01 Julio, 2019 A real despedida
Simplesmente puxei-a para mais perto de mim e apertei o corpo dela contra o meu.
Durante imenso tempo tive uma “crush” por uma colega de trabalho. Nos momentos de convívio que os funcionarios organizavam ela nunca aparecia e eu perdia a minha oportunidade. Mas desta vez não a iria perder.
Gosto da Inês. É uma mulher lindíssima. Inteligente. Super bem humorada dia após dia. E faz sempre questão de cumprimentar-me sempre que chega à loja. Sim, trabalhamos os dois numa conhecida loja de vestuário num conhecido Shopping. Todos os dias a Inês chega a meio do meu turno e vem sempre dar-me dois beijinhos e perguntar-me como estou.
Quando a conheci percebi logo que havia algo de muito interessante na pessoa dela. Não sei se era por um certo quê ou como falava. Se eram os interesses e gostos dela. Havia algo. Sempre algo. Não tinha dúvidas nenhumas disso.
Um certo dia, mais propriamente no meu último mês de trabalho, atrevi-me a convidá-la para um café. Era uma das minhas últimas chances de saber se existia nela algum interesse em mim. Era um café. Um importante café.
Ela aceitou.
Falamos de música. Dos seus gostos musicais, dos concertos que tinha ido em mais nova. Descobri até que tinha ido a muitos que eu também fui e pelos cálculos, que é algo que não se deve perguntar, suponho que tenha tanta idade quanto eu. Por volta dos trinta.
Eu partilhei com ela toda a minha vivência musical e de viajante. A par da música era semelhante à dela, mas a parte das viagens era diferente. Sempre consegui meter a mochila às costas e partir para conhecer novos cantos, isto, todos os anos.
Ela contou-me da depressão que sofreu quando era adolescente. Uma fase negra da sua vida enquanto estudante e vítima dos primeiros namoros. Eu também lhe contei o lado mais negro da minha vida: divórcio.
Quando nos casamos, normalmente, cedo demais arriscamos grande fase da nossa vida a dividi-la com alguém e isso foi prejudicial para a continuação da vida a dois.
O café foi durando e a conversa intensificou-se. Começamos a demonstrar interesse um no outro. A partilhar o que procurávamos em alguém e a descobrir que nos procurávamos um ao outro.
Eu sempre gostei de mulheres altas, de cabelo longo e esticado. Gostava de sentir umas boas mãos junto a mim. Um bonito sorriso. Uma boa pessoa. Ela procurava um homem interessante fisicamente. Que gostasse de praticar desporto. Que gostasse de passear. Um homem de cabelo encaracolado. Alguém que não fosse um homem caseiro, isto é, que gostasse de andar sempre activo no exterior. E eu tinha algo que despertava ainda mais o interesse: vida náutica.
- "Vamos dar uma volta?"
Convidei-a com o pretexto de a levar para o meu barco. Não foi fácil, mas consegui tal proeza depois de longos minutos de conversa.
No barco tínhamos à nossa espera, no frio do frigorífico, uma garrafa de espumante. Uma boa garrafa de espumante. Um ambiente calmo e bastante náutico mas com classe. Coloquei a música do rádio baixa e sentamo-nos no sofá a ver no que dava aquela já longa conversa. A verdade é que o sol já se tinha posto e nem nos preocupávamos com horários ou algo do género. Queríamos usufruir do momento.
Do nada, ela beijou-me. Mas não foi um beijo qualquer. Os lábios dela tocaram nos meus e criaram uma espécie de choque prazeroso que ainda hoje não sou capaz de explicar. Enquanto o fez aproveitou para pousar a mão dela na minha perna e mostrar assim que estava segura. Eu, retribuí e não a larguei após o beijo. Simplesmente puxei-a para mais perto de mim e apertei o corpo dela contra o meu. Que beijo tão simples, mas que bastou para ter tantas certezas. Ela estava ali não apenas para me conhecer melhor profissionalmente, mas sim para explorar a parte pessoal.
Do beijo passámos para o retirar de roupa. Um retirar de roupa lento que foi acompanhado por apalpões e alguns respirares bem profundos. Percebi o grande peito que a fazia acompanhar. De um firme rabo que trazia no fundo das suas costas. Uma pele macia. Algo que despertou em mim um aumento de temperatura e que obrigou a retirada da roupa de uma forma mais bruta. Eram as vontades a falar mais alto ainda. Era um despertar de sensações boas para o momento que estávamos a viver.
Puxei o centro das pernas para mim e comecei a beijar a sua vagina com toda a vontade que tinha. Aquele sabor prazeroso na boca agradava-me imenso e as reações dela mostravam que estava deveras satisfeita. Ela gritava. Gemia. Agarrava os meus cabelos. Pedia para não parar não fosse eu ter essa ideia. Tudo era feito com o máximo de entrega e não fazia questão dali sair. Enquanto ali estava fui explorando, com os dedos, o buraco anal que estava bem próximo. Uma estimulação que a agradou e que bem que agradou.
Ela veio-se na minha boca enquanto já me chamava nomes horrendos. Um orgasmo tão cedo, mas que mostrava ser o primeiro de muitos.
De seguida preferiu ser ela a dar. Decidiu tirar as peças de roupa que faltavam do meu corpo e abordar de imediato o que tinha no centro das minhas pernas. A sua boca engoliu todo o meu pénis até à garganta e de seguida mostrou que sabia dar uso à comprida língua que trazia consigo. A língua dela navegava entre o pénis e as virilhas, entre as virilhas e as bolas, sempre com o auxílio das mãos que tocavam com a perfeita intensidade naquela minha zona corporal. Ao aperceber-se que estava quase a vir-me parou de imediato com o acto e viu-me a sofrer profundamente. Chamei-lhe nomes e atingi-a com um estalo bem merecido.
Ela não se conteve e pediu-me que a fodesse num sofá individual que tinha ao lado. Sentou se nele e disse:
- "Vem!", diz enquanto mordia o lábio.
Coloquei-a de quatro e fodia sem piedade. Pancada atrás de pancada. Cada palmada naquele rabo tinha mais força e prazer que a anterior. Tudo era feito com prazer, e que prazer, à mistura. Arrancava os cabelos dela com a mão que os segurava. Ela gritava de prazer sempre que dentro dela fazia movimento.
Usamos a mesa do convés como local para a última posição da foda. Era uma grande mesa onde normalmente se usava para jantar e ali não foi diferente. Jantamos-nos um ao outro com uma grande fome. Eu por cima dela, em missionário, rasguei-a a meio enquanto ela usava as mãos para agarrar as minhas costas e os meus cabelos. Ela, gritava e se gritava. Sentia-se presa àquele momento, mas no fundo não queria sair dele. Um iluminado pela luz solitária daquele compartimento. Um momento que nem eu nem ela iríamos esquecer.
Eu vim-me dentro dela enquanto ela também se veio. Um grito em conjunto colocou ponto final naquela novela à beira-rio. Foi bom ter-me despedido dela, assim.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...