10 Julio, 2022 A Pensão da D. Judite - Capítulo 6
Entrada pela porta dos fundos...
Foi a primeira vez na minha vida que experimentei um “orgasmo múltiplo masculino”. Agradeci-lhe a segunda oportunidade e rezei aos céus para que ela nunca mais acordasse. Despedi-me com um beijo nas mamas e prometi que na próxima lhe ia ao cu…
Não sou pessoa de fazer promessas vãs e no dia seguinte lá estava, no sítio e na hora marcada. Ia bastante decidido, fantasiara com a peida da Dona Judite a noite inteira e não ia deixar que nada me impedisse de enrabar a velha adormecida. Já lhe tinha cheirado o cu antes, já lhe tinha enfiado lá os dedos, já lhe tinha lambido as bordazinhas rugosas e o buraquinho pardo, ainda que brevemente…
Agora era altura de consumar o acto e arrombar sem contemplações o grelinho que lhe selava a porta dos fundos!
Não quer dizer que fosse sem preocupações. Uma coisa é observarmos uma cona prostrada e constatarmos, com relativa segurança, que o órgão peludo está receptivo e tem capacidade, ao nível da volumetria, para acondicionar um caralho de boas proporções. Outra coisa é tirar as medidas a um cu que dorme e sonha e se mantém apertadinho mesmo quando lhe enfiamos um dedo... Ou seja, já tinha percebido, com o andar da carruagem, que podia basicamente fazer-lhe o que eu quisesse enquanto ela sonhava. Podia fodê-la com força, pela frente ou por trás, podia espremer-lhe e pinçar-lhe as mamas e o rabo, podia esporrar-me para cima dela à vontade que ela… não acordava.
Agora, enfiar-lhe o tarolo no cu sem saber se ela era praticante…? Não estaria eu a abusar da sorte? Digam-me vocês, meninas ou rapazes interessados na modalidade… Receber um rolo de carne nas nalgas enquanto sonhamos com mundos e aventuras, é suficiente para vos despertar?! Tinha, a meu favor, uma experiência relacionada com isso mesmo. Aliás, foi a primeira vez que fiz anal. Era um fim de noite e estava com uma jovem namorada, depois de ambos bebermos bastante. Já ela ressonava depois de a fazer vir com os dedos e eu não chegara ainda ao clímax. Aproveitando que ficara de costas para mim depois de se virar para o lado, regalada com o seu orgasmo, continuei a fodê-la por trás… pensava eu! Na verdade, estava a enfiar-lho pelo outro buraco sem saber! O coito furtivo não durou muito, pois a tesão era muita e eu já ia encomendado, mas esporrei-me abundantemente dentro do cu dela e ela… nem um pio!
Ainda hoje me lembro quando na manhã seguinte, bastante ressacada, ela se sentou na sanita para mijar e o seu cu começou a estalar como estivesse com caganeira. Estava a despejar, com peidos líquidos, a meita que eu lhe tinha depositado no cuzinho durante anoite. Nunca lhe disse e ela nunca chegou a saber que eu lhe fui ao cu... Isso dava-me alguma confiança para seguir com os meus projectos. Mais a mais, a minha velha já demonstrara ter bastante poder de encaixe e parecia que, desde que tivesse um caralho a subir e descer dentro dela, nem um combóio a conseguia acordar. O próprio ritmo das batidas da foda, que podia assemelhar-se ao dos comboios, parecia embalar-lhe o sono.
Costuma dizer-se que a sorte protege os audazes e foi isso mesmo que me aconteceu. Como no dia anterior, deixei-a esbordoar a cona à vontade, ouvi-a gemer no momento do orgasmo e esperei que adormecesse. Tinha muita, muita vontade, mas privei-me de bater uma punheta, mais uma vez, para guardar o máximo de munição possível para o nosso tête-à-tête carnal. Então saí detrás do biombo e vi que o destino, tantas vezes arredio das minhas causas, tinha aparecido para me dar uma mãozinha!
Dona Judite, que adormecia sempre, invariavelmente, na posição de decúbito dorsal, hoje deixara-se dormir de barriga para baixo e cu para o ar! Mesmo como me dava jeito!
Vi nesta coincidência um sinal afirmativo para continuar a minha exploração e, depois de a observar naquela posição durante cerca de um minuto, meti-lhe as mãos como se fosse um barrista de Estremoz!
Não tinha qualquer tipo de lubrificante para facilitar, de maneiras que a minha ideia foi excitá-la esfregando-lhe a cona, que se abriu imediatamente como uma boca gulosa e, respondendo às minhas carícias, começou a libertar a sua baba libidinosa.
Então, com o dedo empapado em compota de racha, untei-lhe bem o orifício do cu. Espalhei pelas bordas e meti também na entrada, escarafunchando um bocado lá dentro mas só para medir o grau de humidade.
Finalmente, esgalhei-a com um pouco mais de energia e consegui tirar dela mais uma demão de sumo vaginal, já mais líquido, para ungir o caralho. Fiquei, assim, armado com o melhor lubrificante natural do mundo: o que é gerado entre as pernas duma mulher madura! Quando se descobre este azeite divino, nunca mais se compra cola para os selos… Reparei que, mal aproximava os dedos, o cu da Dona Judite pestanejava. Era um cu sonhador, mas isso não o impedia de acusar o toque e, talvez até, pressentir uma qualquer intempérie futura. Mas enquanto estava na expectativa, parecia piscar-me o olho, ou melhor, catrapiscava como uma universitária tímida que tira pela primeira vez as cuecas à frente de um professor de ginástica. Já conhecia alguma reacções da minha senhoria e aquele reflexo, aparentemente temeroso, de quem tem cu tem medo, era mais um impulso instintivo de receptividade, de abertura ao prazer. Não fugia com o rabo à seringa, agilizava-o para facilitar a picadinha... Já o disse aqui doutra forma e volto a insistir: a velha parecia gostar mais de sexo a dormir do que muitas mulheres bem acordadas!
