25 July, 2019 O meu sobrinho rebelde
Aquilo já não era uma pila de menino, pilinha de leite… Era picha de homem...
Ainda sou do tempo em que o sexo só tinha três posições. Ou seja, claro que já existiam todas as posições que sempre se praticaram, mas em matéria de educação sexual, o que era dado a saber a qualquer jovem mulher com perspectivas de iniciar uma família, era que ao deitar-se com o marido podia fazê-lo de três maneiras – e não mais do que essas!
Isso ensinava, pelo menos, o livro aprovado pelo Ministério da Educação da época, cuja leitura se recomendava menos como recurso pedagógico do que como forma de a futura esposa aprender o essencial sobre o assunto sem ter que falar dele publicamente, o que seria constrangedor para toda a gente.
O sexo era assunto tabu e o pudor reinava como uma instituição. Foi muitos anos antes de a televisão chocar o país com a emissão da comédia italiana Pato com Laranja, ou de O Império dos Sentidos levar o arcebispo de Braga a admitir que aprendera mais em duas horas do que em 67 anos de vida…
Não havia internet e a pouca pornografia que existia circulava com a discrição de um panfleto clandestino, vendida nos quiosques pela porta do cavalo e limitada à freguesia masculina. A literatura estava condicionada pelas permissões do que o Estado considera moralmente aceitável, o que a resumia praticamente a zero. Lembro-me de, com as minhas amigas, explorarmos o dicionário de língua portuguesa só para ler, entre risinhos excitados e nervosos, algumas palavras proibidas, como “membro” (raramente se falava em pénis), “vagina” ou “coito”. A nível sexual, podia dizer-se que o mundo era como a televisão de então: tinha poucos canais e era a preto e branco…
De maneiras que era muito difícil, sobretudo para as mulheres, saberem o que quer que fosse sobre o amor carnal. Muitas só o viriam a saber depois do casamento, com a experiência adquirida, e não raras vezes as experiências não eram as melhores, pois a verdade é que os homens não sabiam muito mais do que nós. Pouco informação havia, por exemplo, sobre o prazer feminino. Isso não vinha mais que aflorado na lista das “três posições oficiais” que havia para explorar:
Posição um, Decúbito Dorsal – Deitada de costas, a mulher abrirá bem as coxas e procurará aproximá-las o mais possível da parte superior do corpo, de tal sorte que os joelhos quase cheguem a tocar nos ombros. Com isso torna-se máxima a abertura vaginal, onde o membro poderá penetrar facilmente. Muito aconselhável é a maneira antiga de coito (…) em que o homem se deita de costas e a mulher se aproxima por cima dele. O homem ficará imóvel, enquanto a mulher se encarregará de assegurar, o melhor possível, a penetração do membro.
Posição dois, Atravessada no Leito – Muito cómoda nos casos de dificuldade – embora não satisfaça plenamente a Erótica e a Estética (?!). A mulher atravessa-se no leito, de tal sorte que as nádegas toquem a beira da cama. Nessa atitude, ela afasta as pernas e eleva os joelhos quase até tocar os ombros. O homem aproxima-se em pé, afasta os grandes lábios com os dedos e introduz o membro.
Posição três, A Posição Moderna – Nos tempos modernos é mais usada a posição em que a mulher, deitada de costas, franqueia a sua abertura sexual, mediante elevação dos joelhos e afastamento das coxas, ao homem, que se aproxima por cima e por diante (…) Essa atitude é pela humanidade de hoje considerada a mais completa, pois nela a mulher é forçada a uma posição passiva, sem ser, no entanto, condenada a uma passividade absoluta. O homem aperta-a nos seus braços e assim os dois constituem verdadeiramente um par. Os dedos podem acariciar a pele e os cabelos e assim tocar as melodias tácteis da música erótica; com os olhos nos olhos, os dois gozam o prazer recíproco; cada um deles é roçado pelo hálito morno do outro, trocam-se palavras de amor e os lábios podem gozar o que melhor lhes saiba: podem falar ou acariciar, tactear ou saborear e, sobrevindo o acme do prazer, um beijo irá selar a derradeira e mais íntima união dos dois companheiros. Cada um sente e aspira o contacto do outro e crê morrer de amor nele e com ele e, assim, somente nessa atitude é que a união se transforma de acto corporal em uma recordação espiritual de intensidade e efeitos profundíssimos, como é o amor do homem moderno.
