21 December, 2020 Faça você mesmo...
Sinto a minha tesão a molhar os lençóis...
Sempre fui teimosa e durante tempos nunca levei a sério o pequeno dizer "se queres algo bem feito faz tu mesmo". Posso ter demorado a perceber e da pior maneira...
Depois de umas quantas noites escaldantes proporcionadas pelo Carlos em Lagos, ao regressarmos a casa , caímos novamente na nossa rotina que era tão rotineira. Os miúdos juvenis que redescobrimos naquele quarto de hotel tinham desaparecido num ápice. É tudo tão efémero que até mete nojo.
Na noite de regresso a casa , tudo na mesma, ele já no sofá enquanto espera que eu lhe prepare o jantar. "Onde andas tu Carlos romântico?", pensava enquanto remexia a panela de arroz de espinafres.
Acompanhamos a refeição com uma garrafa de vinho tinto mas mesmo assim não foi suficiente para despertar a fera sedutora do meu Carlão.
Desgastados, deitamo-nos, sem qualquer hipótese de haver algum tipo de brincadeira.
- Dorme querida, que amanhã temos tempo para isso.
Aquele comentário deixou-me mais que piursa. Virei-me para o lado contrário do dele e deixei que o sono me refrescasse o corpo que ficou em brasa com aquela atitude.
Eram perto das três da manhã quando acordo, cheia de vontade. Estava a ter um sonho tão sensual, tanto que o meio das minhas pernas estava quente e húmido. A minha mão começa a percorrer o meu corpo com destino àquela fonte de humidade tão satisfatória.
Os dedos percorrem vagarosamente os contornos, primeiro dos meus seios, deixando expostos uns mamilos bem salientes, e depois do meu corpo, chegando finalmente à vagina. Apalpo o meu papo que está a escaldar e deixo o dedo indicador deslizar entre os meus lábios, cheios da minha tesão. Sinto a minha mão a ferver. Começo a estimular-me.
O Carlos continua a ressonar. Começo a abrir cada vez mais as pernas, até que me lembro de retirar a minha tanga que só me atrapalhava o jogo de dedos. O Carlos continua ressonando. Coloco depois uma perna sobre a cintura do Carlos, para ter mais abertura e a ver se o homem acordava, mas sem sucesso.
Começo a ofegar. Tento abrir, desajeitadamente, a gaveta da mesinha de cabeceira para tirar de lá o meu vibrador. Coloco na vibração mais baixa, pois não quero acordar a bela adormecida.
Deixo o vibrador estimular-me enquanto que uma mão apertava um mamilo à vez e a outra mão estava entretida a estimular o clítoris. Deixo-me ficar assim durante um bom bocado, mas a minha cascata estava a ficar descontrolada.
Os meus dedos percorrem a minha zona vaginal e sinto a minha tesão a molhar os lençóis. "Já não aguento mais, preciso de mais...", penso.
Coloco-me em cima do Carlos, que consegui virar de barriga para cima com movimentos subtis de pernas. Coloco-me em cima do seu pénis. Esfrego a minha vagina húmida contra o seu pénis que pouco tempo depois começou a dar sinais de vida. Rodo a minha cintura da direita para a esquerda até que finalmente obtenho alguma acção daquele mono.
Sem abrir os olhos, coloca as suas mãos na minha cintura e diz muito suavemente:
- Humm, que coisa mais boa...
- Não queres dar uma voltinha? – pergunto num tom desafiador.
- Agora não menina. De manhã tratamos disso.
- Mas olha como eu estou... – coloco a mão dele sobre a minha cona excitada.
- Meu Deus... como tu estás!...
- Anda brincar com a menina ... – esfrego-me ao longo do seu pénis estrangulado naqueles boxers tão justos.
- De manhã... – pega-me pelos ombros e coloca-me ao seu lado na cama – Anda, vá... descansa.
Fiquei em silêncio. Paralisada a olhar para ele no escuro com um olhar assassino que dizia "Como te atreves?". Roguei-lhe mil pragas enquanto ele ferrava a dormir enrolado em mim.
Aquela atitude deixou-me tão chateada e a escaldar que saltei da cama e fui para a sala acompanhada com o meu vibrador - apesar de tudo e mesmo sendo um objecto mecanizado, pelo menos este nunca me falha, apenas quando não lhe troco as pilhas.
Mesmo tendo um pénis de carne e osso sempre à disposição, mulher sofre...
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...