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09 August, 2021 Devorador - Parte I

Aperta-me as nádegas com força, eleva-me um pouco os quadris e começa a penetrar-me...

Um fim-de-semana onde era suposto descansar e saí de lá com o corpinho parecendo um trapo. Ver as vistas? Nem pensar nisso, não ia desperdiçar aquela euforia toda.

Devorador - Parte I

Já há algum tempo que falávamos em ir até ao norte do pais, mas o trabalho fazia sempre questão de interromper os nossos planos.

Semanas transformaram-se em meses. Marcando e desmarcando hotéis. Oportunidades a escaparem entre os nossos dedos.

Enquanto não surgia a oportunidade perfeita de uma escapadinha, íamo-nos saciando o máximo possível, criando ambiente sensuais nas várias divisões da casa, mas faltava-me algo, algo que me deixasse fora de mim.

Não que o sexo fosse mau, mas queria um pouco mais de adrenalina, já tínhamos a nossa rotina pré-feita, o sexo já tinha o seu próprio modus operandi.

Vamos já a meio do mês de Maio quando temos finalmente uma brecha na agenda. Dias calmos em ambas as empresas e por isso, não perdemos a oportunidade e marcamos um quarto num hotel na Nazaré. Não fomos muito longe, pois não queríamos perder muito tempo no caminho até alcançarmos o nosso destino.

Sexta-feira começamos a fazer as malas, eu mal consegui pregar olho durante a noite toda. Estava entusiasmada, em pulgas. O quanto eu precisava disto.

Sábado de manhã. Eram perto das sete e meia da manhã, ainda o Filipe dormitava já eu andava de um lado para o outro. Tentando não fazer barulho, mas era inevitável.

Sem qualquer intenção consegui com que o Filipe acordasse. Quando tal coisa acontecia o homem ficava com um humor de cão, mas com uns carinhos e um café bem gostoso o seu humor lá se alterava e finalmente, consegui ver um sorriso a formar-se na sua cara.

Ainda não eram onze da manhã quando já tínhamos chegado ao nosso destino. Estacionamos o carro num sítio perto do hotel e fomos caminhando até perto do areal onde está um bar. Enquanto caminhávamos até ao bar, fui parando por breves momentos enquanto via as monstras das lojas de rua.

À medida que nos íamos aproximando da costa marítima, o cheiro do mar começava a ficar mais intenso. O vento soprava e emaranhava-me o cabelo.

Numa das montras consigo ver o meu reflexo e vejo que tenho um sorriso estúpido cravado no rosto. Precisava mesmo daquela pausa.

Demo-nos um pequeno mimo ao tomarmos um café acompanhado com um copo de moscatel naquela esplanada enquanto aproveitávamos o dia solarengo que estava. Trocávamos carícias enquanto estávamos sentados, parecíamos dois adolescentes.

Um copo de moscatel deu depois lugar a uma sangria tinta bem fresca. O tempo tinha voado, então em vez de irmos para o hotel fazermos o check-in o Filipe sugeriu almoçarmos primeiro e depois logo iríamos. O cheiro da carne na brasa fez-lhe abrir o apetite.

O Filipe não foi de modos e pediu um bom pedaço de peixe espada enquanto eu pedi uns quantos camarões tigres. Tinham mesmo bom aspeto.

Devoramos os nossos pratos, estava tudo divinal. O empregado no fim ainda nos ofereceu um copo de licor de anis.

O sol de chapa fez com que o álcool que se encontrava no meu sistema começasse a fervilhar. Estava de barriga cheia e pronta para me ir deitar um bocado. O Filipe ao ver o meu estado, pois a minha mão já estava feita marota a colocar-se no meio das suas pernas, sugere irmos dar uma volta pela zona, vermos as vistas como ele diz. Mas eu nessa altura tinha outras intenções em mente.

Ele não me consegue demover das minhas ideias e faz-me a vontade.

- Vamos fazer o check-in e depois logo se pensa nessa voltinha.

Digo-lhe, mas mal ele sabia o que lhe ia acontecer.

(Continua...)

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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