Afinal, não é só a cabeça que manda, o corpo também tem necessidades…

Ela não disse nada.

– O que é que faz, se não é indiscrição, para acalmar as necessidades do corpo?

Agora os dados estavam despudoradamente lançados: a minha pergunta era directa e o tema já não era tabu.

– Eu sei que está a falar de sexo. Mas, como lhe disse, tenho passado bem sem os homens. Depois do meu marido, não muito depois, tive outro homem. Era tão bruto um como o outro. Pensei: pra quê? Deixei-me disso e tenho sido feliz.
– Feliz?
– Não penso nisso.
– Há quantos anos morreu o seu marido, se não leva a mal que pergunte…
– Faz agora em Junho 8 anos.
– Está-me a dizer que não está com um homem há 8 anos?
– Faz agora em Junho.

Engoli em seco. A alteração que se produziu em mim, não obstante absolutamente silenciosa, ainda assim deve ter lançado ecos óbvios da minha inquietação, pois também ela parou, como se antecipasse que algo iria acontecer. E aconteceu…

Não pensei sequer no assunto. Foi muito mais um gesto reflexo. Desviei os lençóis e fiquei nu diante dos seus olhos. Não apenas nu, mas com o caralho profusamente erecto!

– Quer-me dizer que há 8 anos não vê um caralho?

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A minha enérgica camareira ficou sem reacção. Com os braços descaídos ao longo do corpo, acabou por deixar cair da mão o pano do pó. Tinha a respiração acelerada e não conseguia desviar os olhos da minha narça envaidecida. Fui eu que interrompi o impasse.

Peguei-lhe pelo decote e puxei-a para a cama. Caiu como se deslizasse, sem qualquer tipo de resistência. Abri-lhe as pernas e a saia subiu automaticamente. Agora via a totalidade da imagem que há pouco apenas conseguia entrever. As longas meias pretas ficavam a um palmo das cuequinhas brancas. A pele de permeio, clara e morena, acamava com um maravilhoso contraste os tufos de pintelhos negros que saiam pelas frestas da tanga.

Acariciei-lhe a primeira perna, no interior, quase desde os sapatos. Fui subindo lentamente, até passar para a outra perna e descer de novo até ao pé, que descalcei.

Pelo meio, esfregara-lhe vigorosamente o ventre por sobre as cuecas, que a pressão dos meus dedos desviou até poder ver-lhe a cona, aberta em todo seu esplendor. Era uma cona muito preta, como eu gosto, com os lábios carmim. Brilhava, pois estava completamente encharcada.

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Quando acabei esta primeira prospecção, a minha camareira de hotel estava completamente entregue a mim. Percebi que podia fazer tudo o que eu quisesse...

Desabotoei-lhe a camisa da farda e puxei-lhe as mamas para fora, por sobre o soutien. Limitadas desta forma, ficaram muito salientes e com os bicos tesos. Subi por ela acima e brinquei com a cabeça da picha em redor dos seus mamilos. Babei-lhe as mamas todas.

Depois pousei-lhe o caralho no queixo e passeei-lho pelos lábios.

– Portanto, há 8 anos que não mamas um caralho, é isso?

Com os olhos, confirmou que era assim.

A camareira de hotel06 

Ergui-me então sobre ela, de forma a ficar com o caralho directamente apontado à sua boca, e estacionei. Não precisei de esperar muito. A minha amante percebeu perfeitamente as intenções e abriu a boca, convidando-me a entrar.

A minha picha tem um comprimento muito satisfatório, mas a grossura é o seu verdadeiro encanto. As mulheres adoram, pois preenche-lhes totalmente as paredes vaginais. Mas torna-se difícil, por vezes, de abocanhar. Pois a minha camareira não mostrou quaisquer problemas, recebendo-o todo sem um queixume!

Passado algum tempo, foi ela própria a agarrar-se às minhas nádegas para se poder elevar e dessa forma simular um movimento de vai e vem, como se lhe estivesse a foder a boca. Era naturalmente dotada!

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Depois de uma boa sessão de broche, que a deixou um pouco esbaforida, tirei-lhe as cuecas e virei-a, deixando-a de joelhos com o cu virado para mim. Ela sujeitava-se a todos os meus caprichos sem uma palavra.

Abri-lhe muito as nádegas e inspeccionei a área. Toda uma escuridão de pele e de pêlos, como uma floresta mágica. Cheirei-lhe o ânus. Um néctar maravilhoso. Lambi-lhe o olho e aqui ela esperneou, antecipando favores que não desejava. Agarrei-lhe a cabeça e empurrei-a contra a cama, acalmando-a com a minha voz:

– Não te preocupes. Não vou fazer nada que te possa magoar. Não sou um bruto.