Pensando hoje na linguagem usada, não me espantaria que os “técnicos” que assim nos falavam do “homem moderno” fossem, na realidade, homens muito antigos, poetas septuagenários, provavelmente todos virgens, que se satisfaziam mais com um quadro a óleo da nossa senhora de Caravaggio do que com uma punheta bem batida... Mas, como referi, era o que havia na altura, e podem não acreditar mas as linhas que atrás reproduzi foram responsáveis pelo meu despertar sexual. Foi a minha primeira pornografia e através dela, não que nas suas páginas essa palavra alguma vez fosse mencionada, descobri como me masturbar.
Pondo todas as razões atrás explicadas em perspectiva, nesse contexto em que a pudicícia reinava abafando liberdades e transgressões, podem imaginar a minha surpresa quando um dia, há muitos anos atrás, a minha irmã me apareceu em casa, esbaforida e desesperada, com o filho adolescente pela mão, e me informou que o raio do miúdo tinha acabado de ser suspenso do colégio por ter proferido em voz alta a palavra “vagina”. Assim mesmo, sem filtros e com todas as cores!
– Agora diz-me tu onde é que esta peste aprendeu a dizer uma ordinarice destas! – desabafou, antes de avisar que ia largar ali a “encomenda”. – Vou deixá-lo aqui contigo, fala tu com ele… Neste momento nem consigo olhar para essa cara de parvo…!
Ainda hoje recordo a cara do puto, que apesar da tenra idade, de parvo parecia ter pouco. Era uma mistura de vergonha e sacanice, como se se sentisse orgulhoso pelo efeito das suas diabruras. Como viemos mais tarde a saber, tinha armado um pé-de-vento de tal ordem que pusera as meninas a chorar e os professores a persignarem-se. O director não tivera outro remédio que a suspensão sumária.
Depois de o sentar e de lhe fazer um refresco, tentei aprofundar a questão:
– Então diz-me lá, onde é que aprendeste essa palavra?
– Não sei. Aprendi…
– E só sabes essa ou sabes mais?
– Sei mais algumas…
Sorri interiormente, pensando que, à margem das diferenças geracionais, havia coisas que nunca mudavam. E preparei-me para o ouvir reproduzir as palavras proibidas que tão bem conhecia: membro, coito, nádegas…
Nada me preparou para o que ele disse em vez disso:
– Caralho, cona, broche, enrabadela…
Não sei o que me espantou mais, o teor pornográfico do seu discurso ou a naturalidade com que o dizia…!
Olhei melhor para o meu sobrinho, um jovem adolescente com o corpo já bem desenvolvido, corpo de miúdo a caminho de homem, e um arrepio de calor desceu-me do peito até ao meio das pernas. Senti-me completamente chocada, mas também, imediatamente excitada…
Tentei afastar o olhar e voltar ao papel que supostamente me era atribuído, o de mulher adulta que tenta educar um jovem rapaz depois de fazer uma asneira.
– Bem, se sabes esse palavreado todo e foste suspenso por teres dito “vagina”, não me parece assim tão mau. Quer dizer, podia ter sido muito pior. Qualquer das palavras que mencionaste agora seria com certeza motivo de expulsão. De futuro, talvez seja melhor evitares pronunciar qualquer uma delas em público. Pelo menos, tenta perceber quem está à tua volta antes de dizeres asneiras…
Depois desta repreensão muito ligeira, que achei apropriada à dimensão do delito, voltei a olhar para ele para ver a sua reacção e apanhei-o descaradamente a olhar-me para as mamas! Reparei também que a mão direita, que tinha enfiada no bolso, se mexia num ritmo mais que suspeito. Senti-me como se estivesse nua e ele me apalpasse toda!