Com todos os preparativos cumpridos, sentei-me em cima dela com as pernas a abraçar-lhe cada uma das faces redondas do rabo. Posicionei o bastão até o deixar na guarita desejada, na covinha entre-nádegas que conduz ao ramal do cu e, depois de me debruçar sobre ela, apoiado em cima pelas mãos e em baixo pelas pernas, flecti lentamente o meu corpo sobre o dela. A cabeça da picha entrou logo e nessa altura diminuí um pouco a velocidade da minha rota descendente, de forma a apreciar cada centímetro da entrada. Quando já tinha metade do pau enfiado, deixei cair o resto do meu peso morto e vi-me completamente enterrado dentro das nalgas dela! Não fiquei admirado quando a ela gemeu, a entrada fora abrupta e total. Mas não era um gemido de dor, era uma pronunciada languidez, tudo gozo! Principiei a enrabá-la como se a massajasse por dentro, devagar e desenhando pequenos semi-círculos com as ancas. De tempos a tempos incrementava o ritmo e a intensidade. Depois baixava outra vez as octanas e a Dona Judite, debaixo de mim, retorcia-se como uma enguia penugenta e anafada que alguém desassossegou.
Não parara nem por um segundo de gemer baixinho, como um cachorrinho contrariado, mas ia ajeitando o cu, emparelhando os seus movimentos aos meus para que tudo fluísse sem contratempos. O cheiro da velha hoje era completamente diferente. Estavam lá os laivos e especiarias do costume, mas acrescentados por um odor que se sobrepunha a todos e que provinha, quase certamente, do cu suado coalhado com os óleos do meu caralho.
A mistura era fresca e simultaneamente compacta, colónia e ranço, flores e bedum... Se vendessem daquilo em frascos eu acho que comeria os frascos!
Ultrapassava qualquer eflúvio de sexo que já tinha cheirado. Se existisse um cheiro essencial, que condensasse a natureza humana e todo o seu processo evolutivo enquanto espécie, a forma como as suas vontades se conjugam com as necessidades primitivas, procriativas, seria este: o cheiro do cu da Dona Judite a ser enrabada durante o sono! Era um bálsamo, uma ambrósia, um bafio a cocó de anjo de cabelos dourados…
Vi-me transportado para um nível surreal de tesão, capaz de foder cem virgens no Paraíso e acabar a bater uma punheta no Inferno! Acabei, em vez disso, a marrar em cima dela como se lhe quisesse rebentar as nalgas, como se não me importasse já de a acordar e… Ardentemente, selvaticamente, julgo que o desejava mesmo, acima de tudo, nesse momento!
Não sei de onde veio essa vontade, essa necessidade de parar tudo, de mudar tudo, logo agora que atingira a perfeição. Seria o estigma clássico do homem que realiza o seu sonho e, dessa forma, por deixar de ser um sonho, acaba por o matar? Seria isso, o fim do meu sonho?! Sentia-me cheio e vazio ao mesmo tempo, incapaz de raciocinar e cego de tudo, sobretudo de prazer! Dei ao cu dentro do cu dela como nunca tinha dado ao cu! E, pasme-se… Ela não acordou. Enrabei-a com tanta força que os nossos corpos se deslocaram e ela acabou com a cabeça fora da cama. A cabeça saltava indiscriminadamente e com mais força eu lhe dava, mas… Não acordou!
Não conseguia conceber que não tivesse acordado! A não ser que a velha fosse arraçada de urso polar, com ascendente de camaleão, e hibernasse em épocas quentes, era impossível, não havia forma alguma de não ter acordado!! Sabia que não estava morta, porque nunca parou de gemer. Não conseguia perceber… Vim-me dentro dela às litradas e, mal tirei o caralho, um mar de nhanha começou a escorrer-lhe pela pintelheira. Abria e fechava o olho do cu como um peixe constipado, acelerando com isso o derrame de gosma, que caía às postas em cima da colcha.
Desta vez não lambi nada, deixei-a ficar com a esporra toda, lambuzada nela… Era o quadro mais perfeito e tentador que já tinha visto na vida! Depois, o seu corpo como que instintivamente procurou o caminho para a posição certa da cama. Deitou-se de lado e ficou um bocado a arrepelar o cu com as mãos, como se o estivesse a arejar… Era compreensível, aquele cu tinha que estar em brasa!
Voltei assombrado ao meu quarto. Assombrado pela experiência e pelo facto de ela se manter adormecida durante um acto tão… intenso. E tão intrusivo.
Pensava sobre o assunto mas não era capaz de chegar a uma conclusão. Não sabia se o desejava ou não desejava. Quereria mesmo que a velha acordasse? Queria estragar tudo, agora que chegara ao nirvana do cu da mulher madura? Agora que todos os meus sonhos mais impossíveis tinham sido cumpridos?
Queria continuar a foder a Dona Judite, muitas mais vezes. Estava longe de terminar as minhas explorações… Mas queria algo mais, também, uma validação, julgo.
Queria, no fundo, partilhar com alguém a minha experiência fenomenal, mas com alguém que fosse capaz de a compreender, de lhe dar o mesmo valor transcendental que eu lhe dava. E quem melhor para partilhar a celebração dos meus orgasmos do que ela mesma, Dona Judite, a mulher que mos causava…?
A pensão da Dona Judite - Capítulo 7
A pensão da Dona Judite - Capítulo 1
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com