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Pareceu funcionar. Estava calma quando me deitei sobre ela, esmagando-a debaixo de mim, e direccionei a verga para a sua cova maternal. Enfiei a cabeça e ajeitei a posição das pernas antes de enfiar, muito lentamente, o resto. Só parei quando estava todo dentro dela e senti nos tomates a humidade que lhe escorria do buraco.

Nesta altura, todo ao comprido sobre as suas costas, a bombar suavemente dentro dela, num ritmo que remetia para marés calmas, acariciava-lhe os mamilos e segredava-lhe coisas aos ouvidos:

– És maravilhosa. Uma mulher completa. Uma mulher fêmea. Uma deusa do sexo. A cona de um anjo…

E outras merdas do género, que transformavam o corpo debaixo de mim numa voluptuosa barra de caramelo, que se derretia a cada carícia, física ou verbal.

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A forma como ela gemia era o derradeiro poema... Se assinalo esta história em relação a outras do meu portfólio de aventuras, deve-se sobretudo à forma como recordo o seu gemido. Jamais encontrei um som tão lânguido, tão gratificado, tão abandonado ao amor carnal, como o que fazia a minha camareira de hotel. Só me apetecia esporrar-lhe para as entranhas!

Mas demorei o meu tempo. Não podia ser doutra maneira com um mulher que há 8 anos não sentia um pau grosso a preencher-lhe os canos da cona. Não podia entrar e sair como um médico ao domicílio. Esta mulher merecia, tinha conquistado o direito de guardar memórias. E para isso era preciso ficar lá, fodê-la o tempo que fosse preciso, no maior número de posições possíveis.

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Fiquei mais tempo do que gosto e normalmente fico. Fi-lo por ela. Para levar um caralho na memória quando voltasse para casa sozinha.

Vim-me dentro dela com um urro de urso ferido. Durante muito tempo, parecia que não conseguia parar. Tirei-o e continuava a bolsar. A esporra escorria-lhe abundantemente da cona e eu continuava a vir-me para cima das suas nádegas.

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Só passado este momento de explosão, reparei na cara dela. Parecia em pura agonia! Respirava de maneira descompassada e tinha os olhos muito abertos, que não piscavam. Parecia uma bomba humana, incapaz de suster mais a pressão, a implorar que a detonassem! Era óbvio que ela não se tinha vindo e, mais óbvio ainda, que necessitava de o fazer mais do que tudo!

Depois de dois minutos de minete, que incluiu a introdução de um dedo no orifício anal, veio-se na minha boca. O rebentamento foi brutal! Saltava na cama como numa cena do Exorcista. Quando a larguei, ficou a estremecer toda, como se estivesse a levar choques eléctricos…

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E esta é porventura, a característica mais assinalável desta mulher: a sua capacidade de gozar, uma vez bem fodida – algo que nunca havia experienciado na sua vida. Pois não é que, cada vez que me aproximava dela para a tentar acalmar, se por acaso lhe tocava num qualquer zona erógena, começava a vir-se de novo?!

Assim mesmo, de todas as vezes, sete ou oito! Orgasmos convulsos, muito longos, findos os quais regressava aos tremores, que não podiam ser acalmados, apenas disparados!

Assim que percebi a falha sísmica, não mais a larguei! Vinha-se se lhe tocava na racha, vinha-se com um dedo no cu, vinha-se com uma mordidela nas mamas, vinha-se com uma chapada de caralho! Vinha-se, vinha-se e vinha-se, toda ela múltipla de volúpia e explosões! Depois de tantos anos sem sexo, transformara-se numa máquina de gozar…

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Tudo foi tão intenso e catártico que acabámos abraçados a rir e a chorar, enquanto nos beijávamos e apalpávamos como adolescentes, cheios de carinho e tesão. Foi um dos momentos mais empáticos que vivi nas minhas aventuras sexuais.

Vimo-nos mais duas vezes nesse ano, no mesmo hotel. Da primeira vez rimo-nos juntos das nossas memórias. Da segunda, perguntámo-nos como raio não tínhamos aproveitado para foder da última vez, e passámos o resto dia no quarto.

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Na vez seguinte que lá fui, ela já lá não estava. Perguntei se tinha deixado um contacto, mas não deixou. Ainda hoje, cada vez que entro num hotel, a minha cabeça gira como um periscópio inquieto à espera de encontrar, a qualquer instante, a minha camareira de hotel.

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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