Aquilo deixou-me revoltada, pelo menos foi o que pensei na altura, e decidi cortar o momento antes que a coisa acabasse mal. Pus-me de pé e disse rispidamente:
– Bem, fica aqui a pensar no que fizeste. A tia já vem.
– Posso acender a televisão?
– Não! Estás de castigo, ou já te esqueceste?
Pareceu resignado, mas não completamente. Com um ar desafiador, ficou a medir-me de alto a baixo. Não com os olhos de um menino traquina, mas com o olhar clínico de um macho a avaliar a fêmea! E nos lábios, tinha aquele sorriso malandro… Tive vontade de o esbofetear ali mesmo por estar a “violar” daquela maneira a minha intimidade, e saí da sala furiosa!
De repente sentia-me cheia de calores e, para acalmar, decidi meter-me no duche. No entanto, o embate da água morna sobre a pele não me trouxe a paz que procurava…
Não conseguia deixar de ouvir, na sua voz ainda não inteiramente desenvolvida, as palavras “sujas” que ele tinha proferido e que a água corrente parecia incapaz de “lavar”:
– Caralho, cona, broche, enrabadela…
E quando dei por mim, percebi que me estava a tocar lá em baixo!
Quando notei o que estava a fazer fiquei revoltada comigo mesma. Mas o que estava eu a fazer?! No entanto, não parei… Não conseguia parar! Mesmo molhada pela água do banho, sentia perfeitamente o gel da excitação que se libertava da minha cona e me besuntava os dedos. Levei-os ao nariz e o cheiro do meu próprio sexo deu-me uma tesão que não sentia há muito tempo.
Esforcei-me para não soltar um gemido sequer, não podia deixar que aquela fantasia saísse de dentro da banheira, era inqualificável sequer conjecturar sobre isso… E foi por estar tão concentrada em não fazer barulho que provavelmente consegui ouvir o som que vinha da direcção da porta. Tinha a certeza que a tinha fechado, mas… habituada a estar à vontade, por viver sozinha, não me preocupara em tapar a fechadura! Seria impressão minha ou estava a ser espiada pelo meu próprio sobrinho?! Bloqueei, pois sentia-me sobretudo incrédula com a hipótese que acabara de me ocorrer…
O que aconteceu a seguir ainda hoje não consigo explicar. Em lugar de exercer o recato que seria lógico em tais circunstâncias e correr as cortinas do duche, ou de tentar desmascarar o espião, abrindo a porta de repente para o surpreender… deixei-me ficar! Não fiz nada! Pior ainda, virei-me para a frente de forma a que o meu voyeur tivesse um ângulo de visão perfeito, sem obstáculos! E virei o jacto do duche para o centro da cona, massajando dessa forma a racha e o clitóris e gemendo sem reservas os efeitos daquela pívia fluvial... Sentia uma espécie de transe, de insanidade, e não desviei o jacto até as pernas me começarem a tremer e me vir abundantemente, com um grito bem agudo! Só então, como se tivesse acordado de um sonho, fechei as cortinas...
Minutos depois, atordoada pelo orgasmo e pela situação, tinha a ideia de ir para o quarto vestir-me. Mas nesse momento era como se fosse um personagem à margem de mim mesma, uma marioneta sobre a qual não tinha qualquer tipo de controle, que agia com vida própria à revelia da minha vontade e de qualquer aconselhável discernimento.
Apesar de ter acabado de me vir, os dedos voltavam a fugir-me da mão para a racha, que vibrava como se por ela passasse uma corrente contínua.
Sem sequer pensar nisso, quando finalmente consegui sair da casa de banho, em vez de me deslocar para o quarto, dirigi-me à sala, de toalha enrolada, e sentei-me no sofá. E, sem nenhum pudor, comecei a conversar com o meu sobrinho com toda a naturalidade do mundo, como se outra pessoa falasse com a minha voz:
– Essas palavras que disseste… Caralho, cona, broche, enrabadela… Sabes as palavras ou também sabes o que querem dizer?
Nessa altura ele ficou tão aparvalhado como eu. Mas depois de se remexer umas quantas vezes no sofá, pareceu recuperar algum domínio:
– Claro que sei o que são. Não sou um miúdo…
Parecia mesmo um miúdo a dizê-lo.
– E já viste ou fizeste alguma delas?
A partir daqui a atitude dele mudou. Aquele ar de arrogância juvenil desapareceu e ficou encavacado. Baixando os olhos, disse muito baixinho:
– Não…
– Bem, um caralho já viste de certeza. E a julgar pelo que as tuas mãos tanto fazem dentro dos bolsos, vejo que estás muito habituado a brincar com ele. É assim? Gostas de brincar com ele?
– Sim…
– E uma cona? Já viste uma cona?
– Não…
– Não?! Como não?! Se ainda agora estavas a ver a minha no banho…
– Isso é mentira! Eu não vi nada! Eu nem saí daqui…!
Era óbvio que mentia com todos os dentes que tinha na boca.
– Pronto, está bem, acalma-te. Eu acredito em ti. E… queres ver?
Arregalou os olhos, com um brilhozinho que, mais uma vez, não enganava ninguém. Aquele evidente entusiasmo foi completamente sedutor para mim, por isso afastei a toalha e abri as pernas, mostrando-lhe tudo. Quase lhe saltavam as pupilas das órbitas e a pila das cuecas…
– Gostas? Gostas da minha cona? Gostas dos meus pintelhos negros?
Abri a racha com a mão, deixando-o ver os lábios rosados que a minha mata negra cobria. Ouvi-o engolir em seco.
Ele não conseguia tirar os olhos daquela maravilha que, duma maneira bastante evidente, lhe punha o coração aos saltos… Respirava muito depressa e quase se engasgou a dizer-me:
– Sim!
– Calculei que sim. Então, queres mostrar-me o teu caralho?
Acossado daquela maneira despudorada, o meu pobre sobrinho hesitou, com o desejo a explodir por todos os lados naquele corpo virgem, mas com a vergonha juvenil ainda a deitar água nas fervuras…
– Não tenhas vergonha. Eu mostro-te a minha e tu mostras-me a tua… Não é assim que se faz na tua idade? Era assim que se fazia na minha…
Como ele continuasse sem se decidir, fui por outro caminho:
– Se me mostrares o teu caralho deixo-te lamber a minha coninha.
Disse-o e levantei-me do sofá, deixando cair a toalha e começando a dirigir-me para ele.
Aquilo resolveu-o por fim e começou a abrir as calças desajeitadamente. Segundos depois, exibia à minha frente um caralho portentoso, completamente teso! Aquilo já não era uma pila de menino, pilinha de leite… Era picha de homem, bem guarnecida com um par de tomates volumosos e envolta num denso matagal de pintelhos pretos!
Antes que ele pudesse reagir, ajoelhei-me e abocanhei-o por completo!
Ouvi-o gemer de surpresa e prazer, enquanto me agarrava a cabeça com as duas mãos. Fui acima e abaixo com a língua bem apertada ao longo dos seus 14 centímetros de carne cheia, não mais que meia-dúzia de vezes. Foi o suficiente para que, sem qualquer sinal de aviso, sentisse a boca encher-se com sucessivos jactos quentes de esporra. Nunca tinha chupado um caralho virgem, pelo que nem me passara pela cabeça que ele se pudesse vir tão rapidamente. Mas continuei até ele despejar tudo… Cheirava e sabia a sexo e era muito cremoso.
Suguei até o deixar flácido como um balão esvaziado e quando percebi que já tinha extraído todo o mel da cabaça, levantei a cabeça e abri a boca, mostrando-lhe a esporra que armazenara em cima da língua e deixando uma parte escorrer-me propositadamente pelos beiços. Como calculava, aquilo deixou-o louco…!
Então, para seu benefício, engoli um bocado, lambi os lábios, puxei-o para mim e obriguei-o a beijar-me, passando-lhe para a boca uma boa dose da sua própria esporra. Um beijo irá selar a derradeira e mais íntima união dos dois companheiros. Cada um sente e aspira o contacto do outro… Posição três, Posição Moderna. Check.
Enquanto nos beijávamos, ensinei-o a apalpar-me em todos os pontos que nós gostamos, apalpando-o a ele também. Não fiquei espantada ao ver que já estava outra vez de pau feito. A maravilhosa juventude… Por meu turno, com os dedos dele agora enfiados na cona, também estava toda encharcada.
Estava na hora de avançar mais um passo… Levantei-me e estacionei a rata à altura dos seus olhos, instruindo-o a passar à acção.
– Lambe a cona à tia…
Ele tentou com empenho, mas se há coisa que não se compadece com a falta de experiência são as artes do cunillingus, por muito talento natural que se possa ter. Não digo que ele não me tivesse dado prazer, é sempre bom sentir uma língua esponjosa a roçar no grelo, mas era daquelas matérias que carecia de mais prática antes de oferecer todo o rendimento que podia e devia dar.
– Hás-de me vir visitar mais vezes. A tia ensina-te a fazer o melhor minete do mundo. Nunca mais te vão faltar namoradas… Agora anda cá e traz o teu caralho lindo.
Afastei-lhe a boca desajeitada da racha e deitei-me de costas na carpete, de coxas bem abertas de forma que os joelhos quase me tocavam os ombros. Posição um, decúbito dorsal. Check.
Com isto oferecia-lhe a máxima abertura vaginal, onde o seu membro poderia penetrar facilmente. Mas eu não o queria por ali...
– Alcança-me essa almofada, querido.
Agarrei na almofada que ele me passou, metia-a debaixo do rabo, e assim, de orifícios elevados e bem expostos, chamei-o para que me montasse. Posição dois, Atravessada no Leito… Mais coisa menos coisa. Check.
– Outro dia fazemos a sério, quando for seguro. Não queres engravidar a tia, pois não? Então anda, deita-te em cima de mim. Isso. Agora mete em baixo. Aí não, no outro buraquinho… Isso, aí. Ai que bom! No cuzinho da tia…! Gostas do cuzinho da tia? Ó se gostas! Mais devagar, ao princípio. Depois podes acelerar mais. Isso, assim está bem. Ai, tão boooom…!
Foi como ensinar um peixe a nadar, ele percebeu logo a melhor maneira de dar ao cu e chegar onde eu queria. O seu caralho adolescente preenchia completamente a espessura do meu cu e era maravilhoso senti-lo a subir e a descer.
– Não te venhas já, está bem? Pensa noutra coisa. Pensa na tua mãe a ralhar contigo… Ai tão bom! Pensa na professora que mais odeias. Isso, assim, faz assim, querido… Ai, enrabas tão bem a tia!!
Aguentou-se como um homem e veio-se como um macho dentro da peidola da tia, e foi iniciativa dele lamber a esporra que segundos depois começou a escorrer por ela abaixo.
Minutos depois tive que lhe bater uma punheta, porque já estava outra vez teso e não tinha mão nele. Veio-se uma terceira vez e por fim pareceu satisfeito. Para o crime que tinha cometido, o castigo saíra-lhe melhor que a encomenda. E eu fiquei ali com um apaixonado para toda a vida...
Depois desse dia, pensámos num estratagema para ele me poder visitar mais vezes sem dar nas vistas. Eu disse à minha irmã que lhe dava explicações para ele melhorar as notas. Ele comprometia-se a estudar mais em casa, para a coisa funcionar, e na hora das explicações fodíamos como coelhos!
Rapidamente se tornou no melhor aluno da turma (só precisava de incentivo), e o gosto pelos estudos tornou-se tão genuíno que anos mais tarde se formou com distinção.
Hoje, muitos anos depois, tem mulher e filhos e um cargo de chefia numa grande empresa. Mas nunca deixou de visitar a tia. Os seus minetes, cuja técnica desenvolveu com o meu conselho, são dignos de figurar em qualquer compêndio sobre as artes do orgasmo…
E juntos temos descoberto tantas posições novas que davam para escrever um livro! Claro, um livro que nenhum Ministério da Educação, no seu juízo perfeito, aprovaria…
